O preço do afeto | taekook [🎻]

1. A melodia do afeto

Oie, sou a Maria Clara e tô muito feliz em poder publicar uma nova história aqui. Mais feliz ainda por ter você como leitor. Espero que possamos caminhar juntos daqui pra frente! 🥰

Quem já me conhece: olá, obrigada por estar aqui também! Quem não: seja muito bem-vinde! 💜

Dedico essa história à minha melhor amiga e companheira elienaygodoy por sempre estar ao meu lado e me apoiar em cada projeto. Meu apelidinho carinhoso pra ela é "devastadora de inseguranças", porque ela me traz uma confiança surreal! Com ela, aprendo todo dia o significado de afeto. Te amo, amiga 🥹

A capa e o banner foram feitos pela maravilhosa taecosmic! Ficou incrível e me trouxe mais vontade de apresentar essa nova história a vcs! Obrigada, Ana!

Bom, chega de enrolação, bora conhecer esse universo e personagens! Boa leitura 😝

Quanto custa para ser amado?

Desde mais novinho, Jeongguk sabe a importância do dinheiro. Entendeu que não há nada mais valioso do que ele.

Bom, apenas isso justificava seu pai trocar tempo de qualidade com o filho para ir à empresa trabalhar todos os dias. Saía de casa cedinho e voltava tarde. Nunca estava lá para preparar o café da manhã para ele e chegava tarde demais para deixar um beijo de boa noite antes do pequeno ir dormir.

Apesar da ausência do pai, Jeongguk se sentia bem com a Nana, sua babá, que praticamente o criou. Ele foi uma criança muito inteligente e avançada para a sua idade, buscava se manter por dentro das novidades do mundo e, sempre que possível, soltava alguma curiosidade interessante sobre biologia, história ou geografia.

E não para por aí: ele também sempre entendeu como o mundo funcionava. Sabia que com dinheiro poderia ter tudo. Brinquedos, passeios, roupas, guloseimas. Até mesmo amigos.

No entanto, ainda não entendia porque não podia ter o pai ao seu lado. E nem entendia porque essa ausência doía tanto sendo que ele podia ter qualquer outra coisa que quisesse.

Jeongguk, que sempre foi uma criança inteligente, agora mais velho ficou muito incomodado por não conseguir encontrar respostas para essa agonia. Mas, adivinhem só? De novo o dinheiro estava prestes a resolver mais uma coisa em sua vida: podia pagar uma psicóloga. Estava a caminho de mais uma sessão de terapia.  Já fazia bons meses que vinha tentando entender o que se passava dentro de si, o que era aquele vazio que nem mesmo o dinheiro preenchia.

Tinha a mão no queixo conforme observava a cidade pela janela do carro, entretanto nada via. Tinha os pensamentos distantes.

Quando o carro do seu motorista particular parou no semáforo, de repente um som angelical vindo do lado de fora capturou sua atenção. Era um violino. Não foi difícil reconhecer o instrumento devido às aulas de música feitas no ensino fundamental II.