Nossas dores

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Ele se afastou lentamente, frio como da primeira vez:

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Ele se afastou lentamente, frio como da primeira vez:

"Não devíamos estar fazendo isso," disse passando a mão nervosamente pelos cabelos ondulados "eu não devia estar aqui."

Maria limpou os resquícios das próprias lágrimas, fungou e concordou com a cabeça:

"Sua noiva ficaria chateada."

"Não ficaria!" ele garantiu com as sobrancelhas tensas.

Maria ergueu o rosto para encará-lo:

"Ela não..."

"Ela está morta!" revelou o professor Dean, dando as costas para que ela não pudesse ver a sua dor "Achei que você soubesse... essas coisas sempre correm pelo campus."

Maria suspirou, ela não precisava ver a dor da perda... a morte não lhe era estranha. Porém, de repente, as coisas começaram a fazer mais sentido:

"Eu não sabia..."

Maria Mercedes, impulsivamente, colocou a mão sobre o ombro do professor e ele a tocou. Sua respiração estava pesada, lidando com sentimentos difíceis:

"Obrigado!" ele disse com a voz entre os sopros como quem se recupera de um exercício físico intenso.

Ele era muito jovem para ser um viúvo praticamente... Maria tremeu pensando na dor do seu pai, que perdera Paloma e nunca se recuperou. A associação despedaçou a sua alma, não conseguiu mais evitar e o envolveu com seus braços finos. Levou algum tempo para Oliver retribuir, mas quando o fez ele a abraçou com tudo que tinha sem saber que ela nunca era abraçada:

"Eu sinto muito!" Oliver se desculpou antes de tomar a rosto de Maria entre as mãos e beijá-la de modo suave e profundo.

Ele a beijou! Eles estavam se beijando! Um desejo avassalador tomou conta de cada centímetro de Maria Mercedes, que instintivamente o puxou para perto, pressionando seus corpos e seus seios minúsculos no peitoral dele. Oliver levou a mão para o traseiro dela, grudando seus quadris. Ela notou, de imediato, que ele estava rígido demais dentro das calças. Maria sorriu entre os lábios que se tocavam e explorou a boca de Oliver Dean... nunca havia beijado com tamanho entusiasmo antes.

Tinha gosto de menta...

Os braços de Maria Mercedes ao redor de Oliver Dean intensificaram o aperto. As mãos dele, enterradas nos cabelos dela, puxaram a cabeça para trás para que pudesse distribuir beijos firmes pelo pescoço.

Maria não tinha certeza do que devia fazer, sequer pensava com coerência. Será que devia tocá-lo? Suas mãos deslizaram para cima, desabotoando os primeiros botões da fileira da sua camisa... sentiu o peitoral nu, definido e quente.

O fato é que eles não deviam se beijar. Ele era pelo menos nove anos mais velho, professor universitário, não tinham nada em comum exceto a tristeza nos olhos e a fato de serem descendentes de latinos. Porém, o beijo deles era fascinante, imparável... estrelas explodiam no peito de Maria Mercedes.

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