1° 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨 𝐝𝐚 𝐭𝐫𝐢𝐥𝐨𝐠𝐢𝐚: 𝐏𝐫𝐢𝐧𝐜𝐞𝐬𝐬es 𝐢𝐧 𝐥𝐨𝐯𝐞.
ꨄ︎𝗦𝗶𝗻𝗼𝗽𝘀𝗲➪
Há dez anos a Dinastia De Vandeleur foi atacada por inimigos do Clã Boyd. Infelizmente ou felizmente para outros, a rainha foi assassinada. Nes...
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Nunca olhei Holli de outra forma, a via apenas como uma amiga, mesmo depois de ter-mos crescido juntos, jamais a vi além disso. Já Anneliese, ela foi diferente, mesmo no início, era como se eu não conseguisse me separar dela. Eu tinha consciência dos sentimentos da loira por mim, mesmo tendo deixado explícito que nada era recíproco, ela quis ir adiante acreditando que me faria mudar de ideia.
No último aniversário da princesa Kennedy, não tinha sido de minha vontade ter ido, fui apenas para não fazer desfeita com a rainha e o rei Kennedy. Durante cada instante ela esteve ao meu lado, eu tinha saído por alguns segundos do salão cheio e ido a varanda que possuia uma linda vista. Quando voltava a festa ela foi mais rápida em me parar e disse que queria conversar comigo em seus aposentos, realmente acreditei ser algo importante. Foi lá que pela primeira vez ela confessará o que sentia, eu não sentia o mesmo e ela ficou enfurecida, mais ainda depois de confirmar a quem pertencia meu coração.
Mesmo contra minha vontade ela consegui roubar-me um beijo, sai batendo a porta, desde então nunca mais pisei naquele castelo. Eu revelaria à Anne, eu realmente contaria à ela, mas aquele era meu medo. Ela descobrir por outro alguém que não fosse por minha pessoa, eu conhecia Anneliese como ninguém e sabia qual seria sua reação, infelizmente nem tudo acontece como queremos, e Holli conseguio distorcer tudo.
Quando a vi correndo em direção às saídas meu primeiro pensamento foi segui-la mas antes que isso se realizasse uma mão puxou a minha, quando percebi de quem se tratava tomei novamente minha mão.
--O que pensar estar fazendo Holli Kennedy?-- esbravejei raivoso mas me contendo por estamos em uma multidão --Que maldita ideia foi essa?--
--Acalme-se Zad!-- diz tentando encostar em mim novamente.
--Não percebe a porcaria que acabará de cometer?-- digo exalando com os olhos toda fúria que estava sentindo.
--Eu te amo Zadkiel!Não poderia deixá-lo cometer esse erro-- tenta novamente tocar meu rosto mas empurro-a --Sei que também sente o mesmo, também me ama como eu te amo-- diz começando a chorar.
--Sabe que não amo-te, não é mais criança Holli, já tens vinte anos, é uma adulta, mas continua comportando-se de forma imatura, que quer tudo e não aceita um não -- digo fazendo-a chorar mais.
--Não diga isso Zad, sabe que te amo, quero apenas sua felicidade--
--Me responda algo Holli, realmente me ama?-- pergunto e por um segundo vejo a sorrir concordando --Então deixe-me em paz, junto a Anneliese-- o sorriso transformasse em uma expressão raivosa.
--Eu vou destruir Anneliese, aquela ordinária-- diz avançando e nessa hora seu pai e sua mãe são mais rápidos puxando a para longe --ELA NÃO TE MERECE, SOU IDEAL PARA VOCÊ, NÃo po-de fa..zer iss-o-- começa a falar com dificuldade por conta dos remédios que injetaram em suas veias.
Ela foi rapidamente levada para um dos aposentos disponíveis, a esse momento não havia mais alegria para comemorar-mos nada. Os convidados iam pouco a pouco em suas carruagens, fui em direção ao meu pai.
--Temos que localizar Anneliese, está escurecendo, sabe como a floresta fica pela noite-- ele concorda chamando o comandante dos soldados os avisando.
--Vamos nos dividir, eu e um grupo iremos para o noroeste, você vai para o nordeste, e Rune irá pelo norte-- diz enquanto três bandos são formados.
Rapidamente nos separamos seguindo três direções diferentes, adentramos a densa floresta. Começo a chamar por seu nome alto o suficiente para minha voz ecoar por entre as árvores, continuo andando e chamando cada vez mais alto. Estava deveras longe do castelo quando ouço um ruído vindo detrás de um arbusto, talvez pudesse ser Anneliese, mas se fosse ela teria escutados os chamados. O que acabará restando era apenas a última optação, poderia ser um bicho.
Com esse pensamento levo minha mão direita a bainha da espada segurando-a, retiro levemente a espada enquanto minha mão esquerda afasta um pouco as folhas e galhos soltos do arbusto verde. Quando uma lebre sai em disparada e some entre as outras árvores. Respiro aliviado pelo susto repentino, recupero-me rapidamente logo voltando a atividade inicial.
Tínhamos passado horas dentro da mata, os primeiro raios solares começavam a expor-se. Os três bandos se reuniram em um ponto para voltar-mos ao castelo, iríamos recompor nossas forças e voltar a procura-la com mais vigor. Quando voltamos Lilura estava em desespero, sua filha não tinha sido encontrada e ainda estava na floresta, meu pai a acalmou evidenciando que não iríamos parar de buscá-la.
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Ninguém no castelo foi capaz de dormir bem, seja pelas poucas horas de sono ou pela preocupação. As cinco horas da manhã já estávamos todos reunidos novamente, mas dessa vez na sala própria para tal. Planejava-mos ir agora por direções diferentes das já usadas.
Toc, Toc.
--Entre por favor-- Adonis enuncia em bom som.
As grandes portas então são abertas e todos presentes na sala dirigem seus olhos ao mensageiro que por elas acabará de passar.
--Acabamos de receber más novas Vossa alteza-- diz revelando ter trazido consigo uma carta, que logo é estendida e apanhada pelo rei --Um dos Boyd acaba de entregar-vos isto-- conclue pedindo licença e abandonando a sala rapidamente.
O rei desenrola o papel retirando a fita vermelha que o prendia, logo começando a lê-la para todos.
No momento em que a carta foi terminada olhei atordoado para meu pai, que também devolveu o mesmo olhar. Sabíamos que algo teria que ser feito, e não poderíamos brincar em jogo.