Prólogo

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Sinto os pelos do meu braço se eriçarem pelo frio que o quarto estava. Ainda com os olhos fechados, pego o edredom e o puxo mais para cima, cobrindo meu corpo até o pescoço.

Eu estava tão confortável, mas tããão confortável, que a única coisa que eu fiz quando um braço musculoso me rondou, foi sorrir.

Viro para o lado e abro os olhos, me deparando com um sorriso lindo do cara que me fez gozar duas vezes nesta madrugada.

— Bom dia.

— Bom dia...

Quando eu ia responder, Andy fica por cima de mim e começa a beijar meu pescoço. Fechei meus olhos novamente ao sentir seu membro grosso roçando na minha entrada e...

— Andrew, você vai se atrasar para o golfe, querido!

Acho que nunca me sentei na cama tão rápido quanto agora.

— Já vou, mãe!— Andy gritou e ouvimos o barulho dos tamancos se distanciando.

— Que horas são?— perguntei e toquei na tela do seu celular, arregalando os olhos ao ver que já eram onze horas — Puta merda.

Levanto da cama tão depressa que minha pressão cai, me fazendo sentar novamente e por a mão na cabeça. Porra, eu odeio quando isso acontece.

— Tá bem aí, Sol?

— Tá joia.— faço um joinha e Andy ri.

Olho para aquele homem de corpo escultural novamente e tenho a visão dele colocando a boxer preta. Aquele tanquinho ficava tão bem naquela pele bronzeada... Seu cabelo cacheado — um pouco grande — estava todo bagunçado por causa da noite anterior, e aqueles músculos... Jesus Cristo! Eu preciso ir pra casa.

Me levanto e começo a catar minhas roupas espalhadas pelo quarto.

— Você viu a minha calcinha?

Olho pro Andy e estreito os meus olhos ao vê-lo girando minha calcinha vermelha nos dedos.

— Andy...— estendo uma mão.

— Vem pegar.

Ando até o moreno, que me pega pela cintura e me prensa na cama, tampando meu riso com um beijo.

— Eu tô atrasada...

— Eu também.— desceu os beijos para o meu pescoço.

— Andrew...— arfei ao sentir sua boca sugando meu seio — Tenho que ir.

Andy mordiscou meu mamilo antes de se levantar e me ajudar.

— Acordou animado hoje, Sr. Matthews.

— Com você ao meu lado? Sempre.— respondeu e logo caímos na risada.

— Que brega.

Pego a calcinha de suas mãos e a coloco. Já no embalo, coloco logo o short jeans e o cropped coral. Faço um rabo-de-cavalo enquanto calço meus chinelos e sou abraçada por trás.

— Nos vemos mais tarde?

— Te mando mensagem.— beijo sua bochecha.

Andy vai até a janela para ver se já está liberado.

— Livre.— segura minha mão — Até mais tarde.

— Até eu te mandar mensagem.— deposito um selinho em seus lábios e pulo a janela.

Para minha sorte, a mansão dos Mathews era toda coisada, com os quartos no primeiro andar e a sala, e cozinha no segundo. Desci os degraus da escadinha da varanda e corri até minha bicicleta.

Saturn | Outer BanksOnde histórias criam vida. Descubra agora