O que era pra deixar-me e ir-se embora
se faz mais contundente e ainda presente.
Nem sei se é bom ou se me faz de doente
esse partir que ainda se demora!
Não quis retê-lo maiS nem vê-lo ausente…
Deixei no tempo qual a melhor hora
pra que esse sentimento desse o fora
e não me fosse, ao peito mais, frequente!
Mas ele se aconhega sem juizo
e vou ficando, eu, no prejuizo
e dele, enfim, me afeiçoando mais…
Ele era pra partir, seguir viagem,
mas só ficou aqui, na vadiagem…
Fez do meu coração eterno cais!
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Paulo Braga Silveira Junior – Abril/2023
