capítulo 4

1.5K 135 63
                                    

Vejo os cabelos negros dela balançarem com o vento, ela desce elegantemente os degraus do prédio, sua perna passa para dentro do carro e o restante do seu corpo entra em sintonia.

Seguro o volante e ligo o carro, são 18hr e
ela está voltando para casa, sigo na encolha
vendo seu cuidado no trânsito. Sua volta para casa dura 35 minutos, ela estaciona atrás de uma BMW, sai elegantemente do carro e seu rosto se ilumina com um sorriso.

Cabelos castanhos entram em cena, vejo sua cintura ser tomada com posse, seus lábios recebem os lábios de Carolyna Borges e vejo seus pulmões se enchendo de ar, ela está satisfeita, o beijo lhe agrada. As duas entram para a segurança de sua casa nas nuvens, Carolyna possessiva lhe segura a mão, seus dedos perfeitamente entrelaçados e as duas sorriem presas em uma atmosfera cor de rosa.

Suspiro pensando em uma maneira de
quebrar esse encanto que prende Priscila
à Carolyna. Dirijo pelas ruas sentindo a
temperatura cair a cada minuto, paro diante do prédio de reputação duvidosa, vejo o porteiro dormir com as pernas sobre o balcão, o elevador se encontra novamente quebrado, subo quatro andares o que deixa meu humor ainda pior, saco a chave da bolsa abrindo a porta Marrom.

Meus olhos se deparam com uma cena
deplorável, Hank sobre uma mulher no sofá da sala, os dois nus em pleno ato, ela geme como uma vagabunda.

- Francamente Hank! - Sigo para a cozinha.

Encho um copo com água em poucos minutos ouço a porta bater, segundos depois meu amado irmão surge vestindo as calças.

- Não me diga que não sabia como os homens e as mulheres fazem.

- Tanto sei que me enoja.

- Oh! Tinha esquecido que você é uma
devorada de garotas.

- Me poupe de suas ironias, Hank.

- O que conseguiu hoje?

- Comecei os treinos e durante a tarde segui
Priscila.

- Já tem as informações necessárias para
afasta- lá de Carolyna?

- Sim, mas ainda preciso organizar minhas
ideias a respeito, não será fácil.

- Sem a esposa Carolyna ficará abalada e essa será minha chance. Então faça o que tiver que fazer, logo!

- Não me pressione, eu sei o que fazer, mas
não posso ser impulsiva.

- Foi por essa razão que tirei você daquele
lugar Allana, você sempre foi mais
equilibrada. Isso não soa como um paradoxo?

- Uma ironia na verdade, você deveria ter
ficado naquele lugar, não eu.

- Não fique tão irritada minha querida, você sabe o quanto nossa mamãe me amava.

- Sua, sua mãe!

- Não me venha com carência materna, odeio dramas! Você sabe que meu gênero preferido é o terror, adoro ver sangue jorrando.

- Hank...

- Ora, Allana! Estou apenas brincando. Acha que eu seria capaz de matar alguém? - Os olhos verdes brilham maldosos.

Não respondi, sai da cozinha ouvido as
gargalhadas de Hank, entro no quarto simples e deito na desconfortável cama, olho para o teto manchado.

- Priscila...- testo o nome adocicado. -
Carolyna... - esse é meu maior problema, meu grande obstáculo. - Hank. - Meu maior medo. - Cecília... Meu amor.

****

Os becos de New York vão ficando para trás
e no lugar vao surgindo as casas bonitas e de riqueza modesta, paro o carro diante de uma casa de classe média com um belo jardim, uma mulher esquia cuida das flores, seu rosto escondido pelo grande chapéu, mas suas curvas são reconhecíveis, completamente familiares.

- Lara.

- Allana! - ela diz sem se virar. - Sempre o
mesmo perfume. - ela continua a cuidar das
flores.

- Preciso da sua ajuda. - Ouço um sorriso
fraco.

- Quem será a próxima vítima? - ela fica de pé, seus olhos negros brilham enquanto mexas vermelhas se soltam do chapéu.

- Carolyna Borges. - Mostro uma foto.

- Uau.

- Quero que a gata entre em ação.

- Miau! - O sorriso sacana me mostra que ela aceitará minha proposta.

(...)

Vejo o balançar dos quadris, ela traz uma
garrafa de vinho na mão, estamos em casa
e terei mais uma aula, minha esposa está
inspirada e com aquele olhar cheio de fogo e desejo.

- Priscila Caliari.- ela diz com voz grave.

- Senhora Borges. - Vejo sua respiração
pesar.

- Quero que seja obediente hoje.

- Sim senhora. - O jogo começa a partir
dessa frase, é nesse instante em que Carol
se torna outra, ela se torna dissimulada,
perigosa... Irresistível.

- Fique nua. - Meu corpo inicia seu
pulsar. Abro os botões da blusa lentamente, o sofá recebe as roupas que deixam meu corpo. - Tire minhas roupas! - Carol exige, a garrafa de vinho permanece em sua mão.

Tiro sua blusa, fico de joelhos diante dela
para me livar da calça, sua pele branca surge magnífica, meus lábios anseiam para beija - lá.

- Levante - se. - Levanto encarando seus olhos. - Venha comigo.

Tudo que restou no corpo de Carol foi uma calcinha de renda preta.

- Deite-se!- ela aponta para a mesa de jantar.

Deito sentindo uma ansiedade descomunal,
ela abre a garrafa de vinho, suas
sobrancelhas se erguem e um sorriso
despudorado se desenha em seus lábios.

- Abras as pernas.

- O que vai fazer?

- Não está sendo obediente.

- Eu não sei o que pretende...

- Apenas lhe dar prazer, não tenha medo.

Seus olhos me fazem tremer, a excitação é
quase insuportável e a ausência do seu toque é dolorosa.

Abro as pernas e aguardo com expectativa
pelo próximo passo. Carolyna coloca a garrafa de vinho entre minhas pernas, a superfície fria da garrafa encosta em meu sexo fazendo meu corpo saltar. As mãos de Carol seguram em minhas coxas e ela balança a cabeça negativamente.

- Fique quieta.

- Ca.. Carol..

- Shii.. - Seus dedos pousam em meus lábios.- Calma.

Ela então segura a garrafa e a move de
encontro ao meu sexo, meus quadris se
movem instintivamente. Sua mão sobe
sorrateira por minha barriga, as unhas
negras são cravadas em meu seio, o bico
rijo se torna ainda mais sensível, a garrafa
continua o seu roçar. Carol sobe na mesa,
senta em minha barriga, retira a garrafa e
bebe o vinho diretamente do gargalo.
Sua língua passa por toda superfície da
garrafa, uma expressão de satisfação surge
em seu rosto.

Ela fica de pé, retiro sua calcinha, ela olha
para mim do alto e suas pernas se dobram
lentamente até ela pairar sobre minha boca.

- Sexo ou vinho? - ela indaga.

- Sexo com vinho. - ela sorrir.

Ela deixa o vinho escorrer por sua barriga,
até molhar ainda mais seu sexo, ela se
aproxima da minha boca e minha língua
prova com satisfação Carol e vinho. Com
fome e desejo saboreio seu sexo, é macio e
embriagante, me esforço o máximo para lhe dar o mesmo prazer que recebo, ela rebola freneticamente enquanto minha língua preenche seu interior, vem então os primeiros espasmos, ela treme e geme, o prazer sai do seu corpo diretamente para minha boca.

-Ohh... Priscila!

- Eu gostaria de provar um pouco mais. - Digo arfando.

Carol segura a garrafa trazendo para meus lábios.

- Não era do vinho que eu estava falando.

Novamente ela se posiciona sobre mim, a
noite está só começando e minha vontade por Carolyna é infinita.

aulas de sedução desejos insanos - 2TOnde histórias criam vida. Descubra agora