▮⋅ ۪ 𖦹 prólogo

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﹙ ֜֜ ֜ ▮⋅ ۪ 𖦹  DIE FOR YOU﹙prologue﹚ ֜֜ ֜
❝cause i, i got the guts to be somebody...❞
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▮SURVIVE! ☪︎⋅ ۪ 𖦹 A + J ! 🦠

Ao adentrar no lugar sombrio e desconhecido, se encontra imersa em uma atmosfera de terror e desolação

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Ao adentrar no lugar sombrio e desconhecido, se encontra imersa em uma atmosfera de terror e desolação. O som dos grunhidos dos infectados, que ecoam pelas paredes sujas e empoeiradas, envolve-o como uma mortalha. O ar é frio e úmido, a iluminação precária, e o cheiro de decomposição está presente em cada canto.

Ao caminhar pelos corredores escuros, as lembranças do passado vêm à mente de Julietta LaRosa. Ela se lembra da mãe, uma mulher amorosa e carinhosa que sempre esteve presente em sua vida. No entanto, a morte repentina dela causou um grande impacto em sua vida. Sentindo-se sozinho e abandonado, sem rumo ou direção.

A dor da perda ainda a afeta profundamente, juntamente da tristeza e a angústia que sente transparecendo em cada passo hesitante que ela dá. O som dos grunhidos dos infectados fazem com que ela sinta uma sensação de pânico e medo, que só é amplificado pela dor emocional que ela carrega consigo.

Julietta se encontra preso em uma prisão de sua própria tristeza e desespero, incapaz de encontrar uma maneira de superar a perda que ela sofreu, se sentindo como se estivesse afundando em um abismo de desesperança e desespero, e a escuridão do lugar sombrio ao seu redor só parece confirmar essa sensação.

Os grunhidos dos infectados continuam a ecoar nos ouvidos de LaRosa, enchendo-o de uma sensação de impotência e vulnerabilidade. Ele se sente como se estivesse lutando contra uma força invisível, sem saber como escapar ou superar seus medos. O passado que a persegue, e o presente o oprime, deixando-a presa em um ciclo vicioso de dor e sofrimento. Um limbo que está destinado a nunca acabar.

▬▬▬ Você tá' bem? ▬▬▬ O som da arma de Owen disparando enquanto uma mão agarrava a sua totalmente gelada, guiando a garota para longe dos destroços da casa em que faziam um pequeno agrupamento.

▬▬▬ Abby? ▬▬▬ Sua mente está tão confusa com os acontecimentos recentes.

▬▬▬ Você tá louca? Poderia ter morrido lá dentro se a porra do Owen não tivesse te salvado. ▬▬▬ A mulher gritava desesperada, os braços musculosos tensos.

Ela havia feito novamente, sua mania de sonhar acordada havia voltado após o gatilho ao ver sua mãe falecida. Seu início foi exatamente da mesma forma, quando seu cachorro de estimação Bart foi brutalmente assassinado por viajantes maldosos, que apenas queria assustar e saquear uma família residente que havia encontrado um pouco de luz no mundo pós-apocalíptico.

Começavam com ela simples, local escuros e sombrios que causavam arrepios em qualquer ser que cruzasse aquele caminho. Uma porta no final do corredor e pronto, a cena que assolou sua vida se repetindo diversas vezes fazendo com que se encontrasse em um espiral.

▬▬▬ Eu sinto muito, eu não deveria ter sido tão imprudente. ▬▬▬ Ela suspirou olhando para a mulher mais velha que agora tinha um olhar indignado no rosto, assim como o restante de seus companheiros. ▬▬▬ Eu prometo que nunca mais vou me colocar em risco assim, mas por favor vamos sair daqui pessoal.

Ambos começaram a arrumar suas coisas, Abigail não desgrudava o olhar da LaRosa que no momento conversava com Owen agradecendo pela sua ajuda, logo se juntando ao seu trio. Ambas as prodígios dos Vagalumes, Julietta era a filha da renomada médica cirurgiã salvando diversas vidas e assim como a mãe a filha também fazia um trabalho impecável sendo sua aprendiz. Abby se lembra quando se viu encantada pelos dons da jovem loira, as mãos pequenas e habilidosas que faziam um ótimo trabalho com a água costurando seu machucado que havia feito em uma patrulha.

Abigail muitas vezes pedia para Owen dar-lhe um soco no rosto para arranjar uma desculpa para ir até a enfermaria, o que fazia de bom gosto.

Mas então aquele trágico dia acabou com os sonhos de todos, chegando na sala de cirurgia naquele dia melancólico as sirenes tocando os gritos de desesperos da loira suas mãos manchadas de sangue enquanto se agarrava no uniforme azul de sua mãe, segurando com forma sobre seu peito enquanto alguns guardas tentavam tirar a jovem de cima do seu bem mais precioso. Então, Abby avistou seu pai Jarry Anderson amigo e companheiro de trabalho da médica, assim seu mundo desmoronou seus joelhos fraquejaram e logo estava sentada no chão, em frente ao corpo de seu pai, recentemente morto. As lágrimas escorrendo pelo rosto enquanto gritos de desespero podiam ser ouvidos.

Seu coração doía tanto que era difícil respirar. O desespero a consumia, e ela não conseguia aceitar que seu pai se foi para sempre. Ela se perguntava como seria viver sem ele, como seria viver sem a pessoa que sempre esteve lá para ela.

As memórias de seu pai inundavam sua mente, e ela sentia como se uma parte dela tivesse sido arrancada. Ela se lembrou dos momentos em que seu pai ensinou tantas coisas, dos conselhos que ele lhe deu sobre a vida até do amor que ele sempre mostrou por ela. Mas agora, tudo isso havia acabado. Abigail sentiu um vazio profundo em seu peito, e o desespero a tomou novamente. Ela soluçou alto e se curvou, apertando as mãos enquanto as lágrimas caíam.

Abigail estava certa, ela se vingaria por si e por sua amada. Faria o bastardo que fez isso pagar pelo acontecimento e ele sofreria bastante por isso.

DIE FOR YOU ━━ THE LAST OF USWhere stories live. Discover now