Immortales - Ligados pelo Poder

| Capítulo 7 |

Draco Valirary

Hera Bartory

O rosto delicado mas que esconde uma fera que já havia visto, mas o que me chamava mais atenção era sua semelhança.

Éramos iguais.

Nos pensamentos, no ego, nas atitudes. Mas ao contrário de mim, ela não sabia de um fato.

Ela seria a minha morte.

Mas vê-la nos braços de Ferenc com tanto carinho, tanto amor, despertou a besta que havia em mim, por milagre me mantive em controle ao ver ela nos braços dele.

O modo como ambos se olhavam.

Arrancaria os braços de ferenc se ele fosse um qualquer e a puniria por deixar outro encostar nela.

Desde que havia chegado em sua casa e quando ela se aproximou com aquela saia de couro, o vento trazendo um aroma que me deixou atordoado por segundos.

Quando aquele corpo se aproximou e eu o senti mais forte.

Emanava dela, entre suas pernas.

Um cheiro delicioso que me fez ficar duro como pedra apenas por senti-lo e saber que ela estava molhada.

Pronta pra ser possuída ali, seja em cima do capo do carro ou no banco de couro.

A forma como ela me mostrou a casa me deixou preso, hipnotizado, minha mente vagava ao imaginar como seríamos ali.

Assim como fazia quando era adolescente, imaginando como iria construir um família.

Esposa, filhos, netos.

Meu clã.

Embora a vampira de cabelos longos e corpo voluptuoso me dominava sem perceber, a ligação de katty foi minha âncora para a terra, não estava sendo um bom namorado a ela.

Cobiçando outra.

Mesmo quando esta outra se tornaram minha.

Sua fama de perigosa não é atoa, a forma como havia me enfrentado no corredor, deixando escancarado seu ódio por saber sobre katty.

Fiquei surpresa porque a mesma havia demorado para dizer que sabia dela já que era ela que estava no telhado naquela noite.

Porém, tive a certeza que hera não era de voltar atrás de sua palavra. Ela mataria katty e eu a mataria.

Eu quero mata-la?

Mataria aquela que é escolhida para ser minha rainha e mãe dos meus filhos?

Não tinha a resposta ainda, mas quando vi sua silhueta se distanciando questionei isso em minha mente.

Até me dar conta que não ouvia mais seus passos, a chamei e o silêncio veio em resposta.

Procurei pela casa inteira e não achava.

A inquietação dominou meu ser, estávamos vulneráveis naquela casa.