CAPÍTULO TREZE

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BÔNUS ARTHUR

Eu conheço o Ravi, sei que em algum momento ele iria afastar a Emma

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Eu conheço o Ravi, sei que em algum momento ele iria afastar a Emma. Para ele só a possibilidade de alguém demonstrar que se importa ou gostar dele aquele idiota da um jeito de afastar por que é mais cômodo.
Mais chega! Ele precisa tomar um rumo na vida e não permitir que seu passado o atormente mais, não é porque ele foi abandonado quando criança que todos vão fazer o mesmo. O problema dele é o medo.

Chego em seu apartamento toco a campainha e ele atende sua cara está péssima. Só espero que ele não tenha bebido.

— O que faz aqui essa hora?

Não digo nada só entro e ponho as mãos no bolso da calça.

— Até quando vai continuar se sabotando e afastando as pessoas?

— Isso é sério ? Veio tirar partido da Emma?

— Não, eu vim tentar entender o meu amigo. Cara você precisa entender que não será abandonado na primeira oportunidade que se permitir amar uma mulher.

— Eu não amo a Emma. E não seja hipócrita porque se bem me lembro quando a Victoria, te traiu você nunca mas quis outra mulher até a Cathe aparecer e são situações diferentes. — resolve atacar como sempre.

— Exatamente é diferente e se bem me lembro, foi o um dos primeiros a dizer que a Catherine não era a traidora da Victoria.

— Você não entende, jamais vai entender caralho. —Grita. — Eu não posso depender de uma pessoa, não posso deixar que me domine e depois me deixe, provando mais uma vez que se nem as pessoas que deveriam me amar me quiseram ninguém vai.

— E você decide isso agora? Por que não pergunta pra Emma se realmente ela quer isso.

— Chega Arthur, ela merece alguém que a venere que perceba que ela é o seu mundo. —Será que esse idiota não percebe o que está dizendo? Desejando que outro fique com a mulher dele.

— Merda Ravi você tem 33 anos caralho, acorda e se permita viver antes que seja tarde meu amigo.

— Já terminou? Vai cuidar da sua família. Eu sei o que faço.

— Só cuidado para não se arrepender. E se precisar de mim, sabe onde me encontrar. —Ele não diz nada apenas me encara. E vou embora.

   RAVI

Depois que deixei o apartamento da minha inglesa me senti vazio como nunca antes, a dor que vi em seus olhos me fez perceber que de alguma forma eu a quebrei mesmo não sendo o que eu queria

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Depois que deixei o apartamento da minha inglesa me senti vazio como nunca antes, a dor que vi em seus olhos me fez perceber que de alguma forma eu a quebrei mesmo não sendo o que eu queria. Por outro lado foi melhor assim, ela segue a vida dela eu a minha e pronto.

Vou voltar a minha vida de antes uma por noite e fim. Pensei em sair mais pego o caminho de casa e melhor eu posso cair na tentação de bebê e não posso fazer isso por que do jeito que estou não conseguirei parar.
Percebo que dormir no sofá pelo barulho da campainha deve ser alguém conhecido por que não foi anunciado.

Abro a porta e Arthur, com uma cara de poucos amigos me encara.
Tivemos uma mini discussão porra eu só preciso de paz pra organizar minha vida. Mais depois de tudo que ele me falou percebo que o magoei também que droga. Como um fodido como eu pode pensar em ter filhos? Se nem de mim eu consigo ter controle saio atropelando tudo que é bom e mandando embora da minha vida.

Podem todos me julgar e achar que fiz errado mais e melhor assim a Emma, sera muito melhor sem mim.
Dois dias depois Scott pede para falar comigo sobre a moça do Orfanato e falo para nós encontrar no meu escritório na empresa. Minutos depois Keila, anuncia a chegada deles e peço que entre.

Cumprimento ele e o Copper e eles se sentam.

— A moça é Jasmim Ortega, 17 anos e nasceu na cidade de Salinas( Porto Rico). Os pais são Rosa e José Ortega.

— E como ela veio parar aqui ? E porque a Madre acredita que temos alguma ligação?

— Bom a garota não disse nada apenas essas informações que lhe passei mais continuarei investigando tenho um contato em Porto rico e assim podemos ir mais fundo nessa história quem sabe seus pais biológicos não estão ligados nisso.

— Por mim, que já estejam no inferno.

—  Guardar rancor não é bom.

— Falou o cara que matou um no soco, no meio do interrogatório.

— Outras circunstâncias. Mais por enquanto é isso.

—E a garota está bem lá no orfanato?

— Aparentemente sim. —O Dimitri que responde e assinto.

Nos despedimos e ficamos de nos falar quando tiver novas informações.

A Redenção do Cafajeste.Where stories live. Discover now