《 03.》

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Tedros encarava e mergulhava em uma nova paixão descoberta. Lili encarou os olhos dele ignorando todos ao seu redor, para eles não havia ninguém ao seu redor. Eles, apenas eles.

"Se somos tão puros, então o que é aquilo?" Lili voltou a atenção ao seu redor e viu um garoto Nunca pergunta, e apontou para a menina loira do lado dos Nunca.
Um menino corpulento, do Bem, apontou para a menina sentada a frente de Lili.
"Nós também temos uma!"
"A nossa cheira a flores!"
gritou um vilão.
"A nossa comeu uma fada!"
"A nossa sorri demais!"
"A nossa soltou um pum na nossa cara!" Lilibeth tentou segurar o riso ao lembrar da cena, mas sem sucesso. Tedros achou o sorriso dela lindo e se pudesse pararia o tempo só para ver o sorriso dela por mais tempo. Ele queria ser a razão do sorriso dela.

"Em todas as turmas, nós trazemos dois Leitores de Além da Floresta", declarou
Pólux. "Eles podem conhecer nosso mundo somente de desenhos e dos livros, mas conhecem nossas regras tão bem quanto vocês. Têm os mesmos talentos e objetivos, o mesmo potencial para a glória. Alguns deles já foram nossos melhores alunos."
"Como há duzentos anos", Cástor bufou. "Elas não são diferentes de vocês", disse Pólux, na defensiva.
"Parecem bem diferentes do restante de nós" , disse um vilão de pele morena e
oleosa. Os alunos dos dois lados murmuraram, concordando. Lilibeth estava confusa, eles acham que ela e diferente? Pensou ela enquanto olhava para a garota sentada logo abaixo a dela.

"Não questionem as seleções do Diretor da Escola" disse Pólux. "Todos vocês
respeitarão uns aos outros independentemente de serem do Bem ou do Mal, vindos de famílias de histórias famosas ou que fracassaram, príncipes respeitáveis ou Leitores.
Todos vocês são escolhidos para proteger o equilíbrio entre o Bem e o Mal. Pois, se esse equilíbrio for comprometido..." Seu rosto tornou-se sombrio. "Nosso mundo perecerá."
Um silêncio recaiu sobre o salão. Lilibeth se abaixo para pega a rosa de Tedros que estava no chão junto com as outras, um pouco longe para diferenciá-la das outras, protegido pelo seu longo vestido. Ela cheirou a rosa e sorriu ao sentir o cheiro doce da delicada rosa. Ela desceu seus dedos pelo caule da rosa apenas para que seu dedo fosse furado por um espinho. Ela largou a rosa que caiu em seu colo e olhou para o dedo vendo sangue fluindo sem para. Talvez tenha furado um aveia? Pensou ela. Estava distraída o suficiente para não notar uma nova discussão entre as duas escolas, quando percebeu os Nuncas jogavam tudo que encontrassei pela frente. Lilibeth
esgueirou-se para baixo em seu assento esperando não ser atingida. Ela olhou para o lado e viu Tedros a encarando, Lili sentiu um calor subir pelo seu pescoço e se virou rapidamente. Quando tudo acalmou ao seu redor ela se ergueu lentamente por cima do banco e quando viu que tudo já estava calmo se levantou e se sentou novamente.

"Quanto à forma pela qual selecionamos os alunos para seus cursos futuros na
Escola do Bem e do Mal, nós não concedemos 'notas'", disse Pólux. "Em vez disso, a cada teste ou desafio, vocês serão classificados dentro de suas turmas, de modo a saber exatamente a sua posição. Há 120 alunos em cada escola, e nós os dividimos em seis
grupos de 20. Depois de cada desafio, vocês receberão uma classificação de 1 a 20. Se ficarem frequentemente entre os 5 primeiros de seu grupo, acabarão sendo encaminhados para o curso de Líderes. Se ficarem repetidamente entre os medianos, acabarão como Seguidores. E se constantemente ficarem abaixo de 13, então seus
talentos terão mais serventia como Mogrifes, seja como animais ou como plantas." Os alunos dos dois lados começaram a cochichar, já apostando em quem acabaria como uma planta rasteira. Lili não tinha ideia de que alguém poderia fazer tamanha crueldade. "Devo acrescentar que qualquer um que for avaliado por três vezes consecutivas em
vigésimo lugar será automaticamente reprovado", disse Pólux, seriamente. "Como eu disse, graças à excepcional incompetência exigida para ficar por três vezes seguidas em último lugar, estou confiante de que essa regra não se aplicará a nenhum de vocês."

Todos já estavam indo embora até que uma Sempre pergunta. "As Salas de Embelezamento já estão abertas?" Todos os Sempre parecem se vira rapidamente para ouvir a resposta. "Bem, eu estava planejando discutir as Salas de Embelezamento na próxima assembleia", disse Pólux...
"É verdade que somente alguns alunos podem usá-las?" perguntou outra sempre. "As Salas de Embelezamento das Torres do Bem ficam disponíveis
em qualquer dia apenas para os Sempre que são classificados entre os 50% com melhor desempenho em suas turmas. As avaliações serão afixadas nas portas da Sala de Embelezamento e espalhadas pelo castelo. Por favor, não perturbem o Albermarle se ele estiver atrasado em afixá-las." e assim todos continuaram a ir embora. Lilibeth se abaixou para pegar as rosas no chão, recolheu uma por uma cuidadosamente. No meio do caminho ela pediu a uma fada para que ela arrumasse dois vasos para flores, um para as outras rosas e o outro para a rosa de Tedros. Ela andou em um corredor até para em frete a uma porta. Lili ergueu uma sobrancelha ao ver que em vez de encontrar nomes de outras garotas ( Talvez até novas amizades ) , encontrou apenas o seu nome.


Lili abriu a porta rapidamente e correu em direção a uma das camas e jogando em cima dela, ela enterrou o rosto no travesseiro. Lilibeth deixou as lágrimas rolarem livramento pelo rosto, molhando o travesseiro. Deixando a mente livre ela imaginou muitas das possibilidades de ela não ter com quem dividir o quarto, e uma delas era por que ela era feia de mais, a outra e por que as meninas não gostavam da sua companhia. Lili adormeceu e mas uma vez as vezes mistérias voltaram, mais em vez de uma névoa, agora era vários se não milhares de pequenos pontos dourados flutuavam pelo ar, semelhantes a vagalumes. As vozes susuravam novamente agora mais perto de seu ouvido. Lilibeth abriu os olhos rapidamente. A pupila dilatada e a respiração pesada, ela olhou para si mesma e se viu em um vestido completamente diferente do que estava vestida anteriormente. Pessoas dançando outras rindo outras andando para lá e para cá. Os olhos de Lili pararam em uma mulher alta e loira. E usava um vestido azul com pequenas safiras que desenhavam um flor. em sua cabeça repousava um coroa e imediatamente Lili a reconheceu. "Mamãe..."

Kalisa dançava pelo salão de baile até que ela viu Lilibeth no meio do salão. Ela sorriu e foi em direção a ela sem deixar de dançar e estralaçou o braço no de Lili a orientando a dança. Quando Lilibeth decorou os passos começou a dança com sua mãe pelo salão. Os olhos de Lili se encheram de lágrimas, mas se recusou a chorar, já avia chorando demais por hoje. Era a vez dela de sorrir para a luz no fim do tunio. Mesmo que essa luz seja apenas um relâmpago anunciando que logo veria uma tempestade. Enquanto Lili dormia um sorriso inocente surgiu em seu rosto agora pacífico. Todas as outras vozes já aviam sumido assim com as pequenas coizinhas que pareciam vagalumes, restando apenas uma que beijou o rosto da princesa. "Não demostre fraquezas, ou precisará de um fundo falso."

UMA ROSA BRANCA - Escola do bem e do mal Onde histórias criam vida. Descubra agora