O desejo de morte

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Logo quando eu pensei está no caminho certo
Logo quando imaginei ter acertado
Logo quando criei a esperança de pensar que poderia ser feliz

Mas uma vez o desejo de morte
Vem me lembrar
Vem me atingir
Vem me mostrar
Vem rir e zombar de mim

Tolice a minha, eu deveria ter
Aceitado a muito tempo
Me foi falado, demonstrado,
Tudo e todos me odeiam esse é o único fato

Mas se nem minha própria mãe que me gerou é incapaz de me apoiar,
De estar e somar ao meu lado
De acreditar e de me amar
O que eu poderia esperar?

Desejo a morte e não posso ter
Imortal digo que sou
Tento a morte e nem ela me quis
Nem ela me aceitou

A solidão e as trevas em mim são diferentes, mas tudo bem
Eu por hoje desisto
E vou apenas me adaptar, seja como for estou sozinho

Liberto os que amo, prefiro o auto sacrifício

Poeta: Amauri Lima

Reflexões de mim, sobre mim, do mundoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora