Hadrian se vê frente para um inimigo que precisa estar sempre á frente, um mundo novo cheio de magia esquecida.
Nada o pode parar,
porque ele é um alfa.
☛Capa feita por mim.
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Fazia quatre dias desde a chegada de James a propriedade Malfoy, e como previsto, Emma foi primeiro a acordar, de inicio a menina ficou assustada Por estar num lugar desconhecido, mas depois de um tempo com o Tom, ela se acalmou, a pequena garota não saia perto da cama onde o pai esta deitado, apenas quando ia a casa de banho, e surpreendentemente, ela se banhava sozinha, como também saber a hora de comer.
Batidas na porta foram ouvidas, a menina levantou o olhar para a porta quando este se abriu e de lá Lucio e entrou segurando uma bandeja com lanche, seu cabelo loiro comprido preso atrás num apanhado frouxo, o elfo usava uma camisa de ceda branca e uma calça do mesmo tecido preta.
Ele se aproximou da menina lentamente. - Precisa comer Emma. - A criança balançou a cabeça em negação, antes de virar seu olhar ao rosto adormecido do pai, ela estava abatida e triste.
Lucios vendo os olhos cansados da criança, colocou a bandeja na mesa do criado mudo, e acenou a mão para o corpo de James, no mesmo momento os olhos do Homem começaram a se mexer.
- Papai!. - a menina subiu n a cama ficando de joelhos ao lado do pai, que aos poucos foi despertando com uma cara de confusão.
-Hmm, Princesa?. - James perguntou confuso, a alegria da menina foi tanta que ela foi contra o corpo do pai em um abraço, que este retribuiu de muito bom agrado, James levantou o olhar para o loiro parado a frente da cama com as mãos cruzadas e um sorriso pequeno nos lábios. - Lúcio? Onde está Tom, e o Hadrian?! - olhou para os lados
- Pelo visto sua memória esta de volta. - O loiro sorriu de lado. Antes de responder a pergunta feita, a porta se abriu, Tom entrou.
O moreno de olhos vermelhos ficou parado no meio do quarto olhando para aquele imensidão castanho, James num impulso, levantou da cama quase correndo para onde o Tom estava.
O impacto do corpo deste contra si fez com que Tom sais-se do transe, devolvendo o abraço, um alívio e saudades de anos preencheu o seu coração e ao mesmo tempo se esvaziou completamente sentindo seu subconsciente mais leve.
- Tommy. - segredou o James, se afastando do abraço apenas para que pudesse juntar suas testas.
Aos olhos de lucios, aquele era uma das cenas mais lindas que já havia presenciado em toda sua existência, não só pelo fato de que dois pessoas que se amam, se reencontram após dez anos separados, mas também pelo fato das luzes de ligação que rodeava estes dois num show de luzes quase irreal.
- Fico tão aliviado que estejas bem. - Tom colocou a mão na cara do moreno, parecendo tentar ter certeza de que ele estava ali mesmos.
- O Hadrian? Quanto tempo eu estive fora? Ele está bem? Aquele velho o pegou? - Sem dar tempo de responder, James fazia perguntas atrás de perguntas, o que fez Tom dar uma risada. - Porque esta rindo?
- Sempre tão impaciente, eu vou te contar tudo, mas se acalme primeiro. - Ditou, recebendo um aceno de cabeça. - O Hadrian esta bem, nosso menino cresceu muito. - Sorriu ao se lembrar do filho. Suspirou. - Você... Se ausentou por dez anos James, e muita coisa mudou nesse tempo, muita coisa mesmo.
- Onde ele está? Eu quero ve-lo. - Com isso, o quatro saíram do quatro, seguiram pelo corredor da mansão com as mãos do James na cintura de Tom, quando desciam as escadas, viram os dois garotos sentados na mesa, Hadrian parecia perdido nos próprios pensamentos enquanto Draco olhava algo em seu tablet.
Assim que sentiu a presença do pai se aproximar de si, o moreno menor levantou os olhos para o pai, abrindo um sorriso brilhante quando viu o homem, em um impulso, levantou e foi ao encontro do pai, os dois falaram algo um para outro que o James não conseguiu escutar pois olhava os dois com lágrimas nos olhos, sua família estava ali, as duas pessoas que mais amou em toda sua vida estavam bem a sua frente.
Hadrian olhou para o lado, vendo o homem, que andou até ele o abraçando e o tirando do chão, ele tinha um cheiro bom na opinião de Hadrian, era diferente do seu Papi, mas ainda era bom, o menino curvou as mãos no pescoço do pai em um abraço.
" Estão bem, e estamos juntos novamente"
Estas palavras se repetiam na mente de James, estava com sua família, e se sentia mais forte agora com eles juntos.
Após se separem, Hadrian olhou para baixo, e viu uma cópia de si em versão feminina e dois anos mais nova, descendo do abraço do pai, Hadrian se aproximou dela, que se escondia atrás do pai ressentida, o menino estendeu a mão, e a Emma o segurou. - Muito gosto em conhecê-la, me Hadrian.
- E-Emma. - Disse timidamente, Hadrian sorriu para si.
A reunião em família foi mais que calorosa, Tom e Lucios explicaram ao James em que situação ele se encontrava por tantos anos, e o causador de todo aquele sofrimento para a família.
O homem ficou extremamente para baixo e arrependido por um dia ter acreditado naquele homem, ou mesmo ter alguma vez vê-lo como um salvador aquele mundo, e descobrir a morte da melhor amiga foi um tiro sem arma.
James chorou.
Ele lamentou e chorou a morte da lilian, pois com tudo que tinha acontecido, ela foi uma das únicas que o ajudou e o apóio, colocou a própria vida em risco para que o amigo tivesse um pouco de felicidade com sua família.
Não havia nada que ele podia fazer para mostrar o quanto era grato aquela mulher, e chorou ainda mais ao ver o túmulo desta, ao contrário do que o Dumbledore fez com a base de mentira, Lúcios decidiu enterrar a mulher onde seus ancestrais descansam após a morte, lúcios também o explicou que aquele túmulo era apenas um símbolo, pois o verdadeiro estava num lugar muito sagrada em seu Reino.
Com isso, os dias vão se passando, Hadrian fez questão de saber tudo sobre a lily, apesar das histórias do pai sobre a mulher já em sua fase adulta quando a conheceu, conhecê-la desde criança era um experiência muito diferente.
Apesar de Grifinória, a menina tinha um coração enorme, e uma mente muito sonserino, na opinião de James, pois ela conseguia ser mais meticulosa que muitos sonserinos.
Isso também aproximou muito James e Hadrian nesse pouco tempo, pois ele ouvia relatos do pai sobre a infância e como este aprontava na escola, fazendo-o ver o quão diferentes eram seus pais.
Quanto Tom era calmo e centrado, agia com cautela, James era o oposto disso, sendo mais excessivo e espontâneo, aquela diferença que estranhamente se completavam era algo incrível de como os humanos funcionavam na opinião de Hadrian.
Com a melhoria de James, e sua volta para a mansão Peverell, Hadrian sempre se sentia observado e sabia por quem, de início estranhou o porque da menina o seguir, mas depois de um tempo ficou engraçado como ela tentava de todas as formas se passar por de percebida.
Emma se escondia entre os paredes do corredor e a porta da grande biblioteca, bem num canto, Hadrian estava sentado lendo algum livro, a menina parecia muito confortável na casa, apesar dela se assustar com os elfos domésticos, tirando isso, ela sempre saia para explorar a casa, e quando digo explorar, me refiro ao fato dela seguir um certo moreno pelos cantos da casa.
Emma achava Hadrian muito estranho, o garoto tinham uma aura que a atraia, como se tivesse um carrinho de doces de mel, uma sobremesa muito famosa de sua Vila, o que a fazia sempre querer sentir mais daquela sensação de conforto.
Perdida nos pensamentos, Emma não percebeu a hora que o moreno sumiu deixando o livro que lia de lado, olhando de um lado para outro procurando pelo outro, percebeu a figura do menino parado a sua frente.
