"Por um tempo, achei que estivesse em uma cova com mil leões."
•Onde Charlotte Abhyy, é obrigada a casar com o atual rei da França. Afim de equilibrar as finanças da Espanha, sua família fez um acordo sem o seu conhecimento.
Um rei que precisa limp...
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França 📍
Já havia passado um mês e meio, e finalmente já estamos atracando.
A viagem foi boa, considerando que eu não sou acostumada a navegar.
Valerie me fez companhia boa parte do tempo, sempre me dando sábios conselhos, dos quais nunca vou esquecer.
Um guarda me ajudou a sair do navio e me guiou até uma carruagem, bonita e com um símbolo da bandeira da França. E foi aí que minha ficha caiu, não tinha como voltar atrás, eu já estava em território francês.
— Alteza. É um prazer tê-la conosco, o rei Philips lhe aguarda ansiosamente. — Eu não esbocei reação alguma. Aquele nome mais do que nunca está me causando repulsa.
— Querida, sabe da tradição. — Valerie colocou um véu sobre minha cabeça, na Espanha, as moças que vão casar tem que colocar um véu. Mostrando que estão comprometidas.
— Valerie, não estamos na Espanha. — Eu particularmente acho isso ridículo.
— Querida, sua mãe pediu. Por favor, coloque. — Eu suspirei e ajeitei o véu. — Bom, vamos.
A viagem foi curta até. Estávamos na entrada do castelo. É grande e a arquitetura é bonita.
— Alteza. — Uma pessoa, que eu chuto ser o mordomo. Abriu a porta da carruagem e fez uma reverência.
— Olá. — Eu falei simples.
— A sua cultura é de muito bom grado. — Se referiu ao véu, e eu balancei a cabeça positivamente.
— Por favor, me acompanhe. — O representante da Espanha foi na frente, ele iria anunciar minha chegada.
— Sua alteza real, Charlotte Abhyy Maria Joana Infanta. — Logo anunciou assim que a porta foi aberta. — Princesa de todo território Espanhol, e sua futura Majestade. — Todos que estavam na sala fizeram uma reverência.
Me chamou atenção uma pessoa, Philips, ele tinha um sorriso para mim. Era como se ele estivesse feliz que o acordo fora comprido.
Em passos lentos ele veio até mim, cumprimentou o representante e desviou o olhar para mim.
— É um prazer finalmente poder te ver, alteza. — Pegou em minha mão e levou até os seus lábios.
— Não posso dizer o mesmo, majestade. — Senti Valerie me cutucar.
— O seu pai me repassou sobre suas respostas afiadas, me disse para não levar para o coração. Estou vendo agora do porque da explicação. — Sorriu de lado.
— Ótimo, para não reclamar sobre falta de aviso. — Minha voz era fria, meu rosto era de fúria.
— Penso que depois de uma longa viagem, vocês estão cansados. Deixe-me dizer que tem quartos prontos. — Ele ajeitou a sua postura. — Olavo, por favor. Leve-a até o quarto. — O mordomo assentiu e em um gesto me pediu para acompanhá-lo.
