Connection

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Os lábios de Aonung eram macios, receptivos. Abraçando a boca de Neteyam com devoção e uma paixão que Neteyam nunca pensou sentir vinda de outrem. Naquele beijo, o Sully conseguia sentir que o futuro líder Metkayina realmente o amava, o adorava, o queria.

Sentia sua mente cada vez mais desligada, como se o controle dos seus membros fossem automáticos, como se não precisasse pensar para agir naquele momento, como se não precisasse estar sequer vivo para continuar respirando ao lado de Aonung. O turquesa era combustível e Neteyam sentia que entraria em combustão em poucos minutos caso continuasse a ter sua boca devorada daquela forma pela língua faminta do herdeiro.

— Acho melhor pararmos — Aonung diz com a boca ainda grudada na de Neteyam, o gosto agridoce da língua do herdeiro ainda percorrendo cada centímetro da língua do azulado — Senão, não vou conseguir me responsabilizar pelos próximos segundos.

— Não quero que pare — o marui estava escuro, só haviam os dois naquele lugar.

Aonung rosnou, mostrando os dentes contra a língua maliciosa de Neteyam, que rastejou-se contra os caninos afiados do herdeiro como um pedido silencioso de mais. De muito mais.

— Você não está entendendo, Ma'Teyam — Aonung tenta racionalizar, as mãos leves de Neteyam passeavam pelo peitoral do maior, enquanto as digitais furtivas do próprio herdeiro roubavam suspiros de Neteyam ao passar pela linha rente de suas costas — Você não sabe o que está pedindo. Continuar a te beijar nesse momento não é das decisões mais inteligentes que você já teve.

— Não quero ser inteligente, não quero nem mesmo pensar — foi fácil Neteyam sentar nas pernas de Aonung, enrolando os braços no pescoço turquesa e girando os dedos nos cabelos soltos nas costas do futuro líder enquanto permanecia a ter sua boca grudada na dele, esperando para tê-la invadida pela língua deliciosamente quente do outro. Sentado ali, pode sentir a excitação do herdeiro abaixo de sua bunda, completa, grande e escondida nas poucas roupas que os impediam de sentir-se completamente bem.

Um movimento simples de quadril, um girar de cintura e um pressionar de colo contra a ereção foi o suficiente para Aonung gemer, mostrando os dentes novamente, mordendo a boca de Neteyam e puxando os cabelos trançados do Omatikaya de forma bruta, porém sexy.

O pescoço de Neteyam ficou à mostra, graças ao puxão e nesse meio segundo de surpresa, os olhos do azulado se reviraram em êxtase sentindo a língua morna do parceiro lhe tocando a pele do pescoço. Um gemido escapou da boca aberta do Omatikaya e os dentes de Aonung cravaram na pele azulada, chupando a região, beijando, lambuzando de saliva e desejo.

Os beijos de Aonung subiram em direção a linha da mandíbula, traçando beijos e um rastro de saliva quente, que só fazia a mente de Neteyam esbranquiçar ainda mais até chegar ao ponto de nenhum pensamento senão a existência dos dois naquele cômodo ser a única coisa prevalente.

Mãos eram borrões, passeando um no corpo do outro, arranhando, apertando e deixando uma marca eterna por baixo da derme.

Neteyam se arrepiou de corpo e alma quando Aonung o obrigou a deitar no chão gelado de fibra. Puxou o ar quente ao redor e expandiu o pulmão, abrindo os olhos a fim de procurar pelos olhos azuis mais brilhantes que já viu e com a visão de Aonung sobre si, simplesmente soube que aquele na'vi era seu, não importasse quantas vezes perdesse a memória, sempre voltaria para ele.

As bocas se uniram de novo em um beijo urgente, as pernas azuis se enrolaram nas pernas turquesas, alisando a pele uma na outra, causando atrito e arrepios. Os quatro dedos da mão direita foram diretamente para o núcleo do corpo maior, procurando pelo laço que soltaria parte da tanga que Aonung estava usando e apertando a região de forma abusada e maliciosa, gemeu contra a boca do parceiro ao sentir seu lábio ser mordido como uma punição por ser apressado.

𝐎𝐛𝐥𝐢𝐯𝐢𝐮𝐦 | avatarOnde histórias criam vida. Descubra agora