Capitulo 2

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A existência em geral guerrilhava entre si para a predominação do mais forte, entre a penumbra e claridade não seria diferente. Com sua ousadia a luz adentrava o quarto iluminando qualquer objeto ou ser que ali estivesse e apenas o som era ouvido dentro daquele cômodo enorme, uma vez que os ruídos de dois corpos se tornavam um só transformando - se em murmúrios de deleite.

Com o espelho refletindo a silhueta da esbelta mulher que cavalgava com maestria em cima de seu amante, proporcionando á ambos um momento único de prazer naquela doce manhã de quarta-feira.
Suas unhas passavam sob a pele morena de Eliot com gana ao sentir a comoção do gozar em seus poros, que cada meneio dos quadris a sensibilidade aumentava.

O amante com veracidade alternava entre apertar os seios médios e as nádegas dela, enquanto a mesma se deliciava fazendo o sobe e desce em sua genitália. Eliot ergue seu torso de maneira que sua boca pudesse se encontrar com os lábios rosados de Sofia num beijo ardente e molhado.

Ninfa del piacere! * - Murmurou ele ao experimentar o clímax dela escorrer pelo seu eixo.

Percebendo que seu parceiro sexual iria gozar Sofia rebola sem vergonha alguma, provocando em Eliot um jubilo por todo o seu corpo. Contente com seu feito ela deita com sua cabeça no ombro dele, a fim de que tudo dentro de sua matéria voltasse ao normal, inclusive sua respiração.

— Tudo bem? – Eliot, a indaga após alguns minutos de silêncio.

— Somente pensando que daqui a pouco terei que ir à cidade vizinha resolver um assunto. - Falou entediada.

O segurança não conseguiu conter sua risada e gargalhou com vontade ao pensar em sua amante entediada com algum assunto que envolva morte.

— Se você quiser posso resolver essa questão para ti. – Sussurrou ele em seu ouvido esquerdo.

—Infelizmente esse terei de ser eu a resolver. – Disse ao levantar da cama encerrando determinado assunto.

— Como quiser. – Respondeu ele assim que a viu sumir para dentro do banheiro.

                                                                       ...

Os raios solares reluziam entre as enormes janelas de vidro dando ao local a singela clareza de uma manhã de calmaria.

Sofia se distraia com uma espuma em sua enorme banheira, apreciava cada segundo que o notável instante poderia ministrar a ela e consequentemente uma longa noite de sexo. Entretanto, sua mente fazia questão de vagar em suas pendências para ao longo do dia, e uma delas é se deslocar até a cidade vizinha para solucionar o problema que o maldito do seu "ex amante" havia gerado a ela.
A lembrança do corpo morto de Adrian veio a sua mente e um sorriso maléfico cresceu em rosto ao saber que aquele traidor de merda não poderia causa mais problemas. A única coisa que deixava a mulher irritada era saber que algumas informações de seu pai tinham sido vazadas, mas isso era assunto para outro dia.

— Dou dois beijos pelos seus pensamentos impetuosos. - Eliot, entrou no banheiro com um sorriso travesso em seus lábios.

Ela o encarou intrigada, mas conteve suas indagações, pois o seu humor estava meio ambíguo.

— O que quer Eliot? – Levantou-se da banheira fazendo sua pele alva molhada arrepiar-se.

— Nada. – Usou o mesmo tom de sua patroa.

Pegando a toalha Sofia, fez questão de secar parte por parte de seu corpo incentivando o segurança observá-la com luxúria.

— Ama prendermi in giro ragarzza. ** – Ele sussurrou ao aproximar-se de sua presa e agarrá-la.

— Digamos que quando eu quero algo, eu consigo. – Disse ao piscar para ele.
Eliot, a puxou para um beijo e falou a cada intervalo que davam para respirar.

—De más intenções o inferno está cheio, Bella mia! – Murmurou e introduziu dois dedos dentro de sua vagina.

                                                                                           ****

Sofia dirigia concentrada na estrada, estava sem paciência para resolver problemas causados por traidores, porém sabia que se não encontrasse uma solução seu pai não ficaria satisfeito.

Seu telefone começa a tocar aparecendo no ID de chamada à palavra "Pai", esperando alguns minutos para parar seu veículo no acostamento da via, atende no quinto toque.

— Fala porque não tenho muito tempo. – Informou assim que ouviu a respiração de seu genitor.

— Limpei a bagunça que você fez ontem. – Murmurou ele desinteressado ao comentar sob o ocorrido da noite passada.

— Não sei do que o senhor está falando. – Fingiu demência ao escutar sobre a acusação implícita de seu pai.

— Você deveria ter visto a expressão de sua mãe e Bernardo, teria sentido mais o gostinho da vitória. – Almir comentou alegremente.

— Mamãe o atormentou? – Indagou revirando os olhos ao lembrar-se da expressão de sua mãe.

— Eu resolvi com ela. Liguei para dizer que não faça mais isso quando a questão envolver comida sabe o quanto gosto de saborear uma boa refeição. – Disse rindo.

— Sério pai. – Sofia, comentou incrédula.

— Com toda a certeza, agora eu devo ir tenho que matar um inimigo. – Murmurou, mas antes de desligar a chamada ela escutou os gritos de dor ao fundo.

...

Encerrada a ligação Sofia ligou o carro novamente e notou que uma fumaça saia entre as frestas do capô de seu parche prata.

"Que merda é essa? " - Pensou consigo mesma.

Desatou o cinto de segurança e logo desceu do carro para ver qual era o problema. No minuto em que colocou seus pés no solo sentiu o cheiro forte de gasolina e presumiu que seu veículo estava vazando aquele liquido negro, foi somente questão de juntar 1 + 1 para descobrir o que viria a seguir.

Com certa agilidade ela jogou-se o mais longe possível do automóvel que explodiu formando uma enorme fumaça negra com resquícios de chamas misturadas, Sofia estava com sua visão turva por ter cheirado algum gás que havia escapado junto com a gasolina e sua cabeça latejava a fazendo oscilar entre real e o fictício.

Sua única memória antes de apagar foi de um indivíduo a puxando para longe daquela forte neblina.

* (Ninfa do prazer)

** (Gosta de me provocar garota)

🥀🥀🥀🥀

Segue mais um capítulo pessoal ❤

Queria agradecer imensamente por lerem!

😍😍😍

SOFIA BLACKOnde histórias criam vida. Descubra agora