11- Comeback.

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O detetive Bailey estava chorando ao ver o corpo de Quinn em uma daquelas macas.

— Gente... Já volto. — Tara e Sam me seguem até o mais velho. Ele acaba de perder a filha.

— Detetive... Sinto muito. — Sam fala triste.

— Eu perdi os meus dois filhos. — Ele fala entre lágrimas. — Estou sozinho. Minha família toda morreu. — Me sinto mal por ele. Ninguém merece esse tipo de dor, e eu sei muito bem. — Eles me afastaram do caso, mas eu não quero parar de procurar o filho da puta que matou a minha Quinn. Mexeu com a minha família, você morre.

Ele olha pra Sam destemido.

— Sim. — Tara fala o incentivando.

— Eles recrutaram o FBI para tomar lugar na busca, uma mulher loira perguntou sobre vocês duas. — Ele fala para as irmãs. — Kirby Reed. Ela vai nos ajudar a pegar o babaca.

— Ótimo. Tenho uma ideia então. — Sam reúne todos no meio da rua para explicar. — Vamos esperar uma ligação dele, e pedir para Kirby localizar. Aí podemos capturar o assassino.

— Mas quem garante que ele vai ligar agora? — Ethan a contradiz.

— Não estou dizendo que ele irá ligar agora, mas...— Antes que Sam pudesse completar, Gale aparece.

— Ah não, o que você quer agora? — Falo irritada.

— Ainda estão chateadas comigo? — Ela diz frustrada.

— Você disse que eles iriam morrer em anonimato. Disse que não iria postar um livro sobre eles, e fez. Ainda por cima, disse que eu fui covarde. — Cuspo as palavras irritada. Gale só se importa com a fama.

— Bom... Olha, vamos esquecer isso. Eu tenho novidades. Pistas sobre o assassino. — Finalmente palavras interessantes saindo da boca dela. — Achei o esconderijo do assassino. O maluco tem várias coleções sobre o filme "Stab" nesse cinema antigo. É tipo um santuário... Um museu com todas as coisas dos ataques de Woodsboro. Vamos lá checar.

Credo. Quem iria querer guardar essas coisas? As pessoas hoje em dia estão ficando cada vez mais lunáticas.

— Esperem, Wayne chama a Kirby para ir conosco. Ela pode ser útil. — Sam fala e Gale faz cara feia.

— Kirby? Kirby Reed? — Gale pergunta, e confirmo.

— Eu mesma. — A loira aparece atrás da jornalista. — Eu já estava aqui perto quando soube do ataque, por isso cheguei em 1 minuto. — Ela ri.

— E como vocês seria útil? — Gale a "enfrenta"

— Trabalho pro FBI. — Ela mostra o distintivo.

— Desde quando eles estão contratando crianças? — Gale fala incrédula.

— Eu tenho 30 anos Gale. E tenho uma arma. — Ela sobe a blusa mostrando a arma.

— Justo. — Gale se da por vencida. — Vamos então, me sigam.

Caminhamos por uns 20 minutos, até chegarmos em um beco, bem assustador.

— Não gostei daqui, tem certeza de que isso é uma boa ideia? — Ethan diz alto.

— Você não precisa vir. — Tara fala seca.

— E esperar ele matar um por um? Não obrigado. — Ethan envolve seu braço esquerdo em meu pescoço. — É tarde se fugíssemos para outro estado? — Ele sussurra pra mim.

— Sim... Quando isso tudo acabar, vamos pra onde? Tava querendo mudar de país. — Penso na ideia, e parece ser confortante.

— Que tal... Brasil? É tropical. Poderíamos viver na praia, tomando água de coco. — Ele sugere, e sorrio ao pensar. Seria ótimo. — Eu, você, e a praia.

pøker face ~ ethan landryOù les histoires vivent. Découvrez maintenant