.𖥔 ݁ ˖ ❝ 𝗢 𝗠𝗔𝗟 𝗗𝗢 𝗔𝗠𝗢𝗥 ❞ 𓂃 ࣪ ˖ 𖦹
━━━━ [ carl grimes, twd ] ━━━━
Marissa Dumper, apelidada de "Dayse" e Carl Grimes, apelidado de "Garoto do chapéu de cawboy" sobrevivem juntos desde que o mundo virou um caos. Mortes, pessoas se trans...
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ִ ࣪𖤐 000. TEMPESTADE ౨ৎ
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Estamos vivendo como nômades desde que o mundo começou a acabar. Pessoas se transformando em bichos, zumbis, ou sei lá o quê e atacando as outras. E as outras que eram " normais ", se atacando entre si.
O mundo deixou de ser bonito e passou a ser sombrio. Esse apocalipse veio para sabermos quem realmente somos. Se nós nos preocupamos, ou se é apenas um papinho de pessoas normais conversando com outras antes do mundo acabar e ela realmente se revelar.
Hoje estamos na beira duma estrada, sem rumo, sem nada. Depois do terminus, um bando de malucos... quer dizer, " pessoas realmente se revelando ", encontramos um padre, Gabriel, ele nos abrigou, mas não demorou muito para os bichos invadirem e acabarem com tudo. E nos encontramos aqui.
Mais cedo, por estarmos morrendo de fome, um bando de cachorros apareceu. Aquela era a nossa única refeição.
Após esse episódio, completamente fora de si e provando que também somos malucos, várias garrafas d'água apareceram. O Carl estava ao meu lado, segurando sua irmã, Jud, o garoto sempre me fez companhia nos meus melhores e piores momentos. E é isso que eu sempre farei por ele. A garotinha já estava crescida, então, ofereci para segurá-la.
- Descansa um pouco seus braços, Carl, eu fico com essa garotinha
- Obrigada, Mari, ela está pesadinha... - ambos rimos. Eram essas e outras conversas que fugiamos, por minutos que fossem, da realidade
- Será que é de confiança? - Rosita perguntou
- Se não tiver veneno - Daryl comentou. Sinceramente, o humor dele me fascina
Eugene, um cara que também integrava nosso grupo, um sujeito que mentiu para nós, dizendo que sabia da cura, se prontificou a experimentar
- Eugene! - Rosita gritou
- O que você tá fazendo, Eugene? - Tara falou
- Garantia de qualidade - disse ele, já pegando uma das garrafas e jogando em sua boca, até Abraham, empurrá-la, deixando cair
- Não podemos - disse Rick
Segundos se passaram. O céu estava nublado. Iria chover. Choveu. Todos rimos, mas dessa vez, sem disfarces, rimos com entusiasmo. Eu e o Carl abrimos a boca, deixando a água da chuva cair, para nós nos hidratarmos, pegamos garrafas e as colocamos para serem enchidas. Aquilo era uma oportunidade.
A chuva foi ficando forte, se tornando uma tempestade. O garoto pegou seu chapéu e colocou na Jud, também pegou um casaco que estava na mochila e me deu
- Não, Carl, o casaco é seu!
- Eu já estou com uma blusa que pode me aquecer. Você não. Toma
Eu aceitei.
- A chuva tá muito forte, onde vamos ficar? - Sasha perguntou. Rick olhou para a Micchone. Micchone para o Rick. Onde?
-Hey! - gritou Daryl - tem uma cabana ali na frente.
- E se for perigoso? - Glenn protesta
- Só saberemos se formos - o homem rebateu
Fomos. Não tinham zumbis. Não tinham pessoas. Apenas um lugar vazio. Os mais velhos se juntaram e começaram a fazer uma fogueira. As roupas molhadas fazia-nos ficar com frio.
- Você está bem? - perguntou o garoto
- Uhum.
- Obrigado por sempre me ajudar com a Jud.
- Por nada. É pra isso que os amigos servem, não é?
Ele acenou, rindo. Eu amo o sorriso do Carl. O brilho nos olhos dele me contagiam. Ele me contagia.
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Passaram-se horas. Muitos foram dormir. A tempestade continuava.
No meio da noite, no meio da chuva, muitos zumbis, inúmeros, começaram a tentar entrar no lugar. As portas eram frágeis, não iriam suportar. A força dos bichos era muito grande.
- Ei, me ajuda aqui! - disse Daryl, se apoiando na estrutura
Maggie acordou e foi ajudar, assim, todos os outros também. Foi muito complicado. Nem a força dos mais fortes do grupo estava conseguindo conter a porta. Alguns deles começaram a sair para matar os bichos.
Conseguimos combatê-los. E o dia amanheceu.
- Você não vai, Carl! - disse Rick
- Por quê? Eu sei atirar!
- Pode deixar, eu fico de olho nele - Daryl falou. Rick assentiu.
- Vamos ver se achamos mais algo para comer - disse Carol, acompanhada de Rosita e Micchone e eu, indo logo atrás.
Elas caminharam um pouco, até toparem com um cara.
- Quem é você? - disse Micchone, apontando a katana
- Eu vim em paz! Eu tenho um lugar: ALEXANDRIA.
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ᰔᩚ ━━━━ Esse foi o prólogo e espero que tenham gostado! Vem muito mais coisas em " THE EVIL OF LOVE ".