Capítulo 7

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Após as quatros primeiras aulas, Tânia juntou-se a Pétala na hora do intervalo, ambas falavam sobre os acontecimentos do dia a dia e comiam.

— Eles também mexem com você? — Pergunta Pétala após dar uma mordida no seu sanduíche.

— Sim. O Rubelson é insuportável, ele adora atormentar a minha mente...— Diz com tristeza.

Pétala olhou ao redor, ela encarou a Tânia e perguntou, enquanto via a mesma deixando uma boa parte do seu sanduíche de lado.

— Está fazendo dieta para entrar numa garrafa? — Pergunta Pétala.

— Ahn? Não. Porquê? — Pergunta confusa.

— Você mal tocou no seu lanche, se continuar assim vai virar uma linha ou...se virar de lado irá sumir.

Tânia rir, bate na mão dela e diz, enquanto segura o seu ataque de riso.

— Para Pétala. Eu apenas...estou enjoando com muita frequência e isso está deixando-me sem apetite.

— Você já foi no hospital, para saber se é algo sério?

— Não...eu...eu tenho medo de ir, e acabar tendo a certeza das minhas dúvidas...— Concluiu sem ânimo.

— Entendo...hoje você poderá sair? Ou chegar mais tarde em casa?

Tânia ficou pensativa, ela negou com a cabeça e disse, enquanto escondia o seu sorriso de felicidade.

— Hoje eu irei visitar um amigo. Ele está internado em um hospital aqui perto, então...não sei que horas irei sair de lá.

— Vamos marcar um dia para saímos.

— Certo.

Após as últimas aulas, Tânia encontrou-se com o Dean, já que ele havia dito que a levaria no hospital. Ao chegar no hospital, ela seguiu para a sala de visitas e esperou a vez dela chegar. Tânia estava nervosa, ela não conseguia entender o motivo dela ficar tão contente quando visita o Apolo. Ela o conheceu a tão pouco tempo e já sente na obrigação de vê-lo com frequência.

Tânia estava segurando um livro, quando o Dean falou que ela podia ver o Apolo. Ela pegou a sua bolsa e saiu do quarto, ao chegar na frente da porta do quarto onde ele estava, ela bebeu água e guardou a sua garrafa. Depois olhou-se no seu espelho de bolso que ela levava para todos os lugares que ia e finalmente entrou no quarto. Fechou a porta e sorriu para ele, mas o mesmo continuou sério, parecia que não estava contente com a sua presença.

— Não era...para eu vim...né? — Pergunta chateada.

Para a Tânia, aquela reação negativa dele não foi nada agradável, ela não esperava aquela reação dele. Apolo suspirou, deixou a revista que estava vendo e disse, enquanto olhava para as suas próprias mãos.

— Não é bem isso...eu apenas, não quero que você tenha problemas com a sua família.

— Fique despreocupado, a minha mãe chegará  bem tarde hoje. Eu apenas preciso chegar algumas horas antes dela, para poder arrumar a casa e fazer o jantar.

— Tânia...o meu irmão esteve aqui pela manhã, ele...bem...me contou que a sua mãe é agressiva com você.

Tânia xingou o Yuri mentalmente. Ela não conseguia entender o motivo dele ser tão intrometido, e do porquê dele se fingir ser um bom homem, sendo que ele não é. Ela encarou o Apolo e disse, enquanto reprimia todo o seu ódio e rancor pelo Yuri no seu peito.

— Olha Apolo, eu não sei o que o seu irmão que ganhar com tudo isso! Sendo sincera, ele não é o cara que eu pensava que era...eu me enganei com ele e hoje eu apenas quero manter distância dele, apenas isso.

— O que ele...te fez, para você ficar tão irritada com ele?

— Pergunte à ele, vai que ele te responda. — Zomba.

— Tudo bem, quando se sentir pronta...sabe onde me encontrar.

— Como está sentindo-se hoje?

— Bem?

Tânia sorri, aproximou-se dele e tocou na sua testa. Aquele ato dela, o deixou corado, ele a encarou e ela disse a sorri.

— A sua temperatura está normal. Desejo que melhore logo, tenho planos de sair com o meu amigo ainda!

— Amigo...

— Sim, o meu querido amigo!

Apolo sentiu um aperto no peito, ele sentia a necessidade de abri o seu coração com a Tânia e contar tudo para ela, mas o medo de perdê-la para sempre não permite que ele seja sincero com ela.

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