Lucien - Acotar

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Volteiii!! Pois bem, provável que nem todos vão ler essa capítulo, mas para quem vai ler, obrigada! E não, não vou abandonar esse livro, só não estou tento tempo, novamente as semanas de prova começaram... Tudo sobre controle, nem estou quase morrendo de estudar...

Não me julguem, mas ele é lindo sim! akakkakaka Mas é serio, vai ser bom, prometo.

Sinopse: Num mundo dividido uma muralha mágica separa duas espécies. De um lado, os feéricos vivem dentro de suas fronteiras cheias de beleza e mistério; do outro, os humanos possuem apenas medo, desconfiança e dificuldades. Feyre, filha de um casal de mercadores humanos e falidos, se torna caçadora para sustentar a família.

Peguei da internet por que sim, enfim, se caso alguém for ler esse capítulo e nunca leu o livro leia, é perfeito, mas tem hot, então quem não gosta repensa aí.

Boa leitura, amores!♥

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_ Ei, Delilah, vamos sair daqui a pouco, quer nos acompanhar? — Tamlin aparece na porta do meu quarto — Vamos para um campo aberto olhar a paisagem.

_ Quero! Vou me arrumar, daqui  pouco encontro vocês. 

Me levanto e coloco um vestido de tecido fino com short embaixo, arrumo uma pequena bolsa com livro e algumas folhas com canetas e desço até a sala e encontro todos já prontos. Andamos um pouco até chegar em uma pequena montanha, subimos e sentamos em um pano na grama. 

Tamlin e Feyre estavam mais à frente conversando, enquanto eu ficava ao lado de Lucien, que me observava escrever. Ficamos lá até o casal ir para outro lugar, parei de escrever para o ruivo poder deitar em cima de minhas pernas, começo a fazer carinho em sua cabeça e começamos a conversar:

_ Lilah, sempre quis te perguntar uma coisa. Por que você sempre quis vir para esse lado da muralha, mesmo sabendo que poderia morrer?

_ Sempre gostei de escutar as histórias que contavam dos feéricos. Essa magia que vocês têm é algo tão... Espetacular! Não sei qual palavra exata usar para descrever, só sei que isso é algo que todos deveriam presenciar. É tão divertido, libertador. Sempre tive aquela pequena vontade de ter me tornado uma feérica em vez de humana... — Paro de fazer carinho em seus cabelos e sinto o vento bater em meu rosto. 

Fecho os olhos aproveitando a sensação. Sinto os dedos gelados de Lucien tocando meu maxilar, olho em sua direção e sorrio.

_ Posso tornar isso realidade, um pouco pelo menos. Mas preciso de algo em troca... — Ele se levanta e fica em pé, me puxa e coloca uma de suas mãos na minha bochecha. — O acordo é que depois de conseguir quebrar o encantamento você vai ter que cantar para mim!

_ O que? Nem pensar! 

_ Tudo bem! Então nada de fazer você ver o meu mundo...— Responde rindo, vejo que ele falou sério e concordo com a cabeça, meu sorriso se alarga mais.

_ Já que quer que eu cante, tudo bem! Pode começar!

Fechei meus olhos e sinto seus lábios encostarem em minha testa, em seguida sua macia boca encosta em minhas pálpebras. Com esse simples gesto ele me fez escutar o canto dos pássaros mais altos. Abro os olhos e vejo um mundo mais claro, mais lindo de se ver. 

As flores próximas a nós se tornaram em uma cor tão vívida que senti uma imensa vontade de pega-las.  O arco-íris que se formava ao longe era fácil de se ver. As cores pareciam fazer uma linda dança uma com as outras, se misturando e voltando ao normal.

Olhei para Lucien, com um sorriso tão grande que chegava a machucar meu rosto. Meus olhos lacrimejavam, e o ruivo também sorria, encantado com minha alegria. Toco em sua máscara, e se sorriso diminui um pouco.

_ Ela ficou tão linda! Seus cabelos... Pelo Caldeirão, Lucien! Isso é maravilhoso! — O abraço forte o suficiente para mostrar minha gratidão a ele — Você também vê o mundo assim? Com as cores tão vívidas, tudo tão maravilhoso...

_ Sim! — Ele solta uma risada — Vejo sim, e não era justo você não ver, já que gosta tanto de nós!

_ Cala a boca! — Rimos e sentamos novamente na grama. Começo a passar minha mão por ela sentido a maciez. 

_ E a minha parte? Quero uma música muito bonita! 

_ Tudo bem! Ela se chama Esperando na Janela, de Gilberto Gil. Ele é um músico famoso nas terras mortais. 

''O tempo todo eu fico feito tonto
Sempre procurando, mas ela não vem
E esse aperto no fundo do peito
Desses que o sujeito não pode aguentar, ai

E esse aperto aumenta meu desejo
E eu não vejo a hora de poder lhe falar

Por isso eu vou na casa dela, ai, ai (ai, ai)
Falar do meu amor pra ela, vai (ah, vai)
Tá me esperando na janela, ai, ai (ah, ah)
Não sei se vou me segurar

Por isso eu vou na casa dela, ai, ai (ai, ai)
Falar do meu amor pra ela, vai (vai, vai)
Tá me esperando na janela, ai, ai
Não sei se vou me segurar...'' — Continuo cantando o resto da música. Lucien me olhava fascinado, seus olhos chegavam a brilhar e sua boca acompanhava a letra da canção.

_ Sua voz é tão linda... Por favor, cante mais vezes para mim! Só nós dois... — Ele pede calmo, parecendo sonhar com o próximo passeio que vamos sair juntos. 

_ Claro... Sempre que quiser... — Ele se deita novamente em meu colo e pede outra música. Começo a cantar, e ele acaba adormecendo. Uns minutos depois Tamlin aparece com Feyre em seu colo, ele explica o que havia feito e me ajuda a acordar Lucien.

Seguimos em direção a mansão, vou para o quarto de Feyre ficar com ela enquanto não acordava. Alis adentrou o quarto com sua pele verdadeira, parecia madeira escupida. Ela me mandou descer para comer enquanto ela cuidava da loira.

Vou para a sala de jantar, me sento na cadeira esperando os dois homens. Eles aparecem e Tamlin dá uma cotovelada em Lucien antes de se sentar, ele resmunga e se senta no sue lugar de sempre, ao meu lado. 

_ Então, vi que cantava para Lucien... Qual foi o motivo do pedido? — Tamlin pergunta descaradamente.

_ Pare de ser descarado, Tam. Ela queria ver o mundo ''verdadeiro'', e mostrei isso a ela.

_ Ah! Pelo visto ela e Feyre tem gostos parecidos. Ela também está assim, mas dormiu por causa da canção da árvore.

O jantar acabou depois de uma longa conversa cheia de brincadeiras. Depois disso, com a Lua já alta no céu, Lucien e eu fomos observa-la. Colocamos um disco de Vinil para tocar enquanto estávamos do lado de fora. Todos os ajudantes da casa entraram quando perceberam nossa chegada.

Ficamos em silêncio só aproveitando a companhia um do outro. Lucien se levanta e me chama para dançar. Tento, mas todas às vezes eu pisava em seu pé, pedindo desculpas em meio a risadas.

Dançamos até cansar, e depois sentamos em um banco de madeira que tinha próximo ao som. Em um ato vergonhoso entrelaço nossos dedos, e sorrio percebendo que ele não se incomodava.

_ A lua está linda hoje! — Ele fala, tão baixo que mal escutava.

_ E as estrelas também! — Falo sorrindo, me viro para observa-lo. Ele também tinha um largo sorriso. Ele passa o braço em volta dos meus ombros e me apoio nele, adormecendo com os carinhos que recebia na cabeça.

_ A estrela está muito brilhante hoje, Delilah...

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