Park Jimin era o nome de um dos Capitães Piratas mais reconhecidos na europa do século XlX. Apesar da pirataria já ter tido o seu auge durante o século passado, o alfa lúpus não se importava em continuar no ramo dos saques e roubos e até mesmo inspi...
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Depois de um breve tempo seduzindo a princesa na taverna, o Capitão Park teve o seu desejo atendido, iriam os dois à um lugar privado para "conversarem". A hospedaria chique ficava escondida em uma rua suja da cidade, e o Capitão não escondeu a sua expressão surpresa ao notar a dimensão do cômodo que a jovem alfa escolhera.
Jimin foi puxado para fora dos próprios devaneios quando o estalar da porta soou pelo quarto. Agora, estavam trancados ali, e a princesa não perdeu tempo em atacar o - até então ômega - jogando-o na cama. Retirou as próprias vestes com pressa, sob o olhar atento do homem, um sorriso beirando a provocação pintava os lábios grossos do alfa lúpus. Puro fingimento, Park não estava realmente interessado.
A mulher, agora vestida apenas com as suas peças íntimas cor de rosa, aproximou-se graciosamente. Os passos lentos, o sorriso convencido nos lábios, os dedos com as unhas bem feitas correndo de forma apressada pelos botões da camisa do Capitão, queria retirá-la logo e tê-lo para si, irradiava ansiedade.
Incomodado com a demora do efeito do sonífero, Jimin inverteu as suas posições e olhou-a de cima. Permaneceu sorrindo sedutoramente enquanto deslizava o sobretudo pelos os seus ombros e abria os botões de sua camisa branca de forma lenta, buscava ganhar tempo. A princesa mordeu os lábios ao que suspirava impacientemente, e o alfa entrou em estado de alerta quando ela deslizou as mãos pelo seu pescoço e ergueu o tronco para beijá-lo.
O movimento apressado e repentino causou um mal estar na alfa, que sentiu a sua visão turvar e levou as mãos até as têmporas, numa massagem confusa. Estava estranhamente sonolenta, relaxada e lerda.
Quando o corpo pequeno caiu sobre a cama, Park conseguiu respirar aliviado. Checou mais uma vez se a jovem estava mesmo apagada e só então inclinou-se para desabotoar o fecho do colar bonito, o qual não a pertencia.
Observou a joia por meros segundos e arrumou toda a sua roupa antes de rumar em direção à porta.
Jungkook estava de braços cruzados, parado do lado de fora. Os olhos redondos abriram-se atentamente quando visualizou a figura esguia passar pela porta. Ergueu-se da parede.
- Está tudo bem? Como ela está? - indagou o mais novo.
- Para alguém ruim, ela está muito mais que bem. Não precisou de muito tempo para que dormisse. - Sorriu, aproximando-se do namorado. - Onde estão o Yoongi e o Hoseok?
- A caminho. O colar, Capitão? - Pediu ansioso, Jimin ergueu o colar até que Jeon pudesse vê-lo em suas mãos.
- Aqui está. - Entregou ao ômega, os olhos de Jungkook brilharam. - No lugar de onde nunca deveria ter saído.
Sentiu o coração palpitar diante do sorriso largo que recebeu em agradecimento. Jeon pulou nos braços do seu capitão e antes mesmo que Jimin conseguisse agarrá-lo de volta, o moreno afastou-se, torcendo o nariz.
- Tu estás cheirando a ela - reclamou com o cenho franzido.
Jimin riu soprado, concordando. Também não estava suportando aquele aroma e preferiu esconder o fato de também senti-lo em sua própria boca. O seu ômega poderia interpretar de forma equivocada e não queria que ele tivesse esses pensamentos.
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Com a chegada do curandeiro e do contramestre do navio, eles levaram a princesa para o Hydra e o Capitão Park questionou ao menor o que ele faria com a alfa, agora que ela estava em sua posse. Jungkook a viu sendo segurada por Yoongi e pelo Hoseok. Algumas lembranças das ordens cruéis vindas dela enquanto ele ficou prisioneiro em seu castelo repassaram-se diante dos seus olhos e o ômega piscou atordoado.
- Eu... seria muito cruel caso pedisse que a prendessem com correntes no porão? - questionou um pouco inseguro. Min e Jung se entreolharam por alguns segundos, antes de negarem firmemente.
- Que nada. Nem mesmo se desse ordens para jogarmos ela no mar, tipo, neste momento. - Jungkook abriu um meio sorriso, sentindo-se desconfortável com ela em sua frente.
O ômega então desviou a sua atenção para o seu alfa e pôde notar os olhos dele acinzentados conforme encarava a princesa.
- Levem ela 'pro porão. - Jimin ordenou, a sua voz saindo rouca e firme devido ao seu lobo estar tentando tomar o controle do seu corpo.
O contramestre e o curandeiro desceram para o cômodo frio e sujo, onde a deixaram bem presa com correntes em seus pulsos e tornozelos. Deixaram também outra surpresa para quando ela acordasse, uma que com certeza a princesa adoraria.
Jeon teve certeza de que o Jimin lhe ajudaria a pensar em algo para dar o troco em boa parte do sofrimento que a alfa o fez passar, e mesmo que o ômega não desejasse uma vingança extrema, o Capitão Park não deixaria barato. Nem para ela, nem aos demais envolvidos.
O alfa lúpus ergueu o queixo do namorado com a ponta dos dedos e vasculhou o seu rosto bonito. Pôde sentir a incerteza e a confusão do mais novo quanto ao que deveria ser feito.
- Tu nunca deves abaixar a cabeça para as injustiças que lhe acontecem, meu garoto.
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É, o prólogo foi bem curtinho, porém esperamos que tenham sentido curiosidade e vontade de acompanhar esta estória em seu andamento!
E aí? Estão curiosos para saber quem é essa tal princesa e o que ela fez ao Jungkook? Só daqui a alguns - muitos - capítulos vocês irão saber!
Foi isso, obrigada por lerem e aguardem que o primeiro capítulo sairá amanhã às 17h. Ah! Não esqueçam de votar na história ♡.
