cap 3

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A porta do elevador foi aberta tanto a passagem para eu entrar na cobertura, ando em passos lentos escutando a música baixinha no fundo, meus olhos percorrem o lugar procurando alguém mas estava completamente vazio, suspiro e me toco no sofá cansada das noites sem fim.

Um tapa foi acertado na minha cabeça fazendo eu abri os olhos e encara a pessoa, Aydin estava parado enquanto analisava minhas expressões, seus olhos desceram para os chupões em meu pescoço, uma careta atravessou o rosto de Aydin.

— Por acaso passou a noite com o vampiro? — Disse Aydin

Sua voz tinha um tom de zombaria enquanto um pequeno sorriso atravessava os cantos dos lábios de Aydin.

— Vai se foder, estou com dor de cabeça.

Em poucos segundos aydin se afastou de mim e abriu as cortinas da cobertura fazendo eu fecha os olhos por causa da iluminidade que atravessou o cômodo

— Por que não atendeu a ligação? Mas que droga Amélia, a gente tinha combinado de sempre atender.

A voz dele estava quebrada, parecia que Aydin estava segurando as emoções dele, olho para ele tentando arrumar uma desculpa, eu tento me levantar mas acabo caindo no chão. Eu já não tinha forças, eu havia gastado elas saindo do apartamento do homem.

— Eu sei, estou bem ok — Digo com raiva — Estou bem, não precisa ficar alterado.

Ele suspiro e fecha os olhos, tudo ficou em silêncio por alguns segundos só podendo escutar nossas respirações, finalmente após alguns segundos ele volta a falar, seus olhos de fixam no meu.

— Pensei que tinha perdido você, de novo.

Eu engulo seco com a palavra "de novo" suspiro pesadamente, minha boca se abre para discutir com ele mas nenhum som sai dela, ele estava certo, Aydin sempre estava certo, abaixo o olhar me sentindo uma vadia por não cumprir com a promessa de sempre atender o telefonema de aydin, sinto ainda o olhar dele fixado em mim.

— Vem, vou ajudar você. — Disse sussurando

Ele venho em minha direção e pegou meu braço passando pelo ombro dele, ele me pegou no colo enquanto me levava por banheiro, uma sensação de segurança preencher meu corpo, eu agarro o pescoço de aydin me sentindo como uma criança abraçando o pai depois de aprontar algo ruim.

Ele ligou a banheira e me deixou dentro dela, me encolho na banheira e descanso minha cabeça em meu joelhos, a sensação de segurança desapareceu e deu aquele lugar para o vazio, maldito vazio que poucas vezes poderiam ser preenchido, mas nunca tempo o suficiente para eu voltar a me sentir viva.

A água atingi a minha cintura fazendo eu me encolhe mais ainda, eu retiro a minhas roupas enquanto voltava a me encolhe na banheira, estava silencioso, o mundo havia ficado em silêncio, escuro, vazio e solitário.

Era assim que eu me sentia cada vez que ficava mais sozinha, cada vez que o efeito da droga sumia do meu corpo, cada vez que eu lembrava do rosto dele, cada vez que Aydin me deixava sozinha.

Um suspiro foi escutado, Aydin estava sentado de costas para a banheira, ele estava de olhos fechados em silêncio analisando o vazio que se formava em nossa volta, ele era como eu e eu era como ele, eu coloco uma das minhas mãos para fora da banheira tentando segura a dele.

Em poucos segundos a mão de Aydin havia agarrado a minha com força, ele continuava em silêncio mas isso foi o suficiente para eu saber que ele precisava muito mais de mim, do que eu dele, era o motivo de eu continuar, aperto a mão dele tentando passar confiança de que eu iria fica aqui para sempre com ele, mas nós dois sabíamos a verdade, sabíamos que iríamos nos afastar, sabíamos que eu iria ir.

— Eu fiquei preocupado — Disse Aydin, sua voz estava quebrada lutando contra as lágrimas que ele queria deixar cair.

Uma sensação de culpa acobertar meu corpo solto um suspiro, sua mão apertou a minha cada vez mais forte.

— Desculpa, eu estava distraída e não vi elas, prometo não fazer novamente.

Digo sussurando, era óbvio que estava mentindo, eu Havia visto mas não queria responder ele, ficamos em silêncio lutando contra as palavras duras e cruéis que queriam ser ditas.

— Quem era? O vampiro que fez isso no pescoço.

Uma risada baixa saiu dos meus lábios, eu sabia que ele estava mudando de assunto para não dizer algo que poderia se arrepender, acerto um tapa na cabeça dele por causa da piada ridícula.

— Não faço ideia, mas não importa mais.

Digo e solto minha mão de Aydin, ele olha para trás encarando meus olhos, seus olhos estavam analisando meu rosto,  ele vira para frente e se levanta.

— Termine o banho, mamãe estava ligando como louca para você.

Eu suspiro e já sabia o que ela queria, balanço a cabeça positivamente indicando que havia entendido, ele sai do banheiro sem espera uma resposta minha, eu pego o sabão e passo por meu corpo enquanto analisava as marcas em todo o corpo, faço uma pequena careta por não conseguir me lembrar de muito.

Eu termino o banho e coloco uma roupa e me olho no espelho, sorrio e ajeito o cabelo antes de sair, eu me sentia renovada a música invade meus ouvidos, outra música tocava no fundo da cobertura mas essa era mais animada, eu ando até a cozinha e pego uma maçã mordendo ela.

Aydin aparece em meu campo de visão, ele havia tomado banho também e estava com outra roupa.

— Faculdade, mamãe está ligando desperada porque já começou a semanas e você não apareceu nem para os primeiros dias.

Eu suspiro e reviro meus olhos já cansando da conversa que ia começar, me encosto na bancada e faço uma cara de paisagem fingindo que escutava o que ele falava.

— Amélia, sei que não está escutando.

Eu suspiro e reviro os olhos lentamente, era óbvio que ele sabia, olho para ele de cima abaixo e balanço a cabeça negativamente, afirmando que não iria de jeito nenhum para faculdade.

— Você sabe o que vai acontecer se não for, precisa ir Amélia, você prometeu para nós todos.

Suspiro com isso, eu sabia da promessa feita e de como eu deveria cumprir com ela, olho para ele e finalmente balanço a cabeça positivamente indicando de que iria fazer isso.

— Ótimo, vou deixar o carro na garagem, vou precisar viajar só por dois dias, ok?

Solto outro suspiro e reviro os olhos antes de encarar ele e balanço a cabeça positivamente que eu havia entendido ele. Aydin me olhou mais um pouco antes de sair do cômodo, me deixando sozinha, escuto o som do elevador em poucos minutos indicando que ele saiu.

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oi gente, votem e comentem, espero que todos estejam bem, desculpe a demora para postar, para quem viu o comentário que deixe na outra fic, a do Damon, meu tio acabou falecendo e eu não consegui postar por causa do luto, mas já estou de volta.

Darkside- Devil's night Onde histórias criam vida. Descubra agora