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MAIS UM DIA SENDO ESCRAVO DO SABAKU. Não diria em voz alta, mas achava que estava se acostumando a receber ordens dele, não era tão ruim quanto pensou, porém aquilo não poderia continuar pelo resto da sua vida, era impossível ser ligado a um ser eternamente.
Novamente uma mensagem havia chegado em seu celular, Gaara queria vê-lo em seu apartamento. Ignorou as bandeiras vermelhas de estar entrando no domínio do demônio, não tinha outra escolha, apesar do seu corpo continuar cansado.
O prédio era totalmente diferente do subúrbio. Um bairro tranquilo e, espere aquilo era uma fonte na entrada principal?
Pegou o elevador, procurando com cuidado o apartamento, o síndico estranhamente parecia saber quem ele era. Levava uma sacola consigo, o Nara conseguiu o seu número misteriosamente, pedindo para levar algumas coisas para o ruivo. A porta estava meio aberta, riu ao ver o número 666 gravado, o demônio tinha um senso de humor atípico.
━━ O Nara pediu para te entregar isso… ━━ procurou o homem entrando em um dos quartos ━━ Desculpa não deveria ter entrado assim.
Gaara estava totalmente nu em sua cama, lendo uma revista de algum site de fofocas. Sua pupila se dilatou e seu rosto escureceu, Lee tinha caído em sua armadilha tão facilmente, que poderia sorrir com tudo aquilo. Viu o humano deixar a sacola não chão, seus batimentos estavam rápidos. Agradeceria por ter tomado o sangue de arcanjo aquela tarde e ter sobrevivido.
━━ Tudo bem, pode deixar o pacote em cima da mesa ━━ continuou a ler sem olhá-lo ━━ Está me encarando muito Lee ━━ pontuou, soltando um riso baixo.
━━ Me desculpe, acho melhor eu ir embora ━━ engoliu a saliva com força.
━━ Você tem a opção de fechar a porta, ou entrar se quiser…. ━━ ofereceu acrescentando ━━ E deitar-se comigo ━━ convidou, deixando sua revista no chão.
O humano se aproximou meio incerto, tirando sua camisa antes de jogá-la em algum local. Se sentou à beira da cama, ficando por cima do ruivo, que o observava. As mãos de Lee percorreram as coxas fartas do outro, a pele era macia e totalmente sedosa.
Suas mãos pararam por alguns segundos antes de ambos se encararem quase hipnotizados pelo olhar um do outro, algo que estava se tornando frequente. Rock Lee gostaria de sua permissão para continuar com seus carinhos, mesmo que desejasse o demônio, não passaria do limite.
Era uma sinfonia que estavam dispostos a entoar juntos. A respiração do moreno percorria a sua pele, com o ar quente, suas respirações se mesclavam, a centímetros um do outro. O mais alto estava o instigando de propósito, e adorava o fato de estar o tornando um provocador.
O menor tomou a iniciativa, estava ansioso. Quebrou a distância dando uma mordida forte no lábio inferior de Rock, que se tornou rubro instantaneamente. Desceu dos lábios para o seu queixo, beijando seu rosto com devoção, não costumava ser carinhoso com seus humanos, mas sentia que precisava.
