Born To Die [LUMITY]

Todos nós precisamos de alguém que fique

NOTAS: 💥⚠️AVISOS IMPORTANTES💥⚠️
Alguém que vai ler essa bomba, atenção um segundo aqui que eu vou explicar algumas coisas!!!

Nessa história, a Luz e a Amity são humanas e maiores de idade. Luz tem 21 anos e a Amity tem 24.
Eu me inspirei em várias séries e filmes para escrever isso, como The Last Of Us, Sweet Tooth, The Walking Dead, All Of Us Are Dead,  Guerra Mundial Z e etc. Não estranhem se virem alguma referência ou coisa assim.

AINDA MAIS IMPORTANTE: deixo dito desde já que alguns temas sensíveis e pesados vão ser tratados aqui, como estupr0 e assédio sexual. Além de toda a violência, claro. Eu vou sempre avisar em cada capítulo quando tiver esse tipo de gatilho, mas se vc se sente mto desconfortável lendo coisas assim, não acompanhe essa história.

É isso, tudo pode parecer um pouquinho confuso no início, mas as coisas vão ser exploradas no decorrer da história.

Boa leitura, espero que gostem! <3

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Parque Nacional de Yellowstone, Wyoming, EUA.

Amity puxa seu gorro para cobrir ainda mais suas orelhas geladas conforme manca pela neve, a dor latejante em sua coxa esquerda entorpecendo toda a sua perna.

A mochila em suas costas pesa mais do que deveria e seus passos são cada vez mais curtos e descoordenados na medida em que ela avança pela floresta.

Ela sabe que é o fim.

O rasgo em sua perna está infeccionado, a temperatura de seu corpo é quente demais e seus músculos ficam mais e mais cansados a cada movimento feito. Até respirar é exaustivo.

Quanto tempo mais ela vai aguentar? Minutos? Horas? Não importa muito, de qualquer forma. Se Amity vai morrer da maneira mais estúpida que existe, ela vai sucumbir lutando. Ela não vai se sentar contra uma maldita árvore e esperar que a hipotermia a mate antes da infecção.

Seu pé direito fica preso contra alguma coisa por um segundo — uma raiz, talvez? — e o tropeço é o suficiente para que suas pernas trêmulas cedam e seu corpo colida com um baque seco contra o chão. Ela mal sente o frio da neve, a dor que queima como fogo em sua coxa se intensifica ainda mais com o impacto e um grito rasga sua garganta, o som ecoando pela floresta deserta.

Ou que Amity imaginava estar deserta.

Alguns minutos agonizantes se passam antes que ela comece suas tentativas de se levantar.

Um galho se parte em algum lugar muito próximo.

Ela se vira para olhar.

Algo pesado atinge sua nuca e, com uma pontada aguda, tudo fica escuro.

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A consciência vem acompanhada de pura dor e Amity engole um gemido enquanto suas pálpebras pesadas lutam para se abrir.

Seus olhos se ajustam ao ambiente e ela tenta se localizar, grogue.

Amity franze a testa para um teto de madeira e sua cabeça dói com a ação, uma sensação nauseante de tontura dançando por trás de seus olhos.