Christopher Le'Blanc é o melhor neurocirurgião de Milão, e dono de uma fortuna invejável. Apesar de ter centenas de pessoas que o admira, e mais dinheiro do que é capaz de contar, ele sabe que nem tudo está sob seu controle. E embaixo de uma máscara...
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"Seus olhos sussurraram: Já nos conhecemos?"
ENCHANTED | Taylor Swift
— Estou muito surpresa e ao mesmo tempo honrada de poder apresenta-lo o colégio de artes. — Diz a mulher que se apresentou diretora. Acredito que ela me informou o seu nome, mas sendo sincero não me recordo mais.
— Quero um colégio que esteja apto para que minha filha tenha suas aulas. — Respondo acompanhando a diretora que me leva em um tipo de tour quando entramos no grande prédio.
A arquitetura é realmente muito bonita, repleto de desenhos renascentistas no teto do salão principal que se divide entre várias portas que provavelmente irão nos levar para áreas diferentes da escola.
— O senhor tinha dito que ela se interessa por música, certo? — A diretora questiona direcionando com a mão para que eu entre primeiro na porta a direita, e assinto respondendo sua pergunta. — Temos uma longa lista de professores, e quase todos os instrumentos possíveis. Ao menos que ela se interesse por canto.
Ela me direciona para sua sala particular, onde conversamos mais um pouco sobre a estrutura do colégio. E percebo que a mulher pode estar mentindo para mim quando lhe faço um questionamento mais complexo, ela tenta responder de forma clara, porém omitindo alguns detalhes que não me agrada muito.
Nego o café e o chá que é oferecido algumas vezes por sua assistente. E depois voltamos a fazer a tour pelo colégio, o tempo que ficamos conversando talvez seja equivalente à uma hora. Então, agora fica mais perceptível que o movimento de alunos pelo colégio está maior do que quando cheguei.
— Aqui é onde temos as aulas de instrumentos de sopro. — A diretora me diz enquanto andamos pelo corredor que tem várias salas fechadas, provavelmente para que o som fique abafado pelo acústico das salas. — Também temos aulas de instrumentos de corda logo a direita. — E uma aula que provavelmente tem uns doze anos de idade, passa por nós dois apressadamente enquanto segura um violino dentro da capa.
Observo muito bem a maneira como o chão é coberto por madeira, o que significa que é mais difícil de escorregar do que se fosse cerâmica. E gosto disto. Também vejo que as paredes tem um design com uma listra no meio da parede em 3D que faz ter um relevo que ajudaria alguém a andar se baseando nesse relevo que termina sempre que tem uma porta.
— E também temos outros instrumentos. — A diretora continua a dizer quando viramos em mais um corredor que percebo não ter continuação além das salas que tem nele, somente uma escada que nos levaria para o andar de baixo.
Uma escada.
Sou atraído então por uma risada que vem da sala mais próxima em que estamos, e meu olhar curiosamente invade o ambiente desse compartimento que está aberto. E vejo um menino que ri com a mão na boca enquanto está sentado em um banquinho, e em frente a um grande piano clássico.
