8. Eu sou o pai do seu bebê,Ana.

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Duas semanas depois...

- Você está pronta!- Rebeca ajeitou do camisete de Ana.- E nada vai te abalar hoje.

A morena assentiu sentindo seu estômago revirar

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A morena assentiu sentindo seu estômago revirar. Os enjoos tinham começado, a sua obstetra tinha lhe alertado sobre eles. Eram mais frequentes pela manhã, mas quando Ana estava nervosa eles se estendam durante todo o dia.
- Nem um produtorzinho de merda.- ela repetiu.
Rebeca sorriu em forma de incentivo.
- Isso mesmo. Agora vai, quando você voltar as meninas de eu estaremos aqui pra comemorar.
Pegando sua bolsa e sua pasta Ana saiu do seu apartamento direção a garagem. Seguiu com seu mini cup preto até o estúdio da Warner e ao estacionar ao lado de uma Chevrolet Nova achou que conhecia o carro de algum lugar.
- Boa tarde- ela disse para a recepcionista, ignorando a bile que subia pela sua garganta.-, eu tenho uma reunião marcada agora com o Sr. Reeves...
A recepcionista, uma jovem de cabelos ruivos e olhos azuis , sorriu.
- Estão te esperando na sala cinco do quarto andar.
- Obrigado.
Ana subiu pela escada. O cheiro do elevador lhe deixava tonta e nauseada e ela não precisava vomitar ali.
A sala cinco era a última do corredor e depois de dar dois soquinhos na porta ela entrou.
- Bom dia, Srta. Hold!- saudou Matt Reeves, diretor de cinema e o maior interessado em transformar sua obra me filme. – Entre, quero que conheça o nosso produtor Robert Pattinson.
Ana sentou suas pernas gelarem.
De pé, com a mão estendida em sua direção estava Robert com aquele maldito sorriso torto no rosto.
Ela piscou duas vezes antes de decidir fingir que não o conhecia. Só conseguia pensar que chamou o próprio de merda quando se encontraram a primeira vez.
- É um prazer te conhecer.- apertou a mão dele firme e deu um meio sorri
so.
Robert franziu o cenho, mas foi cordial.
- Bom, vamos começar?- Matt perguntou indicando a cadeira a sua frente.
- Claro.
Duas horas e meia com um Robert que parecia ter decorado todas as virgulas do seu livro, de um diretor que parecia não entender que tirar as muitas partes que ele solicitou iria tirar toda identidade da obra e Ana já estava querendo fugir dali.
- Bom eu não vejo outra opção a não ser te convidar para produzir comigo, Ana.- disse Robert passando a mão no cabelo, também cansado daquela demora. Ele queria logo terminar aquilo pra poder conversar com ela.- Participe efetivamente do roteiro e da produção, esteja presente no set, participe da escolha dos atores...
- Você está falando sério?- ela perguntou finalmente olhando nos olhos dele.
Robert olhou para Matt, o diretor assentiu com um sorriso.
- Sim, estou falando muito sério.
Ana sorriu abertamente.
- Isso seria incrível.- disse cobrindo a boca com as mãos, algumas lágrimas rolando por seu rosto.
- Isso aí são lágrimas de felicidade?- perguntou Matt alcançando um lenço de papel para ela.
- São.- ela afirmou rindo.- São sim.
Mas então ela se lembrou deu m detalhe, um detalhe muito importante. Detalhe este que fez seu sorriso sumir, por um instante.
- O que foi?- Robert perguntou.
Ela olhou para ele.
Robert poderia entender tudo errado, mas ela não tinha como não dizer.
- Como funcionara agora?- perguntou olhando para os dois.- Quero dizer, para o filme começar a rodar?
- Bom, como se trata de um romance, a pré produção leva em média uns 160 dias.- disse Matt- uns 5 meses.
Cinco meses... Isso queria dizer que quando a pré produção terminasse ela estaria com oito meses de gestação...
- Algum problema, Ana?
Ela mordeu os lábios e coçou o cabelo.
- Não é bem um problema.- disse devagar, tentando não olhar para Robert.- É que eu estou grávida. Estou com dois meses de gestação. – apressou a dizer quando Robert fez menção de falar.
Matt cruzou as mãos sobre a mesa.
- Isso não será um problema, Ana.- ela soltou o ar que nem sabia que estava prendendo.- As coisas levam tempo. Vamos começar a pré produção, e a gravação vai depender da agenda dos atores, da disponibilidade do set,do lugar escolhido. Você vai poder ter o seu bebê numa boa e acompanhar a sua obra de perto.
- Isso é... Perfeito.
- Vamos aos contratos então?
.
.
Assim que tudo foi assinado e protocolado da forma certa, Ana tratou de fugir dali. Estava com tanta presa que quando abriu a porta da escada que saia no térreo se assustou ao se chocar com Robert.
- Aí me Deus!
- Nos precisamos conversar.
- Esse bebê não é seu.- ela disse rapido passando por ele e indo até a porta.
- Ana eu preciso falar com você.- Robert insistiu a alcançando sem dificuldade.- Será que a gente pode almoçar na minha casa?
- Eu já falei que o ...
- Aqui não é lugar para gente falar sobre isso.- Robert a cortou, parando na frente dela.- Alguém pode ouvir e vender a notícia pra uma revista.
Ela ponderou. Tudo o que ela não queria era ter seu nome envolvido num escândalo por causa dele.
- Ta bom.- aceitou procurando a chave do carro na sua bolsa.- Você está de carro?
- Estou. Você me segue?
.
.
.
Estar novamente na mansão de Robert era como reviver o principio da noite maravilhosa que vieram juntos.
Mas a tensão que pairava sobre eles era diferente. Ela não conseguia identificar.
- Dona Graça?- Robert chamou ao entrar em casa.
- Sim , Sr.- uma senhora gordinha, negra de olhos verdes, baixinha e corpulenta apareceu na porta da cozinha.
- Você pode pedir para servirem um para dois na edícula?- Robert perguntou tirando o blazer que usava e jogando no sofá.
- Oi.- Ana sorriu para a senhora quando a mesma passou os olhos pela moça.- Eu sou a Ana.
- É um prazer, senhorita.- disse Dona Graça rapidamente- Em quinze minutos seu almoço estará pronto, Sr. Pattinson.
Enquanto acompanhava Robert até a edícula na parte externa da casa, depois que ele pegou uma pasta preta no seu escritório,  Ana pensou que para pessoas como ele pessoas como ela- e Dona Graça eram apenas para lhe servir. Era um pensamento arcaico? Talvez sim, talvez não.
- Você aceita uma água?- ele perguntou abrindo um freezer ao lado da churrasqueira. Ana apenas assentiu, enquanto lhe servia ele perguntou:- Então você está grávida?
Ana soltou um longo suspiro, não queria que aquela fosse uma conversa difícil. Até por que não tinha motivo para ser,assim ela pensava.
- Sim, mas não se preocupa que esse bebê não é seu.- disse tomando sua água.
Robert sentou na frente dela,a expressão calma. Ele tinha um plano.
- Não?
- Não. Lembra que eu te falei que tinha me separado a pouco tempo?- ele assentiu- Então, antes de nós separarmos nós tínhamos um plano... Bom, acabei descobrindo que o plano era só meu , mas o que importa é que a gente sobre ter um filho. Mas Diego, meu ex, tinha feito vasectomia então nosso combinado era fazer a fertilização in vitro.- Robert escutava tudo com atenção.- Eu resolvi fazer uma surpresa pra ele e claro que foi depois de muitos sinais da parte dele de que também queria esse bebê, mas eu estava enganada. Eu fui enganada. Em resumo, eu fiquei grávida e na noite que fui dar a notícia ele simplesmente... – Ana ponderou,pensou se devia falar para Robert o motivo de estar sozinha. No fim, optou pela verdade.- Ele apareceu em casa, totalmente alterado, dizendo que precisavamos ir embora. Quando falei da gravidez ele disse que jamais criaria o filho de outro homem. – A expressão calma de Robert se transformou conforme ela ia falando,agora ela beirava a fúria.- Quatro dias depois eu fui para a boate e conheci você.
- Posso me considerar o ponto alto da sua semana?- ele tentou brincar mas seu maxilar estava travado.
Ana sorriu, um pouco sem graça.
- Desculpa se fiz você pensar que ia ser pai durante a reunião. Mas você poderia ter me dito que era o ...
- “Produtorzinho de merda”- ele repetiu fazendo ela corar- Ah eu achei que seria divertido você descobrir sozinha.
Ana acabou rindo.
- Seu senso de humor é vingativo.
Dona Graça chegou perto deles acompanhada de uma moça muito mais jovem que Ana, de olhos castanhos e traços indígenas. Elas traziam um carrinho com o almoço deles. Um risoto de carne com creme.
Instantaneamente, Ana sentiu sua boca salivar.
- Bom apetite.- disse a senhora.
- Obrigado , Dona Graça.- Robert sinalizou para que Ana comesse- Fique a vontade.
Sem querer parecer uma grávida louca, ela conteve a vontade de comer tudo de uma vez. Mas não conseguiu conter o gemido de satisfação.
- Bom?- o ator perguntou, ela apenas assentiu- Que bom que gostou. Mas me diga, como funciona isso de fertilização in vitro.
Ana limpou a boca antes de responder.
- Não foi tão demorado,- disse gesticulando com as mãos, algo que Robert observou ser uma mania dela- Eu achava que seria mais difícil para mim, por conta do meu peso e da minha idade...
- Mas você tem só 28 anos.- Ele a interrompeu e logo percebeu o deslize quando ela franziu o cenho.- Você disse pra mim naquela noite...
Ana não se lembrava disso. Mas continuou:
- Então... Depois de todo processo eu consegui na primeira tentativa.
- Mas como foi a parte da escolha do doador?- ele insistiu.
Ana deu de ombros.
- Eu fui até um banco de sêmen e escolhi o doador.
- Tipo com as características que você deseja ?
- Sim.- respondeu simplesmente.
- Posso saber quais são?- a curiosidade brilhou em seus olhos azuis.
- Não é nada demais- comentou mastigando o risoto.- Histórico de doenças.... Ham.... Essas coisas,?
- Você não tem informação nenhuma do doador?
- Tenho. Eu sei que ele é inglês, tinha 21 anos quando doou, olhos azuis...
- Sorriso encantador e cabelo perfeito?- ele a interrompeu.
- O que?-perguntou com a boca cheia. Robert deixou que ela juntasse as peças em sua cabeça.- Você está brincando?
- Felizmente não.- disse o ator abrindo a pasta preta que tinha pego e entregando o conteúdo de dentro para ela. Ana empurrou o prato para o lado e meu o que tinha ali.
A primeira folha era um protocolo do banco de sêmen de Londres do ano de 2008 no nome dele.
A segunda folha era uma ficha técnica com o nome da clínica onde ela fez sua fertilização in vitro.
A terceira folha, presa a mais duas eram todos os exames que Ana tinha feito, inclusive um de DNA que batia com o de Robert logo atrás.
Não havia dúvidas.
Ana ergueu os olhos para ele, pálida,enjoada e enojada.
- Eu sou o pai do bebê que você está esperando, Ana.
Sem conseguir evitar,ela virou para o lado e deixou que a bike lhe subisse pela garganta. Vomitando tudo o que tinha comido.





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