⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀0. agere unum ──── prologus

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﹝ORDEM PARANORMAL 𝘧𝘢𝘯𝘧𝘪𝘤𝘵𝘪𝘰𝘯﹞
by ﹫֓᪾֠  rwriteer : ᮫𖣯ؙ۠ ↶

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0.  ato 1  ──── prólogo

O Sol parecia não ter nascido naquela manhã

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O Sol parecia não ter nascido naquela manhã. Tudo estava tão nublado como no dia anterior. Uma neblina se espalhava ao redor da grande casa no meio do nada. Era estranho porque estavam em pleno verão. Era raro fazer frio, mas na última semana estava insuportável. O seu cabelo voava enquanto ela entrava no hospital depois de ter ido pegar o jantar para si. Seu irmão já tinha comido mais cedo e agora descansava para a cirurgia decisiva que o esperava no dia de amanhã

Adorava pessoas de bom coração e, naquele caso, era de forma literal. Estava na Sala de Espera quando a enfermeira apareceu para lhe dar a notícia de que finalmente haviam encontrado alguém compatível com o coração do seu irmão mais novo. Se sentia tão concretizada. E, o menininho ao seu lado pulava de felicidade. Foram dolorosos 4 anos de espera desde que ele nascera. Ronan tinha nascido com uma doença fatal no coração e, quando os médicos disseram que ele não aguentaria até os sete meses de vida foi impossível acreditar. Saiu muito dinheiro do bolso da família, mas tudo valeu a pena para ver o olhar do pequeno moreno naquele momento.

— Começaremos com todo o processo de cirurgia amanhã — a enfermeira disse, entregando alguns papeis para a mulher de cabelos cacheados — Ronan é um guerreirozinho e temos fé que quem fez essa bondade toda vai ser muito feliz no céu também — sorriu para o pequeno que mostrava para ela os aparelhos, que ajudavam em seus batimentos cardíacos, colados no abdómen.

Violetta sentia muito pela criança que não tinha mesmo qualquer salvação e estaria fazendo aquela doação. Ela não conseguia imaginar o quanto a sua família estava sofrendo. E, se Ronan tivesse o coração saudável e fosse morrer, ela nunca aceitaria se seus pais quisessem doar o coração do seu menininho pra outra pessoa. Era egoísta, sim. Não se orgulhava disso, mas nunca conseguiria superar o fato de que o coração do seu irmão mais novo estava em outro corpo.

E era por isso que ela passaria ali a noite. Seus pais estavam fora da cidade em trabalho e só chegariam amanhã de manhã, quando a cirurgia já teria começado. Ronan tinha ficado triste por saber que não teria sua figura paterna pra lhe segurar a mão e dizer estar tudo bem, mas tinha ali a sua irmã mais velha, o ser humano mais próximo a si que conhecia. Violetta era aquela a quem Ronan dizia que queria ser igual quando crescesse.

Quando chegou no quarto, viu como Ronan já dormia tranquilamente, abraçando o seu coelho de pelúcia que tanto lhe dava sorte, isso dizia ele, mas a garota acreditava que, além da sorte existia muito esforço envolvido. E isso era possível ver na cara dos responsáveis pelo caso de Ronan, um caso de vida ou morte naqueles 4 anos. 

Violetta então se senta enquanto come o seu hambúrguer que pegou em uma lanchonete do lado do hospital. Ela come enquanto vê uns vídeos no youtube sobre pactos com o diabo, mansões assombradas. Detestava admitir mas acreditava em muitas coisas acerca do sobrenatural mas tudo aquilo que havia na internet era falso, ela apenas via pra se entreter, eram como curtas metragens de terror. Se surpreende quando olhas as horas e vê que são duas da manhã. Se entreteu tanto assim com um vídeo de uma garota dizendo que a sua boneca tinha vida?

A garota então desliga o celular, amarra os seus cachos em um coque e se encosta na poltrona, decidida a descansar um pouco os olhos. Facilmente adormece por baixo da luz de algum poste que vinha da rua. Ela acha que dura pouco, e talvez realmente estivesse dormindo há pouco tempo — até porque a preocupação dela não foi ver as horas. A máquina de batimentos cardíacos de Ronan fazia um barulho ensurdecedor de um coração parado. Ela se levanta rápido, preparada pra bater no alarme de emergência mas, quando a sua mão encostou nele e ela abriu os olhos,  Ronan não estava na cama e o alarme não funcionava.

Fazia quanto tempo que aquilo fazia aquele barulho pra dar tempo de Ronan sair do quarto? Estaria tudo bem? Ele precisou ir no banheiro e não conseguiu acordá-la? Ele não sairia sem conseguir avisar Violetta, ela tinha quase certeza.

Saiu do quarto, olhando os corredores, estranhamente escuros, do hospital. Ela olha em volta e não vê nada. O primeiro local onde ela procura é o banheiro. E quando lá chega não consegue ver nada. Ronan não estava ali também. Seria estranho ele ir em outro banheiro além daquele, afinal, era o que estava mais perto. Mas ela decide ir até o banheiro da entrada principal, foi o último que eles foram e tinha sido naquela manhã. Mas, quando chega na entrada ela vê três silhuetas já na parte de fora, uma alta de mãos dadas com uma infantil e uma que ela reconhecia muito bem. 

A silhueta infantil e guerreira de Ronan se debatia contra o homem. E Violetta assistiu tudo muito rápido. O homem empurra impulsivamente o garoto e ele cai diretamente de cabeça no chão. Violetta grita e é nesse momento que as luzes do hospital acendem e o homem de tom escuro e camisa social branca olha em seus olhos por poucos segundos e sai correndo com a outra criança quando vê a jovem correr até à parte de fora. 

Quando ela vê aquela cor, aquele vermelho vivo em uma poça por debaixo da cabeça do garoto é quando o seu rosto se transforma num fantasma. O horror que passa em seu rosto é maior do que a poça de sangue. Seus joelhos encontram o chão e ela não sabe como tocar no garoto pra poder ajudá-lo.

Passos e gritos se ouviram saindo de trás de Violetta, enquanto ela não respirava mais, tentando tocar o rosto do seu irmão desacordado. Ele tinha algumas lágrimas ainda escorrendo no rosto e uma expressão traumatizante de medo.

— Ron, eu estou aqui, a irmã está aqui — ela consegue finalmente tocar o rosto do garoto mas esses segundos são interrompidos por braços fortes a puxando pra cima fazendo com que ela veja médicos checando pulsações e batimentos muito rapidamente.

Está presa, não consegue se mexer, só consegue olhar para o corpo petrificado no chão e médicos o levantando. O braços ainda a prendem enquanto ela grita vendo o garoto ser levado pra dentro enquanto ouve uma mulher dizendo bem baixo:

— Hora do óbito. 02:31 da manhã.

A jovem grita por piedade enquanto olha a lua. O seu olhar marejado transmite medo, tristeza, revolta, pavor... E é isso que o homem de cabelos compridos consegue ver na próxima agente da Ordo Veretatis. Uma mulher com sede de vingança e descobrimento.













⚠️ PARABÉNS VOCÊ CHEGOU ATÉ O FIM DO PRÓLOGO!!! Fora de brincadeiras agora, bem vindos ao real início da história da nossa protagonista!

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⚠️ PARABÉNS VOCÊ CHEGOU ATÉ O FIM DO PRÓLOGO!!! Fora de brincadeiras agora, bem vindos ao real início da história da nossa protagonista!

✦    1.  ──── Capítulo revisado mas pode conter erros.

✦    2.  ──── Votou? Se não, ainda vai a tempo. Se não comentou não tem problema, mas não se esqueça de votar no próximo.

✦    3.  ──── O capítulo um está em andamento. Sem data pra conclusão.

⸢𖠋⩨᪽͢  ELECTI. ordem paranormal universe fanfiction   ͛ ㌛֓ 𖠱ࣽ⋆ֱ›Where stories live. Discover now