Pai

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Era um homem destemido, de força intensa,

Com sua arma em punho, enfrentou a sentença.

À casa ele adentrou, pronto para proteger,

Mas o que encontrou foi um pesadelo sem valer.


O horror se revelou, em formas inomináveis,

Garras afiadas, olhos vermelhos e inaceitáveis.

Dilaceravam e matavam, sem piedade ou perdão,

O homem sabia, agir rápido era a solução.


Disparou e lutou, com todas as suas energias,

Defender seus amados, com bravura e ousadia.

Mas eles eram cruéis, maliciosos e estridentes,

A morte iminente, pairava, cruel e evidente.


Caído ao chão, a arma ainda em seu punho,

Seus olhos se fecharam, destino agreste e conjunto.

Ele sabia, em vão havia perdido sua vida,

Sua família jazia no chão, a tragédia consumida.


No silêncio sombrio, a melancolia ressoa,

A dor profunda, o coração em agonia ecoa.

A vida ceifada, em um instante de terror,

A família unida, em memórias sem fulgor.


Na escuridão da noite, ecoa o lamento,

A tristeza envolve, o vazio do sentimento.

Um homem forte, agora descansa na morte,

Seu sacrifício, um lembrete do terror mais forte.

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