Cap DOIS

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As médicas já estavam ajudando pacientes no shopping desmoronado o dia todo. Engfa  já não se aguentava mais em pé e Sam percebeu o cansaço da amiga.

                     

- Tudo bem Engfa? - A latina perguntou chegando perto da amiga com os olhos cheios de preocupação.

                     

Engfa  sorriu.

                     

- khum Sam, eu não durmo há quase um dia, eu estou exausta. Mas é só isso eu prometo.

                     

- Tem certeza?

                     

- Tenho Anantrakul, é só isso, eu acho que eu só vou dar uma andada por aí...

                     

- Tá bom, se precisar de alguma coisa, eu to com o meu celular tá? - Sam falou balançando o aparelho que retirara do bolso.

                     

- Pode deixar, se eu precisar dos seus cuidados, eu te aviso - A morena falou se afastando da amiga e indo em direção aos escombros.

                     

Engfa  andava sobre os pedaços de concreto sobre o chão.

                     

Um barulho chamou a atenção da morena. Uma batida leve, no que parecia ser, um cano. Engfa chamou os bombeiros, dizendo que havia alguém ali.

                     

- Doutora Waraha, não tem ninguém aí, nós já vasculhamos.

                     

- Tá bom, eu estou ficando louca então - A morena respondeu ao bombeiro secamente.

                     

Assim que Engfa  ficou novamente sozinha, a batida leve retornou.

                     

A morena suspirou.

                     

- Deixa que eu mesma vou ver isso... só pra minha cara mesmo, ficar procurando gente no lugar dos bombeiros - A mulher falava consigo mesma enquanto se rastejava para passar pelo meio dos escombros.

                     

Como já passava das oito da noite, o céu já estava escuro, e dificultava a visão de Engfa, sua única fonte de luz era a lanterna de seu celular.

                     

- Tem alguém aí?

                     

Um gemido foi escutado pela morena e ela continuou rastejando até achar o corpo esbelto de uma mulher morena deitado no chão, uma das pernas presas por um pedaço de concreto. A mulher se agitou ao ve-la.

                     

- Não, não, não, não, não. Fica parada. - Engfa falou e, agora tendo espaço suficiente para andar, se aproximou da mulher, sentando-se ao lado de sua cabeça.

ENGLOT • SALVA-ME • {ช่วยฉัน} VISION Onde histórias criam vida. Descubra agora