pretty please

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Havia certeza nos olhos dela quando seus lábios se fecharam ao meu redor. Tão quente, macia e molhada sua boca, começando a sugar com vontade, encarando meu desespero por entre os fios dos cílios escuros.
Assim que subia devagar fazendo uma sucção inacreditável, parou na ponta brincando com a língua na parte mais sensível, fazendo-me curvar os dedos dos pés abrindo a boca, soltando um gemido que talvez no fundo, fosse vergonhoso de tão manhoso.
E ela pareceu ler minha mente, sorriu para mim afastando a boca do meu pau, passando a masturba-lo.
— Fica tão bonito quando tá cheio de tesão — sussurrou provocante.
— E você fica ainda mais gostosa me chupando desse jeito.
— Eu gosto de te chupar.
— E adora me deixar saber disso.
Ela muda de posição sem tirar os olhos de mim. Uma felina pronta para caçar, foi o que pareceu quando abaixou o tronco entre minhas pernas colocando aquela bunda linda pra cima. A minha visão foi privilegiada, tanto que vi os detalhes da calcinha minúscula: um coração cravejado com pequenas pedras brilhantes.
Por Deus!
Eu precisava tocar. Eu morreria para toca-la, porém aquelas algemas estúpidas que tinha aceitado usar me impediram e a tal tortura desumana que aquela mulher me fazia, notavelmente a satisfazia.
Respirei fundo voltando a receber seus carinhos, dessa vez ela quis aumentar a intensidade, chupou mais rápido movendo a cabeça para cima e para baixo, passando a gemer enquanto me tinha quase todo dentro da boca. Ficou mais molhado.
Tensionando os punhos percebi como o material das algemas era resistente.
— Porra — tranquei os dentes. Eu estava a ponto de não conter os gemidos — Porra, que boca gostosa…
Ficou difícil respirar, meu peito suado sinal de que estava quase lá. A tensão nas minhas bolas, espalhando-se pelas minhas pernas e os músculos das coxas, para cima até minha barriga que se contraiu assim que os dedos quentes dela massageavam minhas bolas.
Meu quadril se levantou da cama e no momento seguinte ela parou tudo, saindo de perto.
— Você não vai gozar agora.
— Desgraçada! — grunhi. Aquilo era doloroso. Engatinhando por cima do meu corpo, ela veio lambendo os lábios carnudos e disse:
— Vai ser só depois que eu foder você.
— Eu já tô todo fodido. Meu pau vai explodir por sua causa, espero que te faça feliz ter um namorado sem pau.
— Ah, mas quanto drama. Vou te recompensar, meu bem — sentou por cima dando-me a visão dos seios expostos com os biquinhos perfeitamente endurecidos. Minha boca encheu.
— Eu te odeio — assisti minha musa afastar o fio dental para o lado e com a mão livre segurou meu membro o esfregando por suas carnes — Caralho, eu realmente… Ah. Isso tudo tá me deixando maluco.
— Então descobriu minhas intenções, hm? — ela rebolando fazendo a cabecinha deslizar — Depois que conseguir o que eu quero, te solto.
— Vai se arrepender.
Ela desceu com tudo e apoiou as mãos em um ponto entre meu peitoral e barriga, começando seu showzinho. Obviamente, eu seria seu único espectador.
Não poder apalpar aquele corpo, chupar aqueles peitos, morder aquela boca enquanto meu pau ia fundo entre o aperto daquela buceta, estava tornando insuportável a urgência dos meus desejos. Pensei em implorar, pedir arrego ou levantar uma bandeirinha branca com os pés, para que soltasse pelo menos uma mão.
Só que não o faria por duas razões. Um: meu orgulho de macho. Dois: eu não me arriscava quando se tratava da perversidade da minha mulher. Se eu entregasse meu sofrimento, ela judiaria ainda mais.
Minha mente logo começou a se perder e nada mais fazia sentido do que o som das nossas peles se chocando, ela chamando e gemendo meu nome tão gostoso que quase gozei.
Aquilo era amor? Amor verdadeiro, ah sim.
— Como é que consegue apertar a buceta desse jeito, amor?!
A cabeça dela pendeu para trás, havia um brilho em sua tez marrom, senti o primeiro espasmo, estávamos no mesmo caminho. Sua respiração tão acelerada quanto a minha e os seios mais rígidos que antes dando a certeza de que estava certo.
E então ela decidiu acabar comigo.
Enfiou dois dedos dentro da boca os melando com saliva, que escorreu pelo anel de seu indicador. Dessa forma, passou a se tocar sentando mais forte, olhando dentro dos meus olhos.
— Assim — a estimulei sabendo que não seria mais capaz de segurar — Fode. Fode. Goza pra mim.
Uma de minhas coisas favoritas no mundo, sem dúvidas, era fazer ela gozar e assistir enquanto perdia toda a marra de mandona, derretendo, ficando molinha e sem forças. Além do mais, sentir o calor encharcado e fodidamente apertado, uma sensação única e divina.
O estopim para mim.
Chegou minha vez, tão intensamente que infelizmente fechei os olhos absorvendo a abundância de prazer que bateu feito uma onda. Foi dentro dela que diminuiu o suficiente para que pudéssemos ver escorrendo.
Exausta, ela saiu e um pouco mais de mim gotejou.
— Vou te soltar — avisou ofegante.
Na mesa de cabeceira pegou as chaves e assim que soltou a puxei jogando seu corpo de lado contra o colchão, escutando o gritinho risonho que soltou. Finalmente a beijei, e foi como se tivesse sede.
Os braços dela envolveram meu pescoço e minhas mãos viajaram pelo corpo suado.
Saudade.
— Eu te amo — ela diz no tempo em que me beija — Amo muito.
— Não mais que eu — encostei a ponta do nariz no dela — Acredite. Mas dizer que me ama não vai te fazer escapar da surra que vou te dar.
— É o que? — arregalou os olhos.
Eu ri.
— Vai me pagar pela barbaridade que fez. Nunca mais aceito suas brincadeirinhas eróticas. O que aconteceu nessa cama foi pura tortura.
— A gente tinha conversado sobre tentar. Foi ruim? — uniu as sobrancelhas.
— Não. Não foi ruim, eu gostei porque foi… novo. É que, por favor, nunca mais senta em mim daquele jeito quando amarrar minhas mãos. Foi desumano.
Ouvi sua gargalhada gostosa.
— Você ficou desesperado.
— Sádica! Mas agora vou te dar uma lição.
— Ah, é? Vai fazer o que?
Peguei seu rosto entre as mãos.
— Se lembra daquele acessório que eu comprei?
— Aquelas bolinhas?
— Essas.
— Ah, não-
— Shhh. A gente não vai fazer nada além de tentar. Eu disse que serei paciente para o que realmente quero.
— Mas aquelas coisas vão ficar dentro da minha bunda!
— E você vai gostar. Elas dentro dessa bunda — peguei um punhado da carne — Enquanto eu fodo sua buceta daquele jeito que te faz gritar.
O brilho nos olhos dela foi minha resposta. Nossa noite estava longe de terminar.
A necessidade de beijá-la até que seu ar fosse pouco nos pulmões, provocou o aumento da adrenalina em minhas veias.
— Não quero esperar muito — faz biquinho.
Usei o polegar para afastar seus lábios cheios, ela prontamente colocou a ponta da língua para fora, lambendo a ponta.
— Como pode ser tão bonita, baby? Ainda mais quando se entrega desse jeito, sem vergonha.
— Tudo fica mais simples quando somos só nós dois. Não tenho vergonha, só vontade.
— Vem, linda, abre essas pernas para mim — ajudei a separar as coxas vendo como ela ainda me queria bem perto e por cima do corpo cansado beijei a pele da base do pescoço, descendo pelo vale entre os seios. Não era capaz de ignorá-los e com a boca me dediquei a fazê-la suspirar agarrando minha nuca — Sensível.
Falei vendo o sorrisinho nascer para mim.
Eram sempre macios ao toque, quentes com os biquinhos endurecidos apontando para cima como um convite. Os chupei sugando profundamente até quase machucar.
— Ah! — gemeu.
Deixei escapar da boca para continuar descendo pela barriga, sentindo o leve aroma floral no fundo da pele arrepiada. Ela mexia as pernas sob o colchão, excitada e impaciente.
— Vou te chupar, mas não quero que goze — avisei.
— Por que? — decepção em seu tom.
— Porque eu não quero, baby. Não quero que seja na minha boca — encarei seus olhos, plantando um beijo na parte inferior do umbigo.
— Eu gosto assim.
— Tenho feito todas as suas vontades, vamos mudar as condições um pouco. Coloque essa perna por cima do meu ombro. Só essa.
— Desse jeito?
— Isso. Agora me dá o travesseiro.
Passou para mim e fiz um gesto para que erguesse o quadril. Coloquei ali por baixo, encarando diretamente suas dobras. Minha boca enchendo de saliva.
— Chupa… — começou a rebolar — Dá pra ver que 'tá querendo muito.
Fui capaz de enxergar o brilho molhado em suas carnes, ainda que tenha terminado há pouco tempo. Lambi a extensão gemendo ao entrar em contato com a maciez aveludada. Aproximei mais o rosto ficando totalmente entre as pernas dela, agarrando forte a coxa por cima do meu ombro, afundei a boca, abrindo caminho com meus próprios lábios e língua, amando cada pequeno canto.
Um labirinto encharcado de mel, logo os gemidos encheram meus ouvidos. Ficava mais agudo cada vez que tocava lá. Ergui os olhos encontrando-a boquiaberta revirando os olhos, apertando os peitos. Uma puta cena linda.
Em minha boca seu sexo pulsou melado, cheio do calor que só cresceu. O ponto mais rígido repleto de terminações nervosas, aquele que ao sugar ela pulou na cama, apertando a lateral do meu rosto com a perna erguida.
— Eu preciso… preciso, amor! — implorou — Me deixe, vai? Por favor!
A voz manhosa coberta de desespero me divertia. Ela já sabia a resposta.
— Tsc. Tsc.
Afastei-me um pouco.
— Por favor…
— Não. Agora deita de bruços, linda. Me mostra o que eu preciso ver.
— Minhas pernas estão moles.
— Eu sei. É por minha causa, vem — lhe ofereci apoio para que deitasse como havia mandado.
— Aonde você vai?
— Pegar nosso brinquedinho.
Com a palma aberta, acertei um tapa na curva da bunda. E não me demorei no guarda roupa pegando o que seria necessário.
— Vou cuidar de você, baby. Isso é lubrificante para facilitar as coisas — falei deitando de lado junto ao corpo relaxado. Corri meus dedos pelas costas nuas, no tempo em que busquei um beijo lento. Mordisquei de leve me preparando para acertar sua bunda outra vez.
— Oh — se assustou.
— Quanto acha que aguenta?
— O que?
Acertei mais um.
— Assim dói! — faz careta.
— E não gosta quando dói um pouquinho, baby? Hm? Conta pra mim, conta. Se for uma boa menina e aguentar, eu te fodo outra vez.
A vi morder o lábio
— Um!
— Agh! porra.
— Conte os tapas.
— Dois!
Mesmo arfando apertando os olhos, ela obedeceu, contando. A pele escura tornou-se irritada, ardida, eu sabia. Um tom arroxeado surgiu e finalmente obtive minha satisfação. Ficava melhor porque enxerguei a mesma em seus olhos luminosos.
— Boa garota, a minha garota. Agora preciso que faça algo por nós. Quero que fique de ladinho, uma perna dobrada, amor.
— Vai colocar agora? — havia preocupação em seu tom.
— Só se quiser continuar.
— Eu quero. É que… e se eu não gostar?
— Baby, a gente para na hora. Apenas fale e tudo acaba. Nada do que não queira será feito.
Ele assentiu.
— Ta bom.
Deitou-se na posição que pedi, olhando-me sobre o ombro, curiosa.
Ela não poderia ficar nervosa, pois nada daquilo daria certo e passaríamos longe do prazer. Em minha mente havia o desejo de fazê-la sentir bem.
Peguei o tubo de lubrificante.
— Me de seus dedos. Um pouco para você e para mim. Se toque, baby. Vamos com calma, relaxe um pouquinho mais.
Esperei que colocasse a mão entre as pernas. Nós dois sabíamos o quanto eu amava assistir quando tocava.
— Tá gostoso, hm?
— Tá sim.
— Baby, então não para.
No fio haviam cinco bolinhas cromadas em tamanhos diferentes: da menor para a maior. Precisei respirar fundo duas vezes controlando minha ansiedade. Para começar, coloquei uma generosa quantidade de gel nos dedos, afastei as nádegas dela encontrando o lugar certo.
Suavemente iniciei uma massagem usando o indicador.
— Mmhm — gemeu.
Apliquei mais pressão empurrando um dedo, fazendo a ponta entrar.
— Tudo bem? — perguntei.
— Continua.
Meu pau pulsou entre as pernas. A sensação do calor causado pelo tesão me fez morder os lábios. E então, fiz o que ela pediu deslizando mais o dedo para dentro do apertado, e eu só pensei em como seria maravilhoso me enterrar fundo ali.
— Caralho, que gostoso.
— Sim, que gostoso… — os dedos dela ficaram mais velozes — Eu quero…
— O que?
— Amor, mexe o dedo. Enfia tudo.
— Porra, não fala assim!
Os gemidos que vieram em seguida quase me fizeram esquecer a experiência, pensei em pular para a melhor parte, porém me contive.
— É muito gostoso — falou empinando a bunda.
Que visão perfeita, por Deus!
Tomei a iniciativa de colocar mais um e foi mais difícil penetrar, mas ela começou a rebolar devagarinho facilitando meu trabalho.
— Esse tempo todo, baby, porra! Como é que a gente não descobriu antes?! Eu teria comido essa bunda tão gostoso — choraminguei.
Ela sorriu para mim, lambendo a boca.
— Vai fazer isso hoje, não vai?
Com a mão livre lhe acertei um tapa. Meus dedos foram mais rápidos, abrindo caminho.
— Gostosa safada! Empina mais pra mim — peguei as bolinhas. Lentamente retirei os dedos para colocar a primeira — Tudo bem?
— Uhum. Foi tranquilo.
— Porque te masturbei antes. Está mais relaxada?
— Quase com sono — brincou.
— Pare de se tocar, baby. Hora de sentir um pouco, Segura a bunda assim…
Fui introduzindo no tempo em que observava as preciosas reações no rosto suado.
— Tão linda, porra. Como está se sentindo?
— Bem. É estranho, mas um estranho bom.
— Como assim estranho?
— Quis dizer diferente. Uma sensação de prazer um pouco mais intensa, eu achei.
— Já foram três.
— Percebi.
— Quer mais?
— Vamos tentar.
Um pouco maior que as outras, ela fez careta e gemeu mais alto.
— Baby?
— Ainda é gostoso, eu quero você depois.
Eu 'tava tão duro que não conseguia esperar mais, por isso deixei minha necessidade falar mais alto e a virei de barriga para cima, logo me colocando entre suas pernas. Dei uma olhada entre nossos corpos encontrando a buceta totalmente encharcada, lustrosa de tão molhada.
— Tudo o que você fala e faz parece o caralho de um pedido pra eu te foder até não aguentar mais — no tempo em que falava, posicionei uma perna dela por cima do meu ombro — E esse é um dos motivos por me deixar tão apaixonado, baby. Quero ir tão fundo, deixa?
Esfreguei a cabecinha por toda ela antes de colocar.
A boca se abriu em um círculo perfeito e suas mãos alcançaram minhas laterais. Quando passei a me mover suas unhas se afundaram em minha pele arranhando, sem cuidado.
— Assim, amor. Não para! — pedia gemendo.
Dei tudo de mim, me segurei, diminui e aumentei as estocadas, agarrei o pescoço dela olhando dentro dos olhos vendo os dela revirando totalmente. Nós dois em sincronia perfeita, a cama rangendo e as peles se chocando forte. A energia fluindo leva-nos perto do ápice.
Mas antes, tinha de dar o que ela realmente queria.
— Baby, — chamei cessando os movimentos — fica de bruços.
Ajudei que o fizesse. Puxei uma perna para que ficasse dobrada na cama. Sem pedir, ela empinou a bunda na minha direção. Alcancei o lubrificante gotejando diretamente no meu pau, espalhando em seguida. Puxei as bolinhas de uma vez.
— Que delícia. Me come, vai. Mete tudinho.
O que poderia ser mais incrível que uma mulher do auge do seu tesão? Pensei.
A primeira tentativa foi difícil, não entrou. Já na segunda, encaixei a ponta e ela foi empurrando contra mim, aos poucos conheci o melhor aperto.
— Caralho, baby… porra. Que delícia, é tão apertadinho — puxei o ar entre os dentes.
Naquela posição ficamos coladinhos e pude colocar tudo dentro até minhas bolas estarem espremidas em sua carne macia.
A golpeei com o quadril vendo a bunda balançar. A cena deliciosa tinha gemidos manhosos como trilha sonora e os dedos dela agarraram o lençol puxando na palma com força.
— Isso, amor. Fode. Fode! — seus dentes trincados.
Estávamos alucinados de prazer. Minha respiração entrecortada, o suor escorria livremente por minhas costas. Meu pau pulsava dentro, tão duro que quase era doloroso.
Fiz meus dedos alcançarem o clitóris dela que soltou um gritinho ao sentir o choque do estímulo.
— Baby, deixa eu gozar dentro? — sussurrei-lhe já sem aguentar muito mais — Deixa, meu bem?
— Goza, amor.
O seu desejo foi meu comando e nada mais me segurou. Derreti indo fundo, ela logo veio se tremendo toda, chamando meu nome como uma prece.
Caí ao seu lado, derrotado. Como sempre, seu sorrisinho estava lá naquela boca linda.
— Isso foi… — começou.
— Foi. Sim, foi muito. Você me deixou de pernas bambas, mulher. Não é sempre que acontece, sabe que sou duro na queda. Se é que me entende.
Ela riu.
Seus dedos encontram meu rosto, carinhosamente afagando até a ponta do meu queixo, voltando e tocando meus lábios.
— Isso se chama amor.
— Então eu quero sempre. Só com você, meu bem.
Feito bobos ficamos um tempo ali no meio da bagunça que fizemos na cama, apenas nos acariciando trocando olhares que falam mais que palavras.
Aquilo também se chamava amor.




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⏰ Last updated: Jun 24, 2023 ⏰

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