CHAPTER ONE

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—— Capítulo Um

—— Capítulo Um

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CASA DO PAI

—— ANY GABRIELLYPoint Of Views

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—— ANY GABRIELLY
Point Of Views

30 . 06 . 2023
[08:00]

Acordo com uma batida na porta do meu quarto. Me levanto da cama ainda sonolenta e abro a porta.

Esfrego meu olho e vejo Noah, meu querido irmão, que apenas um ano mais velho que eu, parado na minha frente.

— O que é? – pergunto encarando ele

— Só vim avisar feiurinha que amanhã nós vamos lá pra casa do pai, passar as férias lá – ele fala e eu sorrio animada

— Sério!? – pergunto e ele assente

— Sim, nós vamos amanhã de manhã, então arruma a mala hoje, amanhã às 08:00 é pra tá acordada feiurinha – ele fala e eu assenti

— Já falei pra para de me chamar assim – falo e ele ri se virando

— A culpa não é minha se você queria ser ela!

— Não tenho mais oito anos Noah! – falo e ele sai rindo, reviro os olhos e fecho a porta

Me jogo na cama novamente, mas não consigo mais dormir. Me levanto e vou até o banheiro e tomo um banho.

Bom nem me apresentei né!? Bom, meu nome é Any Gabrielly Soares Urrea, completei dezoito anos em outubro do ano passado. Tenho um irmão, mais velho que eu, Noah, mas as vezes parece que é mais novo, uma criança atentada, mas ele é legal, somos muito próximos e bastante grudados.

Meus pais são separados dês que nasci, meu pai é mais velho que minha mãe, e quando eles se conheceram meu pai tinha acabado de ter um filho com a ex-mulher dele, a mãe do Noah, mas aí ele conheceu minha mãe e eles ficaram juntos e eu nasci, por isso eu e Noah temos apenas um ano e alguns meses de diferença.

Quando eles se conheceram, meu pai apresentou o Noah para minha mãe e ela ficou apaixonada por ele, como a mãe biológica do meu irmão é uma desleixada, desmiolada, ela deixou meu irmão com meu pai e foi embora. Aí minha mãe pegou Noah pra criar também.

Ela ainda trata ele com muito amor, carinho, chama ele de filho, e ele a chama de mãe, as vezes eu acho que ele que é o filho preferido dela.

Mas enfim, meus pais são separados né, como eu disse, e eu e Noah moramos com minha mãe dês de sempre, mas meu pai é muito presente em nossas vidas, ele ia nas apresentações do dia dos pais da escola, ele ia em todas as apresentações que tinha na escola, menos na dos dias da mães é claro.

Ele também sempre saiu com a gente, ele traz presentes quando vem nos visitar, ele paga nossa pensão certinho e ainda manda dinheiro pra nós por fora quando pedimos pra comprar algo. Ele é um ótimo conselheiro também. E ele também é super liberal, igual minha mãe, do tem uma regra " não volte grávida e não engravide ninguém" apenas, é até engraçado as vezes quando eles falam isso.

Bom eu, meu irmão e minha mãe, moramos em Saquarema, aqui é bem legal, tenho vários amigos e afins, e já meu pai ele mora em frente a praia Itaúna, que fica em Saquarema também, ele se mudou quando completei nove anos, e todas as férias de meio do ano e as vezes na férias de fim de ano, vamos pra casa dele e passamos o mês todo lá. E é sempre inesquecível

Por meu pai morar na praia, eu criei uma paixão enorme por surf, ainda pequena eu aprendi a surfar com o meu "padrinho"  Jonas, ele não é realmente meu padrinho, mas eu o chamo assim e o considero, e ele também me chama de afilhada, assim com chama Noah.

Enfim, eu aprendi a surfar com ele e com meu pai, eles são ótimos surfista, eles são melhores amigos também, se não me engano, dês que tinham quinze anos.

Sai de meus pensamentos com uma batida na porta.

— Gabrielly! Morreu aí dentro foi? Pelo jeito, a água do mundo vai já acabar! – Minha mãe, Priscilla, fala em um tom de brincadeira, me tirando de meus pensamentos

Rio fraco e desligo o chuveiro.

— Pronto dona Priscilla Soares – falo e ouvi ela resmunga

Ela detesta quando eu e meu irmão o chama pelo nome e ainda com dona

— Dona Priscilla Soares é meu rabo Any Gabrielly, sai desse banheiro pra você vê se eu não te dou uma chinelada – ela fala e eu rio

Ela só ameaça, ela nunca me bateu, apenas uma vezes, mas aquilo ali não foi chineladas não, foi tentativa de homicídio. Até hoje lembro que depois disso eu me aquietei, eu era uma criança muito atentada, quando a gente ia visitar a vovó no interior, eu corria atrás das galinhas, eu andava na moto do meu tio com meu irmão, e nem freio tinha, nem lembro mais quantas vezes a gente caiu tentando frear a moto, a gente já ia se afogando dentro do rio, a gente pulava do alto da cachoeira, bem criança atentada mesmo, e tudo escondido da mãe. Foi uma ótima infância.

Mas no dia que a mãe me bateu, eu tinha brigado na escola, minha mãe sempre conversa comigo antes de brigar comigo e me botar de castigo, mas nesse dia ela tava tão brava, mais tão brava por ter que ir na escola no meio do expediente dela, e quando ela descobriu que eu tinha espancado uma menina e quebrei o braço e o nariz dela, meu filho, quando a gente chegou em casa, ela pegou a chinela e começou a me bater eu acho que vi Deus na minha frente.

Mas ela me bateu tanto, mas tanto, que eu lembro até do que ela disse " eu não criei meus filhos na base da porrada, então você também não vai ta batendo nos fi dos outros não"

Mas depois de minutos me batendo, ela cuidou de mim e pediu desculpas. Até hoje tenho uma cicatriz no meu braço, que cortou .

Enfim, saio do banheiro e minha mãe já tinha saído do quarto. Me visto e arrumo minha mala.

Depois desço pra merendar. Eu tô ansiosa pra vê o papai de nova, a última vez que o vi foi 

Eitaaaa, Any era uma criança apocalíptica akakak gente metade dos relatos que a Any falou que ela fez quando criança, foram baseados em fatos reais, eu já fiz isso

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Eitaaaa, Any era uma criança apocalíptica akakak gente metade dos relatos que a Any falou que ela fez quando criança, foram baseados em fatos reais, eu já fiz isso.

𝖲.𝖫 || 𝖲𝖴𝖬𝖬𝖤𝖱 𝖫𝖮𝖵𝖤 ᵇᵉᵃᵘᵃⁿʸOnde histórias criam vida. Descubra agora