Alguns dias depois, tínhamos outra festa. Minha vida social se tornou muito mais agitada depois que nos mudamos para o morro. Além de que eu tinha voltado a estudar junto com as meninas no período da noite. Precisava do ensino médio se queria me formar em medicina veterinária.
Estava me arrumando para a festa sozinha e saí do quarto ao calçar o tênis.
Babi: Está linda — elogiou. Estava me esperando no corredor, como sempre. Babi era um anjo.
Gabriella: Obrigada amiga — entrelaçamos os braços e fomos em direção às escadas.
Bocky: Em movimento — disse no radinho e começou a nos seguir.
Di-menor: Ual, temos namoradas gatas — disse pro Pietro quando eu e Babi descemos.
Polegar: Sempre soube
Os dois riram. Olhei pra Babi e balançamos a cabeça em sinal negativo.
Gabriella: Onde vai ser? — perguntei depois de dar um selinho no Pietro.
Polegar: Na minha casa
Babi: Novidade — disse com deboche e eu concordei com a cabeça. Saimos de casa e entramos na casa dele. Festinha particular, só família mesmo. Noivado da Mari e do Pivete. Aquele povo estava casando cedo demais e me deixando com medo de ser a próxima.
Mari: Chegaram! — abraçou a mim e a Babi.
Gabriella: Pietro já deu nosso presente, né amiga?
Mari: Deu sim, amei os edredons.
Gabriella: Ah, que bom! Fico feliz — Dei um beijo nela e fui até o Pixote e sentei do lado dele.
Pixote: Ta bem?
Gabriella: To e você?
Pixote: To também — passou o braço por cima de mim e repousou no meu ombro.
Pietro me deu apenas uma olhada e eu dei uma risadinha, antes de me levantar e ir até ele, que estava sentado em uma poltrona. Me sentei em seu colo e grudei meus lábios nos dele, o que o fez relaxar instantaneamente. Ciumento e possessivo. Do jeito que eu gostava.
Como era apenas uma coisinha familiar não ia até o dia amanhecer. Eram 16h ainda, acho que ia acabar umas 22h.
Luane: Meninas, posso falar com vocês? — perguntou indo em direção à porta pra área da piscina.
Gabriella: Claro — desencostei do balcão, coloquei meu copo na pia e seguimos ela. Sentamos nas cadeiras, tirei o salto e encostei na Babi.
Babi: Pode falar, Ane
Mari: Estou curiosa — rimos.
Luane: Então, é... Bom, eu não planejei. E fiquei meio assustada quando descobri, acho que vocês devem ser as primeiras à saber
Manu: Tá grávida, Luane? — ela apenas assentiu e abaixou a cabeça. Manuella sabia de tudo, impressionante. Devia ser vidente aquela garota.
Mari: Que coisa mais fofa, vamos ter bebê juntas — comemorou e nós rimos. Ane levantou a cabeça e nos olhou, aparentemente surpresa com a nossa reação animada.
Kelly: Isso é fofo demais, Ane!
Lari: Estamos muito felizes por você, não é meninas?
Líbia: Claro que estamos! — concordou.
Barbie: Ai, espero não ficar grávida
Polli: Nem eu
Dei um tapa na cabeça da Barbie.
Gabriella: É bom que a senhorita use camisinha, ouviu? Teu pai te mata e eu não vou ter argumentos pra te defender.
Barbie: Com certeza eu uso! — garantiu.
Agatha: Ah, que meigo! Vamos ser tias outra vez — bateu palminhas e rimos.
Olhei pra porta da cozinha e o DG estava lá, com uma cara péssima. Seguiram meu olhar.
Lari: Droga! Acho que ele ouviu tudo
Manu: E pelo jeito, não gostou nada — constatou. Língua solta.
Ane me olhou com os olhos brilhando. Puxei ela e a abracei.
Gabriella: Vai ficar tudo bem
Luane: Não quero perdê-lo! — abracei ela com mais força.
Gabriella: Não vai!
As meninas se juntaram ao abraço e cuidamos da Ane naquele momento.
YOU ARE READING
Mulher de Traficante (TEMP 4) EM ANDAMENTO
Teen Fiction"As coisas mudam, as pessoas crescem, a vida se torna diferente." Pixote passou para o nosso lado, e Menor, voltou para nós. O que sei que vai causar a pior de todas as guerras. No meio de todos os problemas eu e Pietro tentamos ter um relacionament...