Eu disse sim.

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Dois meses depois de tudo, eu estou morando com Tales agora. E sim, ele me pediu em namoro. O pedido de namoro foi na frente do restaurante, a noite, enquanto eu esperava o turno do mesmo acabar para sairmos. Ele se ajoelhou fingindo que iria amarrar os cadarços e retirou uma aliança de seu bolso da calça. Eu disse sim. Nosso relacionamento "evoluiu" muito rápido, se é que você chamaria isso de apressar as coisas ou evoluir de fato. Eu nunca me mudei oficialmente, apenas trouxe algumas de minhas roupas para cá e passo mais tempo aqui do que na minha própria casa.. Porém Tales parece gostar de como nosso relacionamento progrediu.
       Estou na cozinha fazendo estrogonofe de frango para o almoço, pois é o prato favorito de Tales. Ele não é uma pessoa tão ocupada então passamos algum tempo juntos, eu o ajudei a ser promovido, agora ele gerencia aquele restaurante e o ex chefe está pensando em vender o restaurante para Tales. Estou muito contente por ele. Eu termino de fazer o estrogonofe e chamo Tales para comer.
- Amor, vem comer! -eu o grito e ele aparece em questão de segundos-
- Oi amor... -ele olha para a mesa e para o fogão- Cadê o prato...?
- Ah isso. -eu suspiro-
         Eu colocava a comida para ele quase sempre. Eu me lembro perfeitamente de uma nota mental minha de nunca namorar uma pessoa que me fizesse por sua comida. Porém eu sinto que estou cuidando de Tales fazendo isso, então porque não? Porém me incomoda quando ele pergunta de sua comida como se fosse uma obrigação minha colocar. Porém eu coloquei e ponho o prato sobre a mesa.
-Obrigado gatinha! -ele sorri e eu me sento ao seu lado-
- Por nada, amor. -eu retribuo o selinho-
- Amor eu tenho uma reunião mais tarde, devo demorar um pouco para voltar... É sobre o restaurante. -ele come um pouco do estrogonofe e logo faz uma careta-
-Oque foi? -eu como um pouco do estrogonofe também e não noto nada de errado-
-Violet.. Isso tá tão salgado... -ele faz uma careta novamente e se levanta-
-Amor mas... Tudo bem, eu posso só cozinhar outro prato para você comer...
-Não. Não precisa, ok? -ele sorri para mim e coloca o prato no microondas-
     Tales nunca reclamou das minhas comidas antes. Isso me chateou muito. Até porque eu sou uma cozinheira bem famosa, tenho 5 restaurantes ao arredor do país e nunca, nem mesmo quando eu era criança, me reclamaram da comida estar salgada ou doce de mais. Falando assim eu pareço narcisista ou alguma coisa nesse meio.
- Eu vou me arrumar para o trabalho, ok amor? -ele suspira e acaricia minha cabeça antes de ir para o quarto-
      Após uns 15 ou 20 minutos ele saiu do quarto usando uma camisa social com um colete preto, uma calça preta e uma gravata vermelha. Usando sapatos elegantes também. Eu me aproximei dele para o beijar porém ele só me deu um selinho e se afastou indo pegar as chaves.
- Até mais tarde, amor. -ele diz e logo em seguida sai -
   Eu me deito no sofá e fico vendo televisão, hoje era minha folga então não havia muito oque eu pudesse ou tivesse que fazer. Uma coisa que eu não comentei, Tales inventou de colocar um rastreador no meu celular e no dele, se chamado "Life360", então eu sempre tinha acesso a sua localização e ele da minha. Além disso ele pegava meu celular escondido algumas vezes para olhar, achando que eu não sabia disso. Tem muitas coisas sobre o Tales que eu não concordo... Antes que eu possa pensar mais sobre isso, eu pego no sono e durmo no sofá mesmo.
      Eu acordo e a primeira coisa que eu faço é pegar o celular para ver quantas horas são, já são 19h53, e nenhum sinal de Tales. Eu abro o rastreador e vejo que ele está em um restaurante não tão longe daqui. Desligo o celular. 20h00 ele está em um hotel. 20h50 ele chega em casa. Com um cheiro de perfume feminino que com toda certeza do mundo não era o meu. Seus cabelos estavam bagunçados e sua gravata puxada.
-Oi amor! -ele diz fechando a porta e ligando a luz da sala-
-Olá querido..-eu bocejo-
-Dormiu muito? -Tales caminha em direção a cozinha -
- Não...
      Ele ri. Porém quando eu me levanto para me aproximar eu vejo uma marca em seu pescoço como se fosse um chupão. O encarei perplexa. Eu errei sobre Tales e ele era o mesmo cafajeste que eu pensei ser logo após minha primeira vez?
-Tales... Oque é essa marca no seu pescoço...? -eu digo com meus olhos lacrimejando-
- Oque? -ele põe a mão no exato lugar para confirmar - Ah isso querida... Um cliente no restaurante estava se engasgando e quando eu fui o ajudar ele acabou me empurrando sem querer e me fez bater o pescoço numa mesa.
-Não... Não é só isso... O pescoço.. seu cabelo... Sua gravata... E esse perfume feminino que com certeza não é nenhum dos que uso.. -minhas lágrimas começam a cair. Tales estava me traindo?-
- O pescoço,o cabelo e a gravata foi tentando ajudar o cliente, meu amor. O perfume foi um que a Patrícia me emprestou.
      Eu não conhecia nenhuma Patrícia. Esse nome foi um tanto estranho para mim.. eu não fazia a mínima ideia de quem era essa mulher. Eu o encaro.
- Quem é Patrícia, Tales?
- É minha secretaria. Pega, fale com o gerente de lá. Já sabia que você ficaria toda desconfiada por nada. -ele disca um nome no celular, fala para o garçom explicar oque rolou hoje e depois o põe na minha orelha-
       O garçom defendeu tudo que Tales disse. Afirmando que um cara se engasgou de fato e Tales foi um herói o ajudando. Eu apenas digo "certo, obrigada" e Tales retira o telefone, o desligando.
-E esse perfume? -eu pergunto -
-Patricia me emprestou, pois eu estava planejando comprar um para você e ela me deu uma ideia. Só Isso, Violet.

Tudo que eu fiz foi concordar com a cabeça.

      Duas semanas depois, Tales recebe a notícia de que ele conseguiu e agora será o dono do restaurante. O restaurante era famoso, oque significa que Tales relativamente recebia muito melhor agora.
    Nós estamos em um lugar cheio de árvores, quase como um penhasco. Está de noite, a Lua está linda. Temos a vista perfeita da cidade e estamos fazendo um pequeno piquenique juntos, conversando sobre a vida e coisas que queremos fazer no futuro.
      O nosso lanche acaba. Tales está tão bonito que eu não me seguro e após o lanche subo em cima do mesmo e lhe dou um selinho.
-Você está lindo, sabia? -eu dou um sorriso -
-Obrigado gatinha. -ele aperta minha cintura e da alguns selinhos em meu pescoço que me fazem suspirar.-
       Eu o puxo para mais perto e Tales sobe a mão em minha coxa, por debaixo do meu vestido. Sua mão estava fria oque me fez arrepiar e apenas para o provocar eu solto um gemido em seu ouvido. Ele passa o dedo pelo decote em meu seio e da selinhos lá. Eu já sei aonde isso vai nos levar.
-Ei.. E se alguém nos ver..? -eu pergunto meio ofegante-
- Ninguém irá nos ver...
     De repente Tales sobre meu vestido, me deixando somente de calcinha e eu retiro sua camisa social, a jogando no pano onde estamos em cima. Ele cuidadosamente me deita sobre o mesmo pano e retira minha calcinha. Em seguida desce sua calça junto de sua cueca. Seu corpo nu sobre o meu, nessa noite tão fria... É uma sensação incrível. Embora eu sentisse frio a poucos segundos atrás agora eu não sentia mais. Sua mão vai de encontro com a minha intimidade, seus dedos tocam meu clitóris, o massageando levemente. Meus gemidos começam a surgir e Tales rapidamente inicia um beijo lento e gostoso de língua. Nossas línguas pareciam dançar numa sincronia perfeita.
          Eu coloco os braços ao arredor de seu pescoço, uma de minhas mãos acariciam seus cabelos vermelhos escuros tão lisos..Tales para de me tocar e encaixa seu membro em minha intimidade, minhas pernas automaticamente se enroscam no arredor de sua cintura. Começo a o puxar para perto lentamente ate que o mesmo estivesse completamente dentro de mim. As suas estocadas são rápidas e fortes... Eu não conseguia segurar meus gemidos, gemia seu nome altamente... Até que após um tempo, chegamos ao nosso clímax juntos. E ficamos ali, abraçados e nus, observando as estrelas e a lua juntos.
       

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