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                    Alemanha - Lipsía

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                    Alemanha - Lipsía

Cheguei em casa sorrindo com as sacolas de presente na mão, mas esse sorriso logo se desfez quando eu vi a porta arrombada.

── Dona Angela. ── Grito entrando na casa que estava toda revirada ── Flora. ── Gritei mais uma vez mas não tinha ninguém ali.

Tudo estava quebrado a casa está totalmente do avesso e eu sabia quem tinha feito isso. Olhei pra mesa e vi um papel em cima dela corribpra ler.

"Quanto mais tentar se esconder mais irá perder."

Era a letra dele.

Eu conheço o garrancho do Demétrio, mas uma vez ele destruindo tudo. Sentei no chão chorando junto com as sacolasde presente, era tudo culpa minha. Se eu não tivesse vindo pra cá, Dona Angela e Flora não estariam nas mãos daquele homem sei lá aonde agora. 

Meus olhos transbordaram lágrimas e eu não conseguia conter os soluços, eu sempre me considerei uma lutadora forte e corajosa, eu sempre passei essa imagem, mas agora eu me achava um lixo. Além de destruir minha vida, agora eu envolvi outras pessoas.

Pessoas que eu aprendi a amar.

Peguei meu telefone e pensei em ligar pra Tom, eu estava me sentindo tão impotente e sozinha naquele momento. Eu só queria uma abraço dele, eu preciso de um abraço dele...

Mas não seu se posso envolver ele nisso, não quero que ele se afunde nas minhas merdas. Eu sou uma fodida sem perspectiva nenhuma, mas ele não. Ele construiu muita coisa, correu atrás dos sonhos dele e realizou tudo sem depender de ninguém. Eu admiro isso nele desde o dia em que nos conhecemos.

Mesmo nunca demonstrando eu tinha medo do meu pai, sempre tive. Várias vezes eu pensei em denunciar ele, mas eu tinha esse medo, eu me escondo atrás desse medo desde sempre. Um medo que me corrói por dentro, mesmo eu demonstrando ser forte por fora.

Eu admirava a coragem de Tom e o jeito que ele vivia sem medo do que os outros pensavam e sem medo dos julgamentos alheios. Levantei do chão e peguei meu celular discando o número daquele homem.

── Onde elas estão? ── Falei assim que a ligação foi atendida

── Boa noite, filha. ── Ele diz com um tom de voz calmo ── Gostou da surpresa?

── CALETE. ── Grito ── Me diz onde elas estão.

── Vai ter que fazer algo em troca querida Diamonique. ── Ele diz ── Nada é de graça nessa vida. Eu quero os garotos.

── O que?

── ESTÁ SURDA? ── Ele grita ── Eu quero aqueles meninos pra quem você trabalha. Só os dois gêmeos.

── Não.

── Se não trouxer eles não verá nunca mais aquela velha idiota, essa loirinha respondona e nem sua mãe. ── Fala ── Estou pensando seriamente em colocar essa garota naquele bar que você trabalhou, o que acha?

── Por favor não faz isso com ela

── Eu não vou fazer se você fizer o que estou pedindo.

── Porque você quer os Kaulitz?

── Digamos que eu tenha assuntos pendentes com essa família. Mas não é da sua conta. ── Fala ── Até mais Dia, espere eu te ligar.

Ele desliga o telefone e eu sento no chão, sem chorar dessa vez, mesmo estando extremamente triste eu não poderia viver chorando. Não vou entregar os meninos, eu não posso fazer isso com eles.

Olhei pro meu telefone e sorri fraco ao ver uma mensagem de Tom na tela.

"Comprei uma surpresa pra minha lutadora favorita, posso ir te entregar amanhã? (Diz que sim por favor)"

Eu não posso e nem quero fazer isso com ele.

Daqui em diante é só sofrencia, me perdoem

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Daqui em diante é sofrencia, me perdoem

𝗛𝗢𝗧 𝗟𝗢𝗩𝗘Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz