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Oi lindas

tudo bem com vocês?

tenham uma boa leitura...

Eu já avia me trocado com as meninas no vestiário, provavelmente eu iria jogar, porque de acordo com o Jaime eu "corria rápido"

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Eu já avia me trocado com as meninas no vestiário, provavelmente eu iria jogar, porque de acordo com o Jaime eu "corria rápido".

Eu tava usando um short de pano preto, ele era curto o que me incomodando em partes, eu tava com a blusa igual do pessoal, tirei a toca igual a do meu namorado e fiz um coque bagunçado.

Entramos na quadra todos juntos, parecia sena de filme, ou melhor, parecia realmente que a gente ia jogar de verdade, em uma quadra com um monte de gente vendo.

Eu tava nas costas do Paulo enquanto ele ia junto do pessoal.

Paramos na frente da professora que tava com as outras meninas pra torcida, e então todo mundo começou a se alongar.

Paulo me desce das duas costas e começa a me ensinar o tal "chute de bicicleta".

– Amor, você tem que se alongar bastante.

– Eu tô me alongando amore mio, você devia se alongar também.

– Vixi gatinha, eu me alonguei antes da gente entrar, vai, eu vou te ensinar a fazer o melhor gol da sua vida!

– É? – paro de me alongar.

– É! mas antes a gente tem tempo pra isso – o garoto me puxa pela cintura e cola nossos lábios – esse short não tá muito curto não?

– É, um pouquinho, te incomoda?

– O short não, ele fica perfeito em você – suas mãos que estavam na minha cintura vai descendo devagar pros meus quadris – me incomoda o fato de pessoas olharem pra ele – ele diz e olha em uma direção atrás de mim.

– Bom, então que bom que ele tenha você – ele volta a olhar pra mim e me lança um sorriso.

E que sorriso meus amigos.

Ele aproxima seu rosto do meu até sentir a sua respiração com a minha.

Eu corto o único espaço que tinha entre nós em um beijo, nele avia amor e calor, de ambas as partes.

Cara, qualquer dia esse garoto me mata.

– Opa! tá bom né casal, pode ir se desgrudando aí – um certo ruivo grita de longe chamando a nossa atenção.

– Eu vou matar esse sashimi – o mais alto fala e eu fico rindo da sua cara – eu já falei que adoro a sua risada? – ele disse e eu paro de ri olhando nos seus olhos.

Provavelmente eu tô pior que um tomate agora.

Mas quem liga?

– E amo tutto di te (e eu adoro tudo em você) – eu falo e ele me olha com certa dúvida, chego perto do seu ouvido e sulto um suspiro leve fazendo o mesmo se arrepiar – eu disse que adoro tudo em você.

Carrossel | Paulo Guerra Onde histórias criam vida. Descubra agora