Capítulo 2 - Lar doce lar

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(Perdoem os erros)

Entro no meu consultório sobre o olhar atento da minha assistente, ela arqueia a sobrancelha acenado com a mão para o meu corpo

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Entro no meu consultório sobre o olhar atento da minha assistente, ela arqueia a sobrancelha acenado com a mão para o meu corpo.

- Mulher o que aconteceu com você? – Pergunta saindo de trás da sua mesa – Caiu em uma poça de lama no caminho para cá.

- Fui atingida por um apressadinho – Respondo deixando minha bolsa e minhas coisas em cima da mesa – um apressadinho muito gostoso.

- Gostoso quanto? – Pergunta a Débora curiosa, seus olhos brilham travessos.

- Do tipo Deus grego – Respondo tirando o casaco – ele deixou um cartão para mandar a conta da lavanderia – Aponto para o pedaço de papel molhado em cima da bancada.

- Sério? – Pergunta conferido o cartão – Empresário, legal. Vai ligar para ele? – Pergunta empolgada, Debora é uma alcoviteira de primeira e não perde a oportunidade de bancar a cupido.

- Não, foi só um começo de dia ruim e além disso o cara foi gentil o suficiente para parar e perguntar se estava tudo bem. O que muitos poucos fariam – Digo entrando na minha sala.

- Verdade, mas é uma oportunidade de conhecer alguém bacana que... olha só, pode tirar você dessa seca de... – ela para pensativa e batuca os dedos no queixo – dois anos?

- Bem menos Débora, não estou desesperada e ando muito ocupada com o trabalho para pensar em sexo – Resmungo pegando uma peça de roupa limpa do armário.

- Quem troca sexo por trabalho, você é maluca. Eu daria qualquer coisa por uma transa gostosa e um daqueles orgasmos de pirar a cabeça – Ela suspira.

- Sua doida – Rio trocando de roupa rapidamente. Ouvimos um barulho na sala de espera e nossas cabeças giram naquela direção – Pode dizer para eles que vou demorar um pouquinho, peça desculpas pelo atraso está bem – Peço, ela acena me deixando sozinha, mas volta meio segundo depois com as minhas coisas. Agradeço terminando de trocar de roupa. Separo a roupa suja em uma sacola plástica com uma etiqueta para mandar para lavanderia.

Dez minutos depois abro a porta da minha sala com um sorriso radiante, a menininha de cabelos trançados sorri para mim pulando do seu lugar e corre para me abraçar. Essa é a melhor parte do meu dia, o carinho com que os meus pacientes me tratam e não há nada melhor do que o afeto gentil, espontâneo e gratificante de uma criança.

 Essa é a melhor parte do meu dia, o carinho com que os meus pacientes me tratam e não há nada melhor do que o afeto gentil, espontâneo e gratificante de uma criança

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Através do seu olhar - Parte I (Degustação)Where stories live. Discover now