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Pov: Nádia

Levanto, tomo um belo banho, e como um pedaço de bolo que a Jane fez, e vou até a boca resolver umas coisas, enquanto o Grego não pode ir.

Ky: o carregamento de drogas chega hoje, e as de arma também, o total é de 340 mil, e nos ta com 300 mil só? Iae? O dinheiro tá evaporano Nádia, tem ladrãozin no nosos meio.

Nádia: eu vou descobrir quem é, desce lá no th e manda ele subir rapidin, veste uma roupa social, vamos no banco, quando chegamos vamo atrás do ladrãozin.

Ele sai da sala, e arrumo a minha saia colada social, acendo um cigarro, e fumo olhando as contabilidade da boca, oque tá entrando e saindo.

Nádia: porra- me engasgo com a fumaça, então o th e ky entra na sala- tá faltando mais de 100k de dinheiro, vocês tão dormindo no ponto, esse dinheiro tá indo pra onde?

Th: 100 mil? Como? Nos ajeita isso direitinho Nádia, pode confiar.

Nádia: olha isso aí- entrego as contas pra ele, e o mesmo fecha a cara na hora- se o Grego sabe disso, vocês tão ligado que o negócio muda né?

Ky: Nos vai arrumar da onde 100 mil? Tem ladrão aqui, e tá roubando na cara de pau.

Nádia: vamos, a gente vai no banco, vamos pegar uma bela quantia, e vamos pagar as coisas do armamentos, vamos resolver tudo, antes que o Grego descubra.

Saímos da boca, e entramos no carro, indo em direção, ao banco, que era longe do morro, assim que chegamos, ensinei tudo que eles iam dizer, os seguranças desse banco, são guardas treinados, qualquer vacilo, eles caem emcima.

Ky: vinhemos roubar?

Nádia: não kayky, eu tenho uma grana aqui, vamos pegar e sair, vocês vão ser meus seguranças, não que eu precise, mas aqui o dono é um "pilantrinha".

Entramos, e logo a secretaria do Senhor Leoncio nos leva até a sala do mesmo, assim que entro, o sorriso malioso que me causa nojo até hoje, se abre nos lábios dele.

Leoncio: quanto tempo pequena Nádia- vem até a mim, e aperta minha mao- trouxe seus irmãos?

Nádia: advogados, o advogado kayky, e o advogado Thiago, vamos ao que interessa, não é mesmo Leoncio.

Logo seu sorriso desaparece, e agora parece nervoso com oque eu irei dizer.

Ele se senta, e sentamos logo após.

Nádia: Sei que meu pai deposita uma certa quantia agradável, que pra sermos sinceros, é bem alta, mas você tem divida conosco, não posso me esquecer, e essa dívida é algo que vamos dizer, que vai durar anos para ser paga.

Leoncio: quanto você quer Nádia?

Nádia: não me leve a mal, ou como uma mulher deselegante, estou apenas pegando oque é meu, o valor que irei pedir, não chega nem perto, do que você me deve senhor Leoncio.

Leoncio: eu odeio ter conhecido vcs, não sei onde estava com a cabeça quando...

Corto sua conversa dramática.

Nádia: Deseja mesmo, voltar ao passado? Eu relembrarei cada segundo se quiser, e então você novamente irá tremer de medo como eu deixei você ficar a 7 anos atrás.

Ele engole seco.

Leoncio: não parecem serem advogados.

Nádia: Quero 300 mil reais em minha conta  as 4 e 2 da tarde, né antes e nem depois.

Leoncio: mas eu não tenho essa quantia agora, me der 1 dia ou 2, prometo te dar.

Nádia: você consegue sim, 4 e 2, ou eu te faço relembrar o passado, ninguém mandou você cruzar o meu caminho, tenha uma boa tarde, senhor Leoncio.

Levanto, e os meninos vem atrás, saio dali, e vou até o carro.

Th: porque 4 e 2?

Nádia: gosto de ver a pontualidade das pessoas.

Entramos no carro, e retornamos para o morro, e a primeira cara que vejo, é o Grego na calçada sentado em uma cadeira , com um baseado na mão.

Nádia: vocês não dirão uma palavra, apenas desça e vão para suas casas, eu me viro, pra ele não desconfiar.

Eles concordam, e descemos do carro, o Zeca que estava dirigindo, sai levando o carro pra garagem da boca, e o th e ky cumprimenta o Grego e logo segue seus caminhos.

Nádia: zero fumo esqueceu?

Grego: onde estava?- sua voz sai seca e um pouco arrogante.

Nádia: resolvendo umas coisas- tiro meu blazer, e pego o baseado que estava na mão dele.

Grego: que tipo de coisas?- ele continua me encarando

Nádia: Grego, são assuntos sobre os negócios do papai- dou um passo para ir pra dentro de casa, mas o Grego me puxa pela mão.

Grego: Você esta magnífica nessa saia justa- ele me dá um selinho, e então eu entro pra dentro de casa.

Tomo um banho, e visto um short e uma blusa do flamengo, passo no quarto da Jane, mas ela não está, desço e vou até o Grego.

Nádia: a Jane foi pra onde?- falo ficando de frente a ele.

Grego: ela saiu, foi pra casa da Júlia- ele me puxa e sento em seu colo, olho a hora, e é apenas 2 da tarde.

Jp: patroa chega- me levanto do colo do Grego, deixando o mesmo, com um semblante de raiva.

Nádia: oi jp oque houve?

Jp: tem uma garota atrás de falar contigo, ela tá lá embaixo, deixo subir?

Grego: que que tá pegando aí em jp?

Nádia: deixa ela subir, trás ela pra cá, pode ir lá- ele balança a cabeça como sim, e volto lá pra calçada- só uma garota que quer falar comigo Grego, não precisa ficar com ciúmes.

Depois de uns minutos o jp aparece com a garota, menina de olhos claros, e a pele branquinha, cabelo cacheado quase ruivos, ela me lembra alguém, só que não consigo me lembrar de quem exatamente.

Nádia: quer falar comigo?

Xxx: Nádia, sou eu, Andreia.

Conheceria seu rosto, mesmo que passasse anos, minha irmã.

Filha da Mafia Where stories live. Discover now