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Freya

"Muito cuidado com oque fará daqui para frente", foi oque o viking disse me e eu fiz questão de manda suas ameaças para os profundos tártaros de Ades, ainda tenho minha dignidade de fada mesmo estando sem as assas mas isso será passageiro arrumarei um jeito de conseguilas de volta e fugirei para procurar por meu velho avô o sacerdote, só presciso descobri mais da magia que as prendeu, o viking saiu do quarto deixando me sozinha logo a pós o incidente com seu vaso de cristal, e como estava cansada acabei adormecendo e acordando a pouco ainda sozinha no grande quarto, não gostando da ideia de se estar sozinha naquele lugar levanto me e ponho-me a treinar os passos, depois de algumas horas consigo dar mais de alguns meros passos sem acabar caindo em meus próprios pés, suada mas sentindo me empolgada pela nova descoberta encorajo me a saí do quarto sem importa me com meu estado um pouco desajeitado, cabelos desgrenhados pela cama, e as mesma veste branca transparente sem nenhum calçado, e foi assim que retirei me do quarto.

Observei o mesmo corredor de antes escuro e sombrio com tochas espalhadas em cada quina da parede, andava distraidamente para oque seria poucos minutos, em minha mente tornou se horas por causa dos pequenos passos vacilantes e inseguros que eu ainda dava, um pouco mais a frente sinto a presença de alguém esconde me é uma reação aceitável levando em conta a situação, mas já era tarde em um piscar de olhos um viking robusto e grande estava parado em minha frente carregando um carrinho com vários pratos em cima, ele era assustador igual a maioria dos vikings, era careca e tinha uma barba enorme preta que você conseguia observar uns poucos fiapos brancos aparecendo era dividida em duas tranças simétricas, e sem nenhuma veste na parte de cima apenas uma calça com oque chamamos de avental, ele me encarava sério com uma sobrancelha arqueada, em passos vacilantes eu voltava para trás, até que fui surpreendida com um enorme sorriso vindo do viking.
___Olá pequena, já acordou? Achei que dormiria mais! -falou com a voz grave e alta ficando com as bochechas rosadas, minha boca foi ao chão.
___Olá -foi oque conseguirá pronunciar
___Sou Malco cozinheiro do castelo, você deve ser a fada, verdade? -falava empolgado.
___Sou Freya -ainda desconfiada respondi.
___Deve estar com fome -minha barriga ronca, realmente não comi nada desde que acordara ___Foi oque pensara -ele disse sorrindo enquanto mexia com uma colher menor que seus dedos da mão mas fazia tudo com delicadeza, colocando mel e mais uns tempero no que eu chuto ser leite, e logo entrega me um copo com leite morno e branquinho.
___Obrigada -digo e espero que saia, não beberei isso, mesmo o cheiro estando bom não conheço ele e não sei de onde vem até onde sei pode ser veneno
___Disponha -continua parado encarando me sugestivo, depois de alguns segundos percebo que não iria embora até que eu tomasse, ora essa, bom não faz mal se fosse para ferir me teriam já feito isso antes e não colocado me em um quarto que eu suponho ser de luxo, provei um pouco o leite e meus olhos só faltaram pular para fora
___Isso está muito bom, senhor. -digo sorrindo de orelha a orelha e Malco me acompanha.
___Fico feliz que gostou, eu pesquisei bastante essa manhã para saber doque as fadas gostam. -sorriu e meu coração aqueceu por saber que ele se deu o trabalho de saber oque eu gostava para me deixar mais a vontade ___Quando quiser mais é só me procurar na cozinha, se eu não estiver lá meu filho estará. -diz já se retirando e lembrei de algo
___Por acaso sabes onde estar o viking que trouxe me? Estava o procurando, se não engano me o seu nome é Hermod. -pergunto e o viking olha me com cautela.
___Terceira porta a esquerda, vai achar oque procuras. -ele diz apontando e se não vejo coisas acho que ele hesita mas deve ser coisa da mente.
___Obrigada -faço uma pequena reverência com a cabeça e vou andando para a direção apontada.

Chego em frente a porta indicada e deparo me com dois guardas um em cada parte da porta, achei que teria problemas para entrar mas assim que chego perto eles as abrem para mim, o que vejo dentro realmente não era oque eu esperava, parecia uma festa, não engano me era mais como uma reunião pelo silêncio que a sala fez quando entrei, uma reunião que eu interromperá, olhei ao redor com minhas bochechas totalmente coradas, e tinha muitas pessoas encarando me pareciam nobres pelas vestes, e mais a frente um grande trono e uma ser sentado nele totalmente impotente, surpreendi me ao notar quem era que estava sentado nele, cobrindo se com um enorme manto felpudo preto em seus ombros e uma espada atravessada na cintura estava Hermod com olhar fixo em mim, se minha personalidade não fosse tão forte cairia apenas com seu olhar mortal em mim, respirei fundo e não quis ficar muito tempo parada como uma idiota na porta, levanto a cabeça e dou passos calmos para frente, Hermod encara desafiando me com o olhar a prosseguir, por incrível que pareça eu não estou com medo, sua presença parece conforta me de um jeito estranho que eu ainda não entendo, e acho que não quero entender, em um momento me perco em pensamento e acabo tropeçando em meus pés.
___Droga -fico vermelha de vergonha ao nota todos olhando me com curiosidade, levanto me como se nada tivesse acontecido e volto a andar mas a vontade era voltar de onde eu vim, procurar Malco talvez e rebaixa me a minha insignificância, mas continuei, não tão firme, segui em frente.

___O que desejas, menina -perguntou me Hermod quando parei em sua frente, olhei para baixo e tinha uma espécie doque os terrestres chamam de escada, umas cinco até chegar ao trono onde Hermod sentará, ignorando sua pergunta tentei subir os degraus, apenas por curiosidade, ele não impediu me oque fez todos murmurarem surpresos e vozes femininas perguntarem que eu era, não importei me, eu simplesmente queria da um passo maior com minha nova descoberta, levantando um pé na frente do outro cheguei ao lado de Hermod,  e virei para frente para olhar melhor todo o salão, daqui de cima se enxerga melhor, todos olhavam me fixamente, não conseguia distinguir seus olhares se eram bom ou ruim, olhei todos com a mesma curiosidade
___Acordei sozinha, um viking Malco era seu nome disse me que encontraria você aqui. -disse finalmente respondendo sua pergunta, olhei em seus olhos e sua expressão continuava fria, ele sentava despojado ao trono com o cotovelo apoiado na cabeceira e a mão no queixo, com os dedos cheios de anéis a mostra. ___Tenho perguntas. -disse simples
___Estou em reunião, não tenho tempo agora, vai brincar por aí. -disse em um suspiro
___Já lhe disse que não sou criança. -falei cruzando os braços fazendo biquinho
___Olha mamãe que fofinha a fada, eu quero uma fada pai eu quero. -ouvi uma voz infantil pronúncia de longe na sala, e olhei perplexa para frente procurando a voz, e vi uma menininha com bochechas gordinhas infortúnando os pais fazendo birra enquanto os mesmo olhavam para Hermod temerosos e constrangidos
___Você a que criança? -Hermod perguntou ainda sério, com a cabeça inclinada.
___Ela não falou sério, perdão milord. -ele levantou uma das mãos mandando lhe o pai se calar
___Perguntei a criança. -timidamente a criança respondeu ___xiim -e abaixou a cabeça
___Então a pegue, a fadinha será sua durante a reunião, depois a devolva para mim, sim? -ele sorriu ladino para a menina e eu não podia acreditar nisso.

Companheira Do VikingOnde histórias criam vida. Descubra agora