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— Eae? Já posso ir? — perguntei meio insegura e o tal do "vinnie" se aproximou com postura

— Não...— ele deu um sorrisinho de canto semicerrando os olhos — Agora que entrou aqui, vai ser difícil sair.

Essa frase me assustou mais do que ouvir "bixo papão" aos meus cinco anos, tentei correr mais tinha homen me cercando em cada canto, até um deles colocar um paninho tapando minha respiração e provocando um desmaio

...

Abri meus olhos com dificuldade novamente naquele quarto que me trancaram, acho que é o único quarto extra que tem nesse barraco

Me levantei com raiva e passos pesados, abri a porta caminhando até a sala onde eles estavam assistindo um jogo ou sei lá o que era

— Vocês não cansam de me dopar não? — apresentei raiva em minhas falas e eles apenas ignoraram enquanto comiam pipoca — Eu tenho uma vida fora desse covil de vocês ok? Família, amigos, TRABALHO! — eles não estavam dando a mínima para o que eu falava

— Se você desse valor a isso não teria entrado de penetra aqui — um garoto finalmente se manifesta — e de qualquer maneira, não podemos te soltar, quem resolve isso é o Vinnie

— Ok, cadê esse vinnie então? — coloquei minhas mãos na cintura

— Tá dormindo — ele fala com dificuldade pelas pipocas na sua boca

— Me mostra o quarto então — digo seria e eles dão rodadas altas

— E sério isso? Você vai lá? — outro garoto disse pegando o celular — essa eu tenho que filmar, corajosa demais

— o que tem de errado nisso? Ele vai me matar por eu acorda-lo? — perguntei e eles fizeram um silêncio afirmando com a cabeça — Vocês são o que mesmo? Uma gangue de moleques que roubam chocolate no mercado? — falei impaciente

— o quarto dele e ali — ele apontou para um quarto ao lado do que eu estava — testa a sorte, acorda ele!

— Quanta baboseira — murmurei enquanto caminhava até o quarto

Bati na porta mais nada aconteceu então decidi entrar, tava tudo escuro dava pra enxergar somente seus cabelos loiros, e o resto estava tampado pela coberta

— Oi? Então quando é que você vai me liberar — cocei a garganta falando diretamente o que eu queria, mais ele não moveu um músculo — ei? Bela adormecida, eu preciso de respostas — falei um pouco mais alto

— Te dou 5 segundos pra sair do meu quarto agora — ele resmungou com a voz rouca de sono

— Sem resposta? Daqui eu não saio — cruzei os braços, ele logo se levantou se sentando na cama dando a visão do seu abdômen nu e cabelos desgrenhados, e claro, a feição nada amigável de vinnie hacker

— o que ce quer garota? — ele perguntou me fuzilando enquanto travava sua mandíbula

— Eu? Não sei, que tal um chazinho da tarde? — ironizei — EU QUERO SAIR DAQUI PORRA — aumentei o tom de voz

— Essa é corajosa vinnie, do jeitinho que você gosta — uma voz distante soa como um grito vindo da sala, os outros mosqueteiros estavam me zoando.

Caminhei até a janela do quarto escuro abrindo a cortina deixando a luz do dia entrar no quarto todo, não sei como, pois a casa era subterrânea.

— Poise — bati palmas — vocês já fizeram o show de vocês, já me doparam, já ameaçaram me matar, já me roubaram, já...— enquanto eu falava rapidamente e estressada vinnie se levantou da sua cama caminhando até o banheiro pegando uma toalha e parando na porta com a toalha nos ombros enquanto me encarava com uma expressão divertida e braços cruzados

— já? — ele perguntou soltando um sorriso e eu desviei o olhar do mesmo

— Qual e, eu quero ir pra casa — me joguei na cama que estava em minha frente, já tava quase perdendo a esperança

— você é muito atrevida, entrando no meu quarto, mexendo nas minhas coisa, deitando na MINHA cama e me xingando na minha própria casa — ele disse travando o maxilar

— Casa? Isso aqui é um barraco no fundo da terra — me espreguicei na cama fechando os olhos de leve quando escutei um barulho de gatilho, abri meus olhos e vi vinnie apontando uma pistola para mim

— AAAAA — gritei me jogando para o outro lado da cama — QUE MERDA E ESSA, VOCÊ TÁ MALUCO? — dei passos apavorados para traz enquanto ele se aproximava cada vez mais, meus passos foram bloqueados pela parede e eu acabei encurralada por ele

O mesmo me prensou na parede pressionando a arma contra minha cintura enquanto se aproximava de meu pescoço, dava pra sentir seu hálito quente

— maluco? — ele sussurrou no meu ouvido enquanto pressionava cada vez mais a arma conta mim — por que você acha isso? — ele se afastou com um sorriso maléfico enquanto deixava a arma cair no chão

Eu estava em estado de choque, não conseguia nem me mexer, e isso parecia divertir ele.

— tá com medo melanie? — ele molhou seus lábios com a língua e depois novamente apresentou seu sorriso

— Eu deveria Vinne? — sustentei sua encarada me aproximando do mesmo, deslizei minhas grandes unhas pelo seu peitoral nu, o que fez um arrepio nele — essa loirinha aqui não me assusta não — ironizei me referindo a ele, que tirou seu sorriso do rosto

— deveria ter cuidado com o que fala, maluca! — ele cruza os braços

— Ah então você me acha maluca? — forcei uma cara triste — não precisa ter medo, com você eu não faço nada! — me aproximei de seu rosto depositando um beijo em sua bochecha e senti a raiva de vinnie subir cada vez mais

SOB ARMAS - Vinnie Hacker Where stories live. Discover now