8 - Vejo enfim a luz brilhar.

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- Tudo bem Rapunzel? - eu perguntei percebendo que Dulce estava um pouco aérea quando entramos no quarto. - Sim, sim - ela me olhou nos olhos um pouco incerta - Tem certeza? - ela acenou positivamente. - Estou cansada, eu acho... - me diz mais tranquila. - Quer assistir alguma coisa de baixo da coberta? - ofereço animado, ficar aninhado ao cheiro do seu cabelo talvez seja a minha coisa favorita agora. Ela acena positivamente, visivelmente empolgada também. Acabamos vendo o festival de luzes flutuantes que acontece na Tailândia, eu me peguei fazendo planos de ver aquilo ao vivo com Maria. Eu sinceramente não sei o que esta acontecendo com a minha cabeça nesses dias.

Acordei e o céu estava escuro, Dul estava deitada envolta de mim. Meu braço a apertava forte em volta da cintura, trazendo-a praticamente para dentro do meu corpo. Olhei aquela cena e sorri, fazia muito tempo que eu não dormia tão confortavelmente a noite, peguei meu celular na cabeceira da cama, eram 4 da manhã, apertei o botão para as cortinas se fecharem, Dul deveria acordar sozinha não obrigada pela luz. Me virei novamente e encaixei o nariz em seus cabelos jogados por todo meu travesseiro. Eu não sabia que o céu poderia existir na terra, mas aparentemente eu fui ingênuo em meus sonhos e pedidos até agora, mesmo assim cheguei ao paraíso, meu paraíso pessoal, sou um filho da puta sortudo.

Adormeci novamente e acordei com uma pequena Dulce se mexendo em meus braços. - Bom dia Rapunzel - eu disse respirando o cheiro de baunilha com lavanda mais delicioso que já senti em toda minha vida, o cheiro de Dulce era inebriante. - Bom dia Chris. - seus olhos piscam devagar e seu nariz afunda em meu peito fazendo um carinho em um vem e vai. - Você dormiu bem? - ela perguntou com um brilho de curiosidade - eu sorri automaticamente - Sim, foi uma noite maravilhosa, inclusive poderíamos dormir mais um pouquinho né. - eu disse a puxando pra perto de novo e enterrando meu nariz em seu pescoço. - Nem pensar, temos turismo fajuto pra fazer, o dia todo, por toda a Italia. Eu quero andar em cada pequena rua até sentir dor nas minhas pernas. - Eu gargalhei com a sua empolgação logo pela manhã - Ok! Primeiro um banho então. - Disse pulando da cama com rapidez. - Vem comigo? - estiquei minha mão em sua direção. Ela encarou a mão e depois meus olhos, suspirou e balançou a cabeça confirmando. - Sim? - eu quis me certificar. - Sim! - ela disse colocando a mão na minha e abrindo um sorriso curioso.

Dulce e eu estávamos no banheiro e ela me olhava nos olhos como se quisesse saber o próximo passo, eu a olhei com toda a confiança que agora me parecia ter fugido. Levei minhas mãos a barra de sua camiseta, comecei a levanta-la com calma e passei-a por sua cabeça a largando no chão. Depois minhas mãos foram para seu shorts de moletom, Dulce me acompanhava com um olhar atento, eu o desci com calma e soltei pra que ele caísse a seus pés, ela acompanhou o movimento e logo voltou seu olhar para meus olhos. Agora ela estava de lingerie em minha frente mordendo os lábios, será que alguém pode ter um infarto de tanta alegria? Suas mão ganharam vida e eu percebi seu toque quando um arrepio se instalou em minha coluna. Ela percorre suas pequenas mãos em meu corpo, seguindo os passos do que eu fiz. Estávamos prestes as estarmos nus. Minha rapunzel está corada e com um olhar de curiosidade, ela esta ansiosa?

Escorrego minhas mãos por sua cintura aproximando-a de mim e então traço até o fecho do seu sutiã branco. solto fecho por fecho três no total, a peça solta-se do seu corpo, ela dá um pulinho em resposta, sorriu logo depois e aquele som acaricia meus ouvidos. Escorrego meus dedos até seus ombros, e engancho meus dedos nas alças de seu sutiã, corro elas por seus braços sentido seu arrepio. Ela solta a peça ao chão e logo engancha suas mãos ao lado dos quadris, então com um único movimento retira sua calcinha também. Talvez eu tenha ofegado com aquela visão, mais não tive muito tempo pra isso, porque logo ela enganchou suas mãos em minha cueca e também a retirou, ela corou, linda, me olhou por debaixo daqueles cílios grandes e olhos expressivos que só vinham dela, me segurei pra não suspirar.

Abraço do destino: A Ascensão da MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora