Jimin foi obrigado a se casar com Yoonoh, um alfa que só queria uma vida fácil e ter muito dinheiro para gastar.
A única coisa boa desse casamento, foi a vinda de Sunmi, sua pequena filha.
Por mais que Jimin implorasse para Yoonoh se afastar do cr...
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Eu estava petrificado, congelado de medo.
Meu coração batia desesperadamente no meu peito, eu estava achando que ele podia escutar.
Mas aí lembrei que ele era uma Alfa Lúpus, então ele realmente estava escutando meu coração desenfreado.
- Se acalme Jimin, só precisamos conversar.
- Sente-se. - Ele indicou o meu sofá, como se a casa fosse dele. Eu até poderia chama-lo de arrogante ou presunçoso, mas, contando com o fato de que ele poderia arrancar minha cabeça em poucos movimentos, não achei uma boa ideia.
Caminhei para o sofá como se estivesse caminhando para a morte, porque talvez eu realmente estivesse. Me sentei no sofá, engoli em seco e esperei que JungKook começasse a falar.
Jeon JungKook é muito mais do que Mark tinha dito. Ele é absolutamente lindo, tudo nele chama atenção, até o jeito que apoia seu rosto em sua mão e olha de canto para mim, parece um convite.
Ao mesmo tempo em que é possível perceber o quão poderoso e perigoso ele é. Seu olhar parece avaliar cada pequeno detalhe, como se o tempo todo estivesse em diferentes possibilidades e em todas, ele sairia ganhando. O grande problema, meu problema no caso, é que esse olhar estava voltado para mim no momento.
- Jeong Yoonoh. - ele falou esse nome vagarosamente. - Você conhece, não?
- Sim. - Sussurrei.
- Seu marido? - Por que ele fazia perguntas, das quais sabia as respostas?
- Apenas no papel. - Respondi com o máximo de confiança que eu tinha, o que nem era muita.
Mas JungKook pareceu gostar, já que seu sorriso de canto voltou, dessa vez um pouco maior. - Me falaram que você responderia algo do tipo, mas eu queria me certificar. Ele disse.
A voz dele era grave e levemente rouca.
- Então você não se importa se algo ruim acontecer com ele?
Eu fiquei tenso, quer dizer mais ainda, Jeon não perdeu isso.
- Não. - digo com a voz trêmula.
- Então por que ficou tenso?
- Eu tenho medo - confessei quase sussurrando. - Que você faça algo comigo ou com a minha filha. - completo.
- Vocês fizeram algo de errado? - Ele questiona.
-Não! Eu nem queria que ele fizesse seja lá o que estava fazendo, eu implorei para ele parar! - Eu entrei em desespero, estava falando sem parar. -Olha, todo o dinheiro que ele me deu, eu guardei. -eu corri para pegar a caixa de madeira e entreguei para ele. - Pode ver, está todo aí.
- Sei que ele deve ter roubado bem mais, mas se me der um tempo, eu posso conseguir o dinheiro! Sim, eu posso! Por favor, minha filha não tem nada a ver com isso, Sunny nem gostava dele, na verdade o odiava, por favor...
