[2] Strange Day

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Terça-feira
8:10 AM

Luize estava apressada para faculdade, ela estava correndo contra o tempo, nem se maquiar havia feito, apenas fez um coque e saiu as presas sem nem olha para trás.

-- Merda! Merda! -- Amaldiçoava enquanto corria para o ponto de ônibus

Ela então chega no último minuto, ofegante e com coração acelerado ela entra no ônibus e se senta no fundo.

Logo a mesma coloca seu fone de ouvido saindo do seu mundo e indo para outro lugar longe de seus problemas.

Alguns segundos se passam e lá estava seu olhos cor de mel analisando a vista do ônibus, a paisagem morta do lugar era algo tedioso, rico para muitos e pobre para outras, assim se descreveria um ótimo lugar para aposentados, ou até mesmo para se gravar um filme de terror clichê

Ao observar muito do que não devia o ônibus para, ao outro lado da velha rua, uma casa abandonada e uma figura esguia em seu quintal, sua pele era pálida , e vestia um longo e velho vestido roxo escuro e morto, o pano era rasgado porém impossível ver o lado de dentro, em sua mão uma foice velha, ao lado, algumas crianças jogando algo com uma bola, e então uma jovem mulher com um bebê de colo em mãos observando as crianças brincarem, Luize se ajeita sobre seu acento para olhar melhor. Apesar de tal cena perturbar sua mente, seus olhos traidores não a deixavam se desviar da cena, porém as coisas só pioram, a jovem mulher dos cabelos cacheados e loiros tenta atravessar a rua com o bebê sobre seus braços, mas o destino é cruel

Ao pisar sobre a faixa e andar alguns metros um carro em alta velocidade os atinge em cheio, retirando a cabeça de seu corpo e o fazendo voar sobre o vidro em que Luize se sentava e observava, a jovem grita com o susto fazendo todos ali a olhar assustados e curiosos

-- moça, está bem? -- uma senhora que sentava atrás pergunta a olhando

-- e-eu -- ela olha para o vidro novamente mas não havia mais nada, nem sangue ou qualquer outra coisa que havia ocorrido do "acidente" -- eu só dormi e... Tive um pesadelo

Sorri para a velha senhora.

Em pouco tempo, a jovem chega na frente de sua faculdade, Oxford Ryneton Pierre era uma das melhores faculdades de seu Estado, sendo assim um dos mais difíceis lugares de se ganhar uma bolsa de estudo, geralmente os mimadinhos acabam pagando absurdos para se candidatarem e estudarem lá.

-- Mas que merda!! -- esbravejava ela ao entrar na sala e se aproximar de sua mesa, assim a vendo vandalizada, rabiscada e cheia de cola branca respingando da mesa ao assento

Ao fundo risadas perversas e mal brilhantes eram vistas por Luize
Cléo, Janni, Rubia eram o trio bomba da universidade, sendo consideradas como narizinho empinado e fossa de última opção para os garotos

-- Não vai se sentar, Luize? -- Cléo, a Loira de cabelo liso e quebradiço a questionava com um tom irônico e orgulhoso, cheio de malícia e soberba

-- .... -- ela suspira, tal ato infantil não iria a desmotivar tão cedo -- isso é....

-- Meninas, vão não cresceram dês do fundamental?! Garotas de 19 anos não são idiotas á tal ponto!

Professor da ala de psiquiatria entrava sério e com seu ar sombrio de sempre, sua voz era ouvida pelos alunos que logo se assustam com tal

-- Por favor, não sou pai de vocês para ter que tomar conta de crianças que ainda praticam bullying, cresça como tal!

As risadinhas de hienas se calam, porém cochichos se levantam pela enorme sala

-- não se preocupe Luize, pode mudar de lugar se necessário, não estamos com tantos alunos hoje, fique a vontade

Redenção Profana: Vicio, desejo e seduçãoWhere stories live. Discover now