Always by your side-Tony Stark

Little Hope

Tony pov's

Apesar de todas as coisas que eu sabia que tinha que fazer,minha mente não pensava em nada além de Ânia.

Eu precisava salvá-la de onde quer estivesse.

Só Deus sabe o que aquele louco pode estar fazendo com ela.

Me encontrava tão distraído a caminho do bar onde a Sra.Davis estava que acabei esbarrando em alguém no caminho.

-Me desculpe,moça...- Falei educadamente enquanto pegava a carteira que ela deixou cair no chão.

Ela estava vestida um pouco formal demais para um bar, tinha cabelos curtos de tom escuro e algumas marcas no rosto.

-Obrigada- Disse quando lhe entreguei o objeto.-Gostei do relógio.

-Ah,edição limitada.-Falei com a mínima diversão.

-Deve ser mesmo- Respondeu calma-Boa noite para você.-Então ela se afastou e eu adentrei o bar.

O lugar estava lotado,possuía iluminação mínima e muito barulho.

Uma música tocava ao fundo.

Me aproximei da senhora loira numa das mesas perto da sinuca.

Ela parecia abatida e bebia sozinha.

-Sra.Davis,posso sentar?

A mulher ergueu o olhar impassível.

-É um país livre.

-Com certeza- Murmurei sentando de frente para ela.

-Tá legal,por onde quer começar?

-Eu sinto muito mesmo pela sua perda.-Fui sincero,deve ser terrível perder um filho,ainda mais daquele jeito-Quero saber o que acha que aconteceu.

-Olha,eu trouxe a porcaria do arquivo.-Mostrou a pasta e largou sobre a mesa-Pega aí,xô!Seja lá o que tiver aí,ele não queria se meter.

Arquivo Confidencial.

Interessante.

Ao abrir,vi alguns dados e fotografias.

-É claro que está esperando outra pessoa.-Percebi e a encarei-Ia encontrar alguém aqui?

-Ia.

Ao olhar o arquivo novamente,folheei as páginas até encontrar alguns nomes e fotos de identificação.

Fechei a pasta e encarei a mulher.

-Sra.Davis,seu filho não se matou.Posso garantir que ele não matou ninguém,foi usado.

-O que?-Ela expressou confusa.

-Como uma arma.

A Sra.Davis se inclinou sobre a mesa.

-Não foi você que me chamou aqui,não é!?-Sussurrou antes de surgir uma terceira pessoa que interrompeu a conversa,colocando um distintivo grosseiramente sobre a madeira.

Era a mesma mulher em quem esbarrei na entrada do bar.

-Não verdade,fui eu.

Sem qualquer tempo de reação,ela puxou meu braço para trás nas costas e bateu minha cabeça na mesa,me prendendo ali.

Vi algo que me chamou atenção bem próximo,sem hesitar em pegá-lo e guardar no casaco.

-Ei,o que está acontecendo aqui?-Perguntou um homem desconhecido.

-Ele está sendo preso.

Tive um dos pulsos algemado e meu corpo foi jogado no chão.

Grunhi com o impacto.