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_S/n cantarolava a música lenta que tocava pela terceira vez naquele bar, enquanto tomava um gole de sua cerveja. Após a garota dirigir por mais alguns minutos eles finalmente haviam chegado naquele pequeno bar. Ele não estava cheio, só havia alguns idosos jogando sinuca e alguns homens conversando sobre jogos de futebol._
-Como foi mesmo que de uma festa luxuosa nós viemos parar em um barzinho?_Toji questionou e então S/n explodiu em uma risada gostosa de se ouvir._
-Foi o destino._A garota deu ombros com enquanto ainda tinha um sorriso nos lábios._
_Toji encarou a mulher ao seu lado, ele não conseguia sequer imaginar o motivo dela ser solteira. S/n era uma mulher com um beleza perigosa de tão grande, a mesma tinha uma risada e um sorriso cativante, era engraçada, inteligente, determinada, forte e acima de tudo sincera._
_S/n era a pessoa mais sincera que o Fushiguro já conhecerá, amorena nunca sequer havia escondido uma verdade do moreno, mesmo que essa verdade os fizessem brigar por um bom tempo. Ele admirava isso nela, uma assassina que era sincera e acima de tudo humana._
_Era íncrivel como a garota conseguia sentir pena até da pessoa mais ruim do mundo, apesar dela não mostrar tal sentimento, ainda sim Toji conseguia vê-lo. Quando a morena instruiu aquela mulher a puxar o gatilho, por um momento um brilho de pesar passou pelo olhar da mesma, mas sumiu tão rapidamente como quando apareceu._
_Ele entendia como havia se apaixonado por ela, a pergunta era como não se apaixonar. O mesmo sabia que não havia sequer um dia que ele tivesse deixado de ama-la, ele a amou todos os dias, só que não percebia._
_E agora o mesmo se perguntava se ele sequer merecia estar ao seu lado, a resposta com certeza era não. Mas o seu sorriso parecia que embebedava mais do quê a cerveja que tomava, sua risada parecia contagiar o ambiente e enche-lo com uma alegria sobrenatural, era para ser ímpossivel uma pessoa ser tão cheia de vida como você, principalmente em um mundo como esse._
-Toji?_O moreno acordou de seus desvaneios ao sentir sua mão tocar sua bochecha._
-Sim?_O mesmo questionou sacudindo levemente a cabeça._
-Vamos?_S/n se levantou enquanto segurava duas sacolas._
-Ah, certo._Toji respondeu pagando o barmen._
_Os dois caminharam em um silêncio confortável até o carro. S/n se sentou no banco ao lado do motorista, a mesma não queria admitir mas seu braço doía um pouco, não se comparava a dor de ser torturada, então a mesma aguentava sem problemas._
