•capitulo 11

535 31 6
                                    

Amanda Alice

Acordei com a luz do sol batendo em minha cara, olhei para o lado e mirei a linda paisagem que aquele quarto tinha, sorri e agradeci a Deus por estar viva, olhei para o lado e vi Antônio sentado na cadeira em um sono profundo, sem perceber sorri ao ver o homem todo torto

-antônio? - sussurrei e vi ele abrindo o olho me mirando

-oi, é....eu acabei pegando no sono - ele falou se espreguiçando - precisa de algo? - ele levantou e veio a minha direção

-um pouco de água se não for encômodo - o homem apenas assentiu e foi até o bebedouro que tinha no canto do quarto e me trouxe um copo com água gelada - muito obrigada - lancei um sorriso e bebi

-voce está bem? Digo, você está melhor? - ele coçou a cabeça e eu dei uma risada

-ta tudo bem Antônio graças a você não aconteceu nada de pior, obrigada - encarei o mesmo que sorriu tímido

-eu vou entender se você quiser voltar ao Brasil - ele me encarou

-depois a gente conversa ok? - devolvi o copo em sua mão e ele apenas assentiu, indo em direção a um botão e o apertou, depois de uns 5 minutos a médica abriu a porta e me fitou sorrindo

-querida que bom que acordou, vamos ver se você melhorou - ela veio até mim e checou minha pressão e minha febre - em perfeito estado - ela abriu um sorriso - você vai ser liberada hoje a tarde, vou te passar uma pomada para os hematomas

-muito obrigada doutora - sorri e vi a médica se afastando e logo fechando a porta - Antônio? - encarei o mesmo que veio até mim - como você conseguiu dormir no hospital? Pelo que eu saiba só dorme em hospitais quem é parente - arqueei uma sombrancelha

-e-eu fiz um charme - sorriu e me encarou - eu vou arrumar suas coisas - eu dei uma risada quando vi o homem desajeitado

Antônio Carlos

passei a noite naquele hospital, naquele quarto frio,sem um casaco, sem coberta, sem uma cama, mas eu não consegui ficar bravo e eu não entendia muito, ficar perto da Amanda me tirava tirava todo meu ódio, todas as minhas tristeza, todas as minhas mágoas, eu realmente não entendia

Acordei com ela sussurrando meu nome, olhei para a mesma que me fitava sorrindo, me espreguicei, e fui buscar sua água e entreguei o copo descartável, encarei seu pescoço com a marca dos dedos de Cristian, como eu queria aquele homem morto, ela não estava disposta a falar sobre a volta dela para o Brasil então respeitei seu espaço e chamei a médica

A médica não demorou muito para aparecer, a mulher parecia feliz por ver que Amanda estava melhor, e eu agradeci por isso, ela checou Amanda e eu fiquei angustiado e com medo de ter algo a mais, mas felizmente ela foi liberada

-antônio? como você conseguiu dormir no hospital?... - ali mesmo meu coração disparou, como ia falar para ela que disse que era o namorado dela?

-e-eu fiz um charme, vou arrumar suas coisas - andei em passos largos e ouvi a risada de Amanda, que risada gostosa de se ouvir, eu sorri de costas para a mesma e continuei a arrumar as coisas

3 horas depois

A médica estava conversando com a Amanda sobre os cuidados que ela deveria tomar por conta dos hematomas, depois de uma breve conversa a médica liberou Amanda, a ajudei a descer da maca e fomos direto para o meu carro, abri a porta para a mesma que me agradeceu com a cabeça e fui para o banco do motorista

-a médica te passou a pomada - encarei a mesma que estava colocando o cinto

-sim - ela me encarou e tirou os cabelos da cara

DESTINYWhere stories live. Discover now