<00h:17>
Junto com os caminhões de bombeiros, chegaram três ambulâncias. O fogo estava se alastrando muito rápido pela parte de cima. Payne e os outros bombeiros teriam que ser rápidos para que o fogo não chegasse ao térreo, haviam muitas pessoas no prédio. Eles se dividiram em dois grupos, um ficaria encarregado de retirar as pessoas de dentro do local e o outro em apagar o fogo.
*
<01h:49>
– Niall. — Liam chamou o amigo assim que o viu. Niall era socorrista, trabalhava no mesmo hospital que Harry. Nesse exato momento estava liberando um homem que estava com uma queimadura de primeiro grau no braço. – Como estamos?
– Até agora nenhuma pessoa ferida gravemente. — Disse dando um sorriso ameno. O de olhos castanhos estava com uma feição preocupada. – Eles vão aparecer Lee. Você não precisa ficar preocupa- — Sua fala foi cortada por quatro estrondos e gritos. Liam e Niall foram ver o que tinha acontecido, e única coisa que viram foram pessoas correndo para fora do prédio, Payne deixou Horan para ir ver o que estava acontecendo. Havia uma grande neblina de poeira saindo dos dois elevadores.
– Will, que porra 'tá acontecendo?! — Liam perguntou a o colega de trabalho.
– Aparentemente houve uma explosão no subterrâneo. Não temos informações se haviam mais pessoas lá embaixo. — Payne arregala os olhos e sai do estabelecimento, ficando na entrada meio destruída do prédio à procura de Zayn ou Louis. Não os encontrando anda até uma das últimas pessoas que saíram dos elevadores.
– Com licença, eu... Eu sou o bombeiro Liam Payne. Eu queria saber se haviam mais pessoas lá embaixo? — Pergunta já sabendo a resposta, mas não querendo acreditar.
– Haviam sim algumas pessoas. — Disse depois de dar uma tosse seca.
– Sabe me responder quem, ou quantas mais ou menos? — O coração do bombeiro estava apertado. Ele sabia que poderia soar um pouco egoísta da sua parte querer que seu namorado esteja fora daquele prédio.
– Acho que de dez a vinte pessoas. Hãm... o Capitão Tomlinson o Tenente Malik, o marido do senhor Tomlinson... — Ela foi citando algumas pessoas que ela lembrava. Mas Liam parou de prestar atenção no momento em que o nome de seu amado foi dito.
– É suficiente, obrigado. — Payne diz aéreo, ele sai quando a mulher acena com a cabeça.
Cinzas, pessoas machucadas, ambulâncias chegando, um prédio com perigo de desabar em cima do amor da sua vida e seus amigos.
Liam foi até Niall avisar sobre a notícia. O bombeiro e o socorrista não sabiam que Harry estava lá embaixo também. Eles viram o anúncio de Ramirez, mas achavam que o enfermeiro havia ido para o programa de proteção a testemunha junto com a família.
– Payne, reunião! — O chefe dos bombeiros o chamou. – Liguei para o gabinete do prefeito, eles pretendem demolir o prédio ainda hoje para amenizar os estragos e prevenir desabamento descontrolado. – O acastanhado entrou em desespero, se demolissem o prédio seria impossível de retirar Zayn de lá de baixo.
– Não podem! Ainda há pessoas lá embaixo. — Suas narinas estavam dilatadas e seu coração disparado. – Me dê uma hora pra' pensar em algo Comandante, por favor. — Seu chefe concorda e liga novamente para o gabinete.
*
– Harry! — Grita Louis completamente preocupado. Após a explosão eles se perderam de vista.
As pessoas que sobraram estavam todas em um canto menos destruído do local, todas desesperadas querendo sair, a neblina de poeira ainda era presente porém menos densa, alguns dos sobreviventes estavam com dificuldade para respirar e outros com ferimentos leves para moderados. Malik tentava a todo custo ajudar e acalmar todos, entretanto escutou o amigo gritar a plenos pulmões o nome do marido.
Zayn anda até Tomlinson e coloca a mão no ombro dele e diz:
– Eu sei que você 'tá preocupado irmão, mas eu preciso da sua ajuda pra acalmar aquelas pessoas. Eu tenho certeza que ele está bem, Harry é inteligente e forte. — Zayn dizia olhando nos olhos do amigo.
Após a fala de Malik, Louis respira fundo e vai ajudar o amigo, pois há muita gente para apenas uma pessoa amparar.
Quando tudo estava bem na medida do possível, Louis chama Zayn para conversar:
– Eu vou ir procurar o Harry. — Fala decidido.
– Vou com você. — Responde Malik já indo buscar a sua arma. Mas Tomlinson o interrompeu.
– Preciso de você aqui, com eles. Ache um jeito de sair daqui. — Louis diz de forma autoritária.
– Você não pode ir sozinho Louis, pode ser perigoso eles já estão bem mais calmos conseguem se virar sozinhos. Além do mais o Johnson 'tá aí.
– A maioria deles são do TI, e o Johnson está ferido. Caso encerrado. Você fica! — Diz já irritado, o desaparecimento de Harry deixa ele a flor da pele.
– Okay, eu fico, mas toma cuidado e não faça nada na emoção. Isso normalmente termina em tragédia. — Em resposta Louis assente.
*
Com um copo de água fria o cacheado foi acordado, desnorteado olhou em volta e a única coisa que viu foi a escuridão. Sentiu seus ombros doloridos pela posição desconfortável de ter os braços para trás, os pulsos ardendo pela pressão da corda que o prendia, os tornozelos amarrados com tanta força que a circulação sanguínea de seus pés era quase nula, estavam tão gelados que doía. Ele tinha certeza que aquilo criaria hematomas.
– Vejamos bem o que temos aqui... se não é o maridinho do Capitão Tomlinson. Como você está se sentindo, querido? O ambiente está agradável pra' você? — Diz uma voz no escuro.
– Seu filha da puta, vai se fuder! — Diz Harry tentando se soltar, ocasionando mais dor, geme de dor.
O Tomlinson mais novo ouviu passos lentos indo até ele, uma mão puxou a venda molhada de lágrimas dos olhos do cacheado, e a única coisa que viu foi uma luz forte demorou um tempo até ele conseguir enxergar direito o homem que estava sentado a sua frente. Carlos Ramirez.
– Olá, não sei se Louis falou de mim para voc‐ — Sua fala foi cortada pelo cuspi que o cacheado lançou em seu rosto. O mais velho retirou um lenço de dentro do paletó e se limpou.
– Quer saber o que ele me disse? Ele me contou apenas o que era necessário, que você é um monstro nojento e desprezível. Você me dá ânsia de vômito ganha dinheiro a partir da venda de pessoas, a dor que está sentindo pela a morte do seu filho é apenas o gosto do seu próprio veneno. — Um soco foi desferido no rosto do enfermeiro. Carlos aperta fortemente as bochecha do Tomlinson fazendo a boca dele formar um biquinho.
– Nunca mais fale do meu filho, você está me entendendo? —Ramirez disse lento e ameaçador. Ele saiu, deixando Harry sozinho no local.
Harry soluça, as lágrimas não paravam de cair, estava com medo e a única coisa que ele queria agora, era está com Louis. O soco cortou a seu lábio deixando um gosto metálico na boca.
– Louis! — Harry grita diversas vezes, na esperança que seu amado ouvisse.
*
<03h:00>
– Liam, pensou em algo!? — Perguta o chefe dos bombeiros em meio ao caos.
– Pensei em algo, mas não sei se irá dar certo...
💃
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Protect You - l.s
FanfictionAntes tudo que Louis queria era prender um traficante, e agora a vida de seu amado depende disso. Será que Tomlinson conseguirá salvá-lo? +18 ⚠️ Tortura, sangue.... essas coisas.