Cap 16

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Acordei em um lugar diferente.

Era um quarto todo branco.

A cama e os lençóis eram brancos.

Eu estava vestida de branco.

Por um momento achei que estava num hospício.

Minha visão doeu assim que eu vi a luz.

Tentei me levantar mas alguém me parou e me deitou de volta.

- Opa, a enfermeira disse para não fazer esforço. - ouvi sua voz me trazia conforto.

- O que houve? - eu digo. Estou meio tonta.

- Eu te achei na rua depois uns homens baterem em você. Eu e os meninos ficamos preocupados, achamos que você tinha sido sequestrada.

- Desculpa... eu não deveria ter saído de casa tão tarde, mas vocês saíram de casa sem me avisar.

- Pensei que você dormiria a noite toda, no que tava pensando quando saiu? A gente deixou um bilhete na geladeira avisando.

- Eu não vi... quero ir pra casa.

- Vai ter que esperar, você está de repouso e parece que quebraram uma costela sua.

- Não quero ficar nesse hospital, quero ir pra casa. - me sentei na cama sentindo uma dor enorme na costela. Soltei um grito de dor.

- Está bem? - Tom me deitou de volta.

- Estou... está doendo muito.

- Tem que ficar aqui até se recuperar.

Ficamos em silêncio.

Até que os outros entraram no quarto preocupados.

- Iai? Ela tá bem? - Bill disse assim que entrou.

- Sim, só com a costela quebrada.

- Ah meu Deus, graças a Deus. - Bill diz me abraçando assim que me viu

- Aí... - senti uma leve dor.

- Desculpe...

- Tudo bem.

- Ficamos muito preocupados. - Bill disse.

- Eu sei, como me encontraram?

- Bem, nós chegamos em casa e vimos que você não estava lá. Então saímos procurando por você nas ruas. - Bill diz.

- E aí eu te encontrei numa rua totalmente escura e deserta caída no chão e toda machucada. - Tom explica.

- Sinto muito por você ter que ver aquela cena. - eu digo.

- Pelo menos você está bem. - Georg diz.

- Imagine o que sua família diria assim que a notícia se espalhasse nos jornais? - Bill pergunta.

- Não quero ter que pensar nisso. Sinto muito se eu fiz vocês passarem por isso.

- Está tudo bem agora, você está bem. - Bill diz.

- Obrigada pessoal, eu devo ser um fardo.

- Oh não diga isso, você nos ajuda.

- Com o que por exemplo? - pergunto irônica.

- Bom... - silêncio.

- Você nos dá vontade de arrumar a casa. - Georg quebra o silêncio.

- E também já ajudou nas tarefas domésticas. - Gustav completa.

- E ajudou a arrumar meu quarto. - Tom termina.

- Eu só não me sinto bem em retribuir desse jeito, dando trabalho.

- Ah por favor, para né. - Tom diz irônico.




Gente, eu tô sem tempo de escrever 😭 vô tentar atualizar mais

Destinos traçados - imagine Tom Kaulitz (Rescrevendo)Where stories live. Discover now