SENTIMENTOS AFLORADOS

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Apesar de Caetano tentar não mostrar, seu ego estava machucado. As pessoas o consideravam um homem bonito, apesar de ser verdade que ele tinha negligenciado sua aparência física nas últimas várias semanas. O olhar de Antony se direcionou para o corpo dele, e então de volta para o seu rosto. Antony encostou na maçaneta com a intenção de sair, antes de ir, ele concluiu a conversa com uma única frase.


Antony: Eu disse que você estava magro, não feio.


Quando ele saiu, Caetano esperou a banheira encher. Ele estava terminando de tirar as roupas enquanto as palavras de Antony ecoavam na sua cabeça.


Caetano: ( Antony Knox, um homem que não consegue dizer uma palavra gentil, me elogiando. )


Então ele percebeu que seu próximo aniversário chegaria em breve.


Caetano: ( Meu aniversário! É no mês que vêm! Não é surpresa que eu esqueci. Não tenho intenção de comemorar... )


Enquanto a água quente abraçava o corpo dele e o fazia se sentir relaxado, ele alcançou o sabonete líquido na borda da banheira. Caetano já sentiu o mesmo cheiro em Antony e era maravilhoso. Isso o fez querer usar isso no próprio corpo. Depois de alguns momentos, Caetano caiu no sono na banheira, mas a batida o acordou e o fez perceber que a água tinha esfriado.


Antony: Você está bem? Ou decidiu acabar com a própria vida se afogando na banheira?


A voz de Antony vinha do outro lado do banheiro.


Caetano: Oi, Antony! Por que você não entra e checa?

Antony: Não vou te dar esse prazer.

Caetano: O quê? Só para você saber, prefiro matar você do que eu mesmo.


Alguns minutos depois, com as toalhas dele em volta do corpo e cabeça, Caetano percebeu que suas roupas tinham sumido. É claro, ele não vestiria elas no mesmo estado encharcado. Ele gritou:


Caetano: ANTONY! ONDE ESTÃO AS MINHAS ROUPAS?

Antony: Eu coloquei elas para secar, tem algumas roupas minhas na porta.

Caetano: Ah...


O corpo dele instantaneamente reagiu ao pensamentos das roupas de Antony no corpo nu dele. Caetano vestiu a camiseta e calça dele, sem nada por baixo.


Caetano: Terminei, vou sair.


Caetano saiu do banheiro se sentindo um pouco envergonhado, apesar de não saber o por que se sentia assim.


Caetano: Aqui estou.

Antony: Você ficou bem nisso, tenho que admitir. A propósito, você finalmente ganhou algum peso. Tem que secar o seu cabelo agora mesmo.

Caetano: ( Ele nunca vai cansar de me dar ordens?! ) Pare de me dar ordens!


Caetano notou que estava bem quente dentro da sala de estar.


Antony: Não tenho um secador de cabelo já que eu não preciso, então vai ter que secar o seu cabelo no calor da lareira.


Isso deu a ele uma explicação do porquê ele acendeu um fogo tão grande. Caetano sentou no chão para secar o seu cabelo perto da lareira, apesar de estar olhando para o fogo, ele conseguia sentir Antony encarando seu rosto. Caetano sabia que ele obviamente gostava de cachos. Caetano estava passando seus dedos pelo seu cabelo para ajudá-lo a secar.


Caetano: Ainda está chovendo, certo?

Antony: Sim, e parece que não vai parar tão cedo.

Caetano: Ah, merda.

Antony: Vou tomar um banho.

Caetano: Você vai demorar?

Antony: Hum... Sim, vou demorar.


Os olhos dele continuaram fixados no rosto de Caetano por mais um tempo, então ele despareceu no corredor.


Caetano: ( Cara doido! )


Ele olhou em volta do cômodo e seus olhos caíram em algo que ele não estava esperando ver.


Caetano: ( Droga! Droga! Logo hoje eu resolvi usar uma calcinha?! Ah, meu Deus! Ele não só viu, mas tocou nela também! )


As bochechas dele ficaram vermelhas com esse pensamento.


Caetano: ( Não, Caetano, por favor, impeça esses pensamentos! )


Então ele ouviu sons vindo do banheiro, o som da água correndo misturado com suspiros altos.

Caetano: ( Meu Deus, o que é isso?! )


O som continuou, e logo não havia dúvida. Ele agarrou a camiseta dele, puxando-a para baixo, tendo em mente que a alguma distância havia um homem nu se masturbando no banheiro.

Continua...

O toque da Besta (Romance Gay +18)Onde histórias criam vida. Descubra agora