Miles | Princípios

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Sempre tive uma tal restrição quando o assunto se encaixava em minhas alunas. Nunca pus os meus olhos em uma e tinha certeza que se um dia chegasse a colocá-los eu derrubaria o mundo para tirá-los, até mesmo me transferiria de escola.

"Princípio."

Sempre abominei e achei patético a quantidade de jovens garotas que se jogavam para seu orientador, sem pudor algum, sem timidez ou restrições. Agiam como cadelas famintas sem passar por suas mentes o fato de que eu era seu professor, como se fosse seu pai literalmente, que sou mais velho e extremamente mais vivido, não passava em suas mentes o fato de que isso era completamente enojável.

Mas Stassie está virando minha cabeça para baixo sem pedir a minha permissão porra! Irei arregaçá-la por isso.

Stassie era a minha aluna nota dez quando a mesma estava no nono ano, uma menina de ouro e completamente fácil de lidar, ela participou da primeira sala em que foi concedido a mim a oportunidade de dar aula, eu a adorava, mas a adoração que eu obtinha por ela naquela época não se iguá-la nem um pouco com a que eu tenho agora.

A morena foi para o ensino médio e eu prossegui a dar aulas no nível fundamental, mas após dois anos eu evoluí e fui transferido para orientar salas do segundo a terceiro ano do ensino médio, e tive a maltida oportunidade de cair logo no bendito terceiro ano em que se encontrava Stassie. Fiquei maluco quando a vi novamente. Stassie sempre foi absurdamente linda, mas agora estava esbanjando um rosto angelical e um corpo que não é de Deus. A calça Jeans apertada marca perfeitamente suas coxas deliciosas, a blusa uniformizada de botão se colava mais na área de seus peitos deixando claro o quão grandes eles eram, seu sorriso amigável se encaixava perfeitamente em seu rosto delicado fazendo conjunto a seus olhos cristalinos.

Me senti horrível por desejá-la, me senti péssimo por ter sentido vontade de substituír em seus lábios o sorriso simpático que desejava informar um "Seja bem-vindo professor, que bom te reencontrar!" por um morder de lábios pervertidos enquanto eu lambuzava seus seios. Toda miserável vez que ela vinha a frente para apresentar trabalhos bem ao meu lado e a vista de todos os seus colegas com toda aquela inteligência que a mesma obtinha me dava uma visão melhor de seu corpo, me dava uma audição melhor da sua delicada voz, me dava uma passagem melhor para inúmeras fantasias serem criadas em meio ao seu tão dedicado trabalho, as vezes eu me perdia tanto em pensamentos que cambaleava nos assuntos ditos após sua fala, pois eu não prestei atenção em algum sequer enquanto a admirava.

Sinto vontade de matá-la por me fazer se sentir tão impotente contra o meu desejo.

Eu com certeza poderia está melhor se decaísse em ilusões. Se o pensamente de que ela não me via de outra forma e que nunca me concederia reciprocidade me invadisse, eu estaria melhor, mas a merda é essa, isto não é uma verdade. Observo bem como suas íris azuis fogem das minhas com rapidez enquanto estou a encarando, como sua respiração desregula quando eu me direciono a sua carteira para lhe ensinar algum conteúdo, como seu olhar desvia para meus lábios quando estou por perto e o fato de que se o sinal não tivesse disparado em nossos ouvidos no exato momento em quê seus lábios iriam grudar nos meus naquele corredor após nos esbarrarmos, ela teria me beijado, ela teria colado a boca avermelhada na minha sem interrupções. Naquele momento eu não sei se senti alívio por ter meu princípio mantido a salvo ou uma vontade avassaladora de quebrar o maldito sistema escolar por me fazer perder a oportunidade de finalmente provar seu gosto.

De certa forma me sentia desesperado por não poder beijá-la, me sentia desesperado por não poder sentir seus lábios em meu pescoço, me sentia desesperado por ainda não ter confiscado o que estava abaixo de seu surtiã. Eu iria apertar a região pálida de seus seios com tanto gosto que as marcas de minhas mãos iriam se dispuser a minha vista, eu iria chupar aquela região com voracidade para matar meu desejo enquanto ela rebola com força em meu pau duro para logo depois eu ter livre acesso para meter com tudo em sua... ah, merda.

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