Glenn Rhee?

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"I've got my eye on you."
say yes to heaven - lana del rey

"say yes to heaven - lana del rey

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𝐀𝐎 𝐂𝐇𝐄𝐆𝐀𝐑𝐄𝐌 𝐄𝐌 𝐀𝐋𝐄𝐗𝐀𝐍𝐃𝐑𝐈𝐀, Carl aproximou-se do portão e pediu que abrissem para permitir sua entrada junto com Naksu. As pessoas que estavam responsáveis pela guarda, quando avistaram Naksu, uma estranha desconhecida na comunidade, olharam confusas e hesitantes. No entanto, após algumas trocas de palavras e uma breve confirmação de Carl sobre a confiança em Naksu, decidiram abrir o portão para eles.

Assim que adentraram, Carl conduziu Naksu pelos arredores, mostrando-lhe os diferentes pontos de interesse em Alexandria. Pelas ruas tranquilas, passaram por moradias improvisadas, construídas em meio ao caos do apocalipse zumbi. Naksu sentia-se maravilhada diante daquele oásis de relativa paz em meio a um mundo devastado.

Conforme continuavam a explorar, Carl fez questão de apresentar algumas pessoas da comunidade a Naksu. Ele os apresentou a Rosita, uma mulher forte e corajosa que se tornara uma espécie de líder, sempre disposta a assumir tarefas importantes. Mostrou Daryl, um homem sério e forte. Também mostrou Enid, uma jovem rebelde e destemida, cuja determinação inspirava aqueles ao seu redor. E por último, mostrou Rick, que parecia estar desconfiado dela por ser alguém novo na comunidade.

À medida que Naksu conhecia as pessoas, percebia a diversidade e complexidade existente naquela comunidade. Cada pessoa tinha uma história e um papel a desempenhar em meio às adversidades do mundo pós-apocalíptico.

Enquanto eram apresentados aos membros de Alexandria, Carl e Naksu faziam uma pausa ocasionalmente para conversar e trocar informações sobre suas experiências na estrada. A confiança mútua entre os dois crescia gradualmente.

- Ainda têm mais pessoas 'pra te apresentar e mais coisas 'pra te mostrar, mas ainda estão chegando. - Carl menciona.

- Como assim? Ainda vão vir mais pessoas? - Naksu pergunta repentinamente olhando com uma expressão curiosa para Carl.

- Bem, algumas pessoas saíram para encontrar suprimentos. - ele fez uma pausa. - Glenn, Michonne, Tara...

Naksu sentiu seu mundo pausar, até mesmo sua respiração após escutar o nome de seu irmão que aparentemente estaria morto. Ela olhou rapidamente para Carl com o semblante de assustada.

- Espera. - a garota disse fazendo Carl a olhar confuso. - Você disse "Glenn"? - perguntou, ainda não tendo certeza se escutou certo.

- Sim. - ele confirmou.

O garoto balançou a cabeça em positivo ainda olhando para ela. Naksu não disse nada e não fez nada. Ela apenas ficou parada tentando raciocinar.

Claro que aquilo poderia ser apenas uma coincidência, então ela optou por não dizer nada sobre.

- Olha, eu vou ver se meu pai precisa de ajuda em algo, ok? Se precisar de algo, é só me procurar! - Carl falou dando três tapinhas nas costas dela.

Naksu acenou com a cabeça e o garoto foi, ela olhou para os lados procurando algo para fazer. Ela viu um homem alto e cabeludinho com uma besta, ela já havia falado com ele, mas não lembra o nome dele. A garota decidiu se aproximar do mesmo.

- Ei, cabeludo. - ela falou em um tom alto chamando a atenção dele. - Qual é o seu nome mesmo?

O homem apenas a ignorou, mas ela tinha certeza de que ele havia dado um sorriso sarcástico.

- Você 'tá aqui há muito tempo? Tem quantos anos? - ela fez uma pausa. - Sabe usar essa besta?

Ele a olhou e deu uma tragada em seu cigarro, ainda olhando para ela, ele disse:

- Vá fazer perguntas na escola.

A garota que estava olhando ao redor, riu após escutar o comentário do mais velho e olhou para ele.

- Fui expulsa, botei fogo nela. - ela respondeu, sorrindo de forma sarcástica para ele. - Lembrei, seu nome é Daryl, não é? Você é bem bonito, se eu fosse mais velha eu me casaria contigo.

Ele a olhou novamente com uma de suas sobrancelhas levantadas e se virou indo em direção à outro lugar. Ela apenas o observou e riu, quando ela abriu a boca para falar algo, um som inesperado quebrou o silêncio do ambiente: o barulho agudo do portão se abrindo.

Imediatamente, seus olhos se voltaram na direção do ruído, e ela se aproximou alguns passos, os olhos fixos no movimento na entrada. Curiosa, ela observava com atenção as pessoas que adentravam o local, tentando identificar os rostos.

De repente, uma das figuras que surgiram no portão capturou sua atenção de uma forma peculiar. Uma sensação vaga de familiaridade se misturou à confusão em sua mente, deixando-a intrigada e ansiosa. Sem pensar duas vezes, ela avançou mais alguns passos, aproximando-se da tumultuada.

Quanto mais próximo ela ficava, mais nítida se tornava a imagem da pessoa misteriosa.

E foi nesse instante que tudo se encaixou. A ficha caiu e a compreensão enfim se estabeleceu. Seu coração deu um salto enquanto a surpresa se transformava em pura felicidade. Era ele, seu irmão que ela achava estar morto, Glenn Rhee.

Naksu nunca havia corrido tanto em sua vida como naquele momento. Seu corpo se movia em uma velocidade louca, guiado pelo mais puro instinto de amor fraternal. Cada passo era impulsionado pela urgência de chegar até ele, abraçá-lo e sentir sua presença viva mais uma vez.

Finalmente, quando se encontraram, ela o envolveu com seus braços, envolvendo-o no mais apertado dos abraços. A força do abraço era quase desesperada, como se quisesse assegurar que ele realmente estava ali, vivo e salvo. As lágrimas escorriam livremente pelo rosto dela agora, um misto de alívio, alegria e emoções tão intensas que pareciam não caber no peito.

Glenn assustado olhou para Naksu tentando raciocinar, quando percebeu que era sua irmã, ele retribuiu o abraço e sorriu. Naksu soluçando de chorar, seu alguns tapinhas em seu irmão.

- Eu achei que você estava morto, seu idiota! - a garota o abraçava mais forte ainda.

- Eu também... - ele fez uma pausa, ainda surpreso pelo o que aconteceu. - Também achei que havia te perdido.

Depois de alguns segundos, ela se afastou dele. Limpando com a própria mão seu rosto molhado. Mesmo que ainda não estivesse mais caindo lágrima, ela ainda estava soluçando.

- Você cresceu tanto, maninha! - ele sorriu, dando um pequeno cafuné no topo da cabeça da mesma.

Ela sorriu e limpou mais uma vez seu rosto.

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𝐌𝐲 𝐒𝐭𝐫𝐚𝐧𝐠𝐞𝐫 𝐆𝐢𝐫𝐥 | Carl Grimes.Where stories live. Discover now