𝐅𝐈𝐑𝐄 & 𝐒𝐇𝐀𝐃𝐎𝐖, shikamaru nara.

CAPÍTULO XXIII

S/N's

Meu Deus. Eu estou namorando.

Eu estou namorando com meu primeiro amor e meu amor na infância. Puta merda, sou muito sortuda.

Eu estou namorando com o Shikamaru Insuportável Nara.

Acordo com beijinhos no meu rosto. Dou um sorriso.

— Bom dia, engraçadinha. — Ele ajeita uns fios de cabelo do seu cabelo solto — Dormiu bem?

— Dormi sim, Nara.

Falo Nada no intuito de fazer uma piadinha. Quero ver sua reação.

— Hã? Quem é Nara? — Olha para trás, como se eu tivesse falando com outra pessoa e ele a procurasse.

Dou uma gargalhada. Ele sorri e me da um beijinho na bochecha, suave e calmo.

— Eu dormi muito bem, Shika. Eu amo dormir com você. É quentinho.

Ele sorri para mim. Me puxa para seu colo e mais perto. Começa a fazer carinho com o polegar na minha bochecha.

— O que temos que fazer hoje, Shika? — Pergunto. Ele pensa um pouco e coçando a nuca, me responde.

— Takeshita disse que hoje Kinarashi e Evangeline vão se reunir e vão visitar algum tipo de senhor Feudal na parte da noite para conseguir assinaturas.

— Ele sabe onde é?

— Sabe. Vai nos falar hoje. Por precaução, vai vir aqui daqui a pouco. Vamos tomar banho e esperar ele.

Concordo com Shika. Me levanto. Minha nudez reluz na luz do sol, mas acho que não estou mais envergonhada. Gosto de como Shikamaru me olha quando estou nua.

Sempre aqueles olhos, estreitos, visualizando todos os detalhes. Me olham tão firmes, que um arrepio percorre todo o meu corpo.

— Você só vai ficar aí me secando? Não vai vir comigo?

— Pensei que não fosse chamar, engraçadinha.

...

Eu e Shikamaru olhamos em choque para Takeshita. O que ele acabou de falar nos tirou alguns anos de vida.

— Repete. — Peço — Acho que eu não entendi direito?

— Eles querem encurtar o tempo. Vão conseguir as três assinaturas que precisam, dos Senhores Feudais, hoje. Os três estarão no mesmo local. E eles estão sendo enganados, eu tenho certeza. O senhor do país do Fogo tem que assinar. Ele não faria isso com a própria nação.

Mordo a tampa do dedão. Minhas mãos suam, assim como quando fui convocada a essa missão.

— Puta que pariu, que merda de buceta desgraçada, caralho filho da puta, que bosta! — Falo alto, tampando a boca quando vejo o choque nos dois homens.

Takeshita da uma gargalhada. Descontrai um pouco, mas ainda estou maluca de medo.

Me remexo tão impaciente no ambiente, que a foto da minha mãe cai do meu bolso. Takeshita é mais rápido e a pega primeiro.

— Nossa, quem é?

— Sou eu e minha mãe. — Respondo com um sorriso — Essa sou eu, com os olhos fechados. Minha mãe, com esse olhão azul dela.

Takeshita me olha, sorri e me devolve a foto.

— Muito bonita.

— Sim, ela sempre foi. Ela era linda.

Ele me olha triste.

— Ela...

— Não, ela não está mais entre nós. — Respondo, cabisbaixa. Ele também fica — Mas eu sempre vou amar ela.